SEGUNDA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2011
Psicologia na gravidez na adolêscencia
A actual geração amadurece o seu corpo mais rapidamente em relação às gerações passadas.
Daí surgiu o binómio: “corpo maduro, mente confusa e imatura”.
A sociedade considera a adolescente grávida como perdida, muitas vezes a família expulsa-a de casa.
Esse factor leva o adolescente a iniciar mais cedo relações sexuais, e a consequência é a gravidez.
O maior problema ocorre quando a adolescente fica grávida antes dos 16 anos, pois é considerada de alto risco, uma vez que não apresenta maturidade suficiente, ou seja, o útero ainda não está suficientemente desenvolvido para ter relações sexuais.
As adolescentes quando grávidas quase nunca procuram um médico, procuram esconder a gravidez ignorando seu estado fisiológico para não entrarem em conflito com a família. A sociedade considera a adolescente grávida como perdida, muitas vezes a família expulsa-a de casa.
As adolescentes na maior parte das vezes sentem-se rejeitadas na escola, e no ambiente social, achando que a única solução é o aborto.
No início da gravidez, muitas vezes o feto não é sentido como dotado de vida, mas como um problema. Quando alguém sugere um aborto, só então ela vai sentir que o feto tem vida, e passa a ter uma diminuição da auto-estima, rejeição de si mesma, alternada com a aceitação do feto como um filho.
É necessário o suporte emocional, educativo e orientativo, para que a jovem afastada pela sociedade, pela família e pelo parceiro, não entre em depressão. Uma adolescente, em exceção, poderá ter orgulho de ser mãe solteira, desafiando a sociedade, outra, rejeitar o feto.
Cabe a cada um de nós, na medida do possível, orientar-mos as adolescentes de forma a diminuir a gravidez na adolescência.
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