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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

EUROPA: DEFENDER A VIDA DESDE A CONCEPÇÃO

Meeting de Rimini lança apelo à mobilização continental
RIMINI, terça-feira, 13 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Uma petição europeia para que todas as meninas e meninos concebidos tenham o direito de nascer reuniu um milhão de assinaturas, para convencer a Comissão Europeia a emitir um ato jurídico que garanta a vida desde a concepção.
Uma mobilização europeia, que seria a primeira de democracia direta, foi pedida no Meeting de Rimini pelo honorável Carlo Casini, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu.
No transcurso da apresentação de dois livros – “Sim à vida. História e perspectivas do Movimento pela Vida” e “Não histórias, mas histórias verdadeiras. Vidas na encruzilhada” –, que se realizou no evento, no dia 21 de agosto, Casini anunciou que, durante os próximos meses, milhões de cidadãos europeus pediriam que se acrescentasse à Carta Europeia de Direitos Fundamentais o reconhecimento da concepção como início do direito à vida.
O presidente do Movimento pela Vida explicou que “esta grande iniciativa é possível pelo Tratado de Lisboa, que prevê que, a partir de abril de 2012, pelo menos um milhão de cidadãos europeus possam pedir à Comissão Europeia um ato jurídico”.
“O procedimento – explicou – é muito mais vinculante que o das petições italianas: a Comissão, de fato, deve obrigatoriamente dar uma resposta aos que realizam a proposta e estes terão a oportunidade de explicar adequadamente suas razões diante das instituições.”
Assim, a primeira petição europeia será apresentada pelos Movimentos Pró-Vida de toda a Europa.
Recordando a invocação do Beato João Paulo II – “O primeiro desafio é o da vida” –, Casini afirmou que “é necessária uma grande mobilização das consciências para vencer a resignação e a aceitação passiva frente às agressões contra a vida”.
“Trata-se de levar ao seu término e perfeição – acrescentou – o movimento histórico que, em nome da igualdade e da dignidade humana, libertou os escravos, promoveu as pessoas negras, exigiu igual oportunidade para as mulheres e proclamou os direitos humanos.”
“Trata-se de oferecer à Europa a energia de uma verdadeira renovação civil e moral”, porque, “em sua origem, sobretudo no pensamento dos seus 'pais fundadores', a União não tinha de ser somente uma união econômico-monetária, um mercado único que optimizasse as economias no âmbito individual”.
“Ainda hoje – concluiu –, a ideia de uma Europa ancorada no respeito e na promoção da dignidade humana, dos direitos do homem, da igualdade, está muito presente no direito primário da União e em numerosos atos das instituições.”
A mobilização pedida por Carlo Casini e pelos movimentos pró-vida europeus assume um significado particularmente relevante, considerando a situação de colapso demográfico e de pirâmide invertida entre os jovens e os idosos na Europa.
Para o crescimento e a difusão do Evangelho para a vida, o Movimento Pró-Vida organizou uma série de encontros no mesmo local do Meeting de Rimini.

MAIS DE UM MILHÃO DE BEBÊS DO SEXO FEMININO SÃO ABORTADOS POR ANO


MADRI - Uma pesquisa elaborada pelo Banco Mundial mostrou que a cada ano são praticados 1,5 milhão de abortos seletivos de meninas, enquanto outro meio milhão de mulheres menores de cinco anos morrem vítimas de discriminação em suas próprias casas, onde recebem tratamento diferente dos irmãos homens.
O feticídio feminino acontece sobretudo na China, Índia e Coreia do Sul, países em que há mais de uma década foi proibido o uso de ultra-som para detectar o sexo do feto. Apesar disso, aumentou em mais de 1 milhão o feticídio feminino na China em 2008. Na Índia, houve um decréscimo, mas o relatório ressalta que os assassinatos seletivos, antes restritos ao norte do país, agora são realizados também no centro e no sul.
O dado mais alarmante, porém, corresponde à região da Europa e Ásia Central - mais especificamente os Bálcãs ocidentais e as repúblicas caucasianas -, não por seu número, que continua sendo baixo, mas porque a cifra duplicou, passando de 7 mil em 1990 a 14 mil em 2008.
Especialistas atribuem a barbárie à "combinação da forte preferência por filhos homens com a diminuição da natalidade e à expansão das tecnologias que permitem aos pais conhecerem o sexo de seus filhos antes de seu nascimento".
No total, o estudo considera que a cada ano se perdem cerca de quatro milhões de mulheres, porque também há um número alto delas - quase 1,5 milhão - que morrem durante a idade reprodutiva, entre 15 e 49 anos. Primeiro, porque ainda há uma alta mortalidade materna na África subsaariana e em algumas partes da Ásia. No Afeganistão, Chade, Guiné-Bissau, Libéria, Malí, Níger, Serra Leoa e Somália, ao menos 25 mulheres morrem por complicações na gravidez ou no parto, e um número ainda maior sofre de diversas doenças em consequência dos partos.
O levantamento, por outro lado, também revela importantes avanços alcançados na igualdade de gênero no último meio século, o que em escala global permitiu à mulher ser mais longeva que o homem em todas as regiões do planeta. Em 2007, a esperança média de vida da mulher era de 71 anos frente aos 67 anos do homem. Em alguns países a esperança de vida feminina chegou a aumentar em 25 anos, em parte devido à redução da natalidade.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/09/21/mais-de-um-milhao-de-bebes-do-sexo-feminino-sao-abortados-por-ano-revela-relatorio-do-banco-mundial-925410702.asp#ixzz1ZVEfhEUZ 
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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pílula do Dia Seguinte Causa AVC em Jovem Espanhola


Farmacêuticos se negam a vender pílula do dia seguinte
depois que jovem sofreu AVC ao ingeri-la

JAÉN (Espanha), segunda-feira, 19 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Após a divulgação, na mídia, do caso de uma jovem que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) depois de ingerir uma pílula do dia seguinte, farmacêuticos espanhóis exigiram medidas para amparar sua objeção a vender este medicamento.
A presidente da Asociación para la Defensa del Derecho a la Objeción de Conciencia (ANDOC), a farmacêutica comunitária María Dolores Gómez Armenteros, escreveu aos presidentes dos Colégios de Farmacêuticos pedindo-lhes apoio.
Na carta, datada de ontem, a ANDOC recorda aos Colégios de Farmacêuticos “a irresponsabilidade da distribuição da pílula abortiva de emergência”.
“Cabe imaginar que os efeitos negativos da política sanitária sobre a questão serão sentidos cada vez mais no futuro, já que se calcula que mais de 30% das consumidoras são menores de idade” afirma Armenteros.

Risco
A Unidade de Neurologia do Hospital La Paz, de Madri, alertou que a pílula do dia seguinte pode provocar infartos cerebrais, depois de atender uma jovem de 23 anos que sofreu um AVC horas depois de consumir o medicamento.
“Infelizmente, esse tipo de incidente não acontece pela primeira vez, como explicou o próprio chefe do departamento do hospital que atendeu a paciente”, destaca a presidente da ANDOC.
Armenteros recorda que um informe emitido em 7 de outubro de 2010 pela Agencia Española de Medicamentos y Productos Sanitarios reconhece este risco de acidentes tromboembólicos por consumo da pílula do dia seguinte.

Irregularidades
Diversas entidades profissionais, que recolhem o sentir de mais de 4 mil farmacêuticos espanhóis, denunciaram várias vezes perante o Ministério, o Conselho Geral de Colégios e Comunidades Autônomas, a propaganda oficial enganosa da pílula do dia seguinte.
Também denunciaram como se ordenou na Espanha a distribuição da pílula sem o preceptivo informe da Agência Espanhola do Medicamento, que se produziu muito depois da ordem.
A ANDOC lamenta que suas denúncias, sempre apoiadas em razões sanitárias, “tenham sido recebidas, em geral, com pouco interesse, quando não com manifesto desdém pelas administrações autônomas com responsabilidades no assunto”.
Desde que, em setembro de 2009, começou a venda em farmácias, sem receita e sem limite de idade, foram recolhidas numerosas denúncias e queixas de farmacêuticos.
As reclamações pela ausência de controle médico, a venda a menores, a solicitação da pílula por parte de homens e as respostas agressivas com ameaças de denúncia são habituais.
“Nestas condições – adverte a associação –, o farmacêutico, que deve ser um profissional do medicamento, dificilmente pode exercer essa função sem arriscar-se a denúncias ou a situações desagradáveis.”
O recente caso de AVC levou também a Asociación Estatal de Abogados Cristianos (AEAC) a pedir que se investigue as ministras Trinidad Jiménez e Bibiana Aído por negligência.
A AEAC considera que a aprovação da distribuição da pílula do dia seguinte sem receita médica foi realizada sem considerar os graves riscos dos fármacos Postinor y Norlevo para a saúde.
As ministras – advertiu a associação – ignoraram a ampla literatura médica que adverte sobre os riscos de tromboembolismo e AVC próprios desse tipo de fármacos, há 30 anos.

domingo, 18 de setembro de 2011

REINO UNIDO NÃO MUDA REGRAS DAS CONSULTAS PRÉ-ABORTO

E estudo aponta que aborto afeta saúde mental das mulheres

Por Paul De Maeyer
ROMA, domingo, 18 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – Com maioria de 368 votos contra 118, a Câmara dos Comuns do Parlamento de Londres rejeitou em 7 de setembro uma emenda àHealth and Social Care Bill 2011, que pretendia garantir às mulheres dispostas ao aborto um “aconselhamento” independente. A iniciativa, se aprovada, teria sido um pequeno passo na defesa da vida não nascida.
O objetivo da iniciativa era mudar o procedimento das consultas pré-aborto, garantindo às mulheres um serviço “independente” de aconselhamento, não vinculado às estruturas interessadas economicamente em promover a interrupção da gravidez. Segundo a BBC (3 de setembro), as atuais normas determinam que as mulheres que querem abortar devem ter autorização de dois médicos, o que pode ser conseguido através do Serviço Nacional de Saúde (NHS) ou por meio de uma organização privada conveniada com o NHS, como o British Pregnancy Advisory Service (BPAS) e a Marie Stopes International (MSI).
A emenda, proposta pela deputada e ex-enfermeira Nadine Dorries, que combate as elevadas quantidades de abortos no reino, pretendia excluir do procedimento de consulta as grandes agências. Segundo Dorries, tanto o BPAS como a Marie Stopes são parciais no “aconselhamento”: recebem dezenas de milhões de libras esterlinas do NHS todos os anos pelas interrupções de gravidezes realizadas. “Eles têm interesse consolidado em manter o atual índice de abortos”, escreveu a deputada no Daily Mail (31 de agosto). “É impossível confiar numa consulta realmente independente com eles”.
Um novo estudo, baseado em dados de 877.181 mulheres, das quais 163.831 abortaram, mostra o quanto é importante uma consulta adequada para as mulheres que pretendem abortar. Segundo pesquisa publicada no British Journal of Psychiatry e realizada pela norte-americana Priscilla Coleman, da Bowling Green State University (Ohio), o risco de problemas de saúde mental é quase o dobro nas mulheres que abortaram. Além disso, 10% dos distúrbios mentais de mulheres têm origem num aborto. Calcula-se que o aborto aumenta em 34% o risco de ansiedade, em 37% o de depressão, em 110% o de alcoolismo e em 220% o da dependência de maconha. O aborto ainda aumenta em 155% o risco de suicídio (LifeSiteNews.com, 1º de setembro).
O BPAS rejeitou a acusação de ser parte interessada, embora só uma quinta parte das mulheres que se dirigem a essa agência privada decide continuar a gravidez. Em seu informe de 2010 para os British Charity Commissioners, o BPAS declarou que “a nossa principal prioridade do próximo ano é aumentar o nosso negócio” (The Irish Times, 3 de setembro).
Também no Daily Mail de 31 de agosto, a deputada escreveu que se opõe “com veemência aos abusos que se difundiram lentamente no sistema atual, em que o aborto por demanda tornou-se uma realidade”. E os abusos existem, como confirmam os dados publicados neste ano pelo Departamento de Saúde depois de uma batalha legal vencida no Tribunal Supremo pela associação ProLife Alliance, que pedia a divulgação dos arquivos do departamento. Publicados pelo Daily Mail (5 de julio), os dados revelam, por exemplo, que num total de 189.574 abortos, foram eliminados na Inglaterra e em Gales em 2010 um total de 2.290 fetos apenas por apresentarem algum defeito genético ou disfunção, e que 147 desses abortos foram feitos depois do limite legal da 24ª semana de gravidez. Dos abortos terapêuticos, 482 se deveram a síndrome de Down e 7 à presença de lábio leporino e palato fendido, um defeito curável cirurgicamente. Em 2010, houve ainda 3.718 abortos em menores de 16 anos.
Três membros do governo votaram a favor da emenda: o ministro de Trabalho e Previdência, Ian Duncan Smith, seu colega da Defesa, Liam Fox, e o ministro para a Irlanda do Norte, Owen Patterson. Mas o “não” por parte do executivo contribuiu para a reprovação da proposta. O primeiro-ministro conservador, David Cameron, inicialmente partidário da emenda, mudou de postura “para salvar a estabilidade da coalizão” com os liberal-democratas (LDP) de Nick Clegg (The Daily Mail, 4 de setembro).
A mudança de Cameron provocou grande descontentamento nas filas conservadoras, que o acusam de “covarde” e de ceder em muitos assuntos às pressões de seu vice, Nick Clegg. “Você não acha que já está na hora de dizer ao vice quem é o chefe?”, perguntou Dorries a Cameron no dia da votação na Câmara (The Financial Times, 7 de setembro).
Emblemática foi a ação da ministra da Saúde, Anne Milton. Embora a titular do departamento tenha prometido uma consulta sobre o tema, acabou optando por algo “sem precedentes” (The Guardian, 2 de setembro): mandou um e-mail a todos os membros do Parlamento explicando a postura contrária do governo. “Quanto a impedir que os serviços abortistas ofereçam consultoria, não estamos de acordo com a emenda. Se nos obrigarem a votar, meus colegas do ministério da Saúde e eu votaremos contra”, escreveu Milton. “Isto porque as emendas excluem os serviços abortistas existentes da oferta de aconselhamento”.
A acolhida da emenda por parte dos movimentos pró-vida foi definida como “tíbia” pelo Catholic Herald (7 de setembro). A Society for the Protection of Unborn Children (SPUC) tinha anunciado que não podia apoiar a iniciativa porque não havia provas de sua eficácia. O texto da emenda não convenceu tampouco Olivia Darby, da ProLife Alliance, que declarou esperar mais da consulta anunciada pela ministra da Saúde.
Para Damian Thompson, a rejeição da emenda põe à prova os limites dos movimentos pró-vida. “Ainda que haja muitos mais deputados pró-vida no Parlamento que há alguns anos, os opositores ao aborto não conseguem se unir mudando a lei para que enfrente os escândalos dos abortos tardios no Reino Unido”, observou no Daily Telegraph (7 de setembro). Segundo o autor, isso não causa nenhuma surpresa: as duas organizações pró-vida mais importantes do país não se falam (ou quase) e não têm a mínima ideia de relações públicas.
Para Cristina Odone – Telegraph (3 de setembro) –, Dorries pecou por ingenuidade, pensando que podia passar desapercebida com sua iniciativa. Mas o debate não terminou. Graças ao progresso científico e tecnológico, sobretudo no campo das ecografias pré-natais, as pessoas entenderam que o mantra dos “pro-choice”, segundo o qual o feto é só uma massa gelatinosa, está superado. “Nadine Dorries ter perdido a batalha, mas os pro-choice irredutíveis estão perdendo a guerra”, conclui Odone.
Finalmente permanece a impressão de que Dorries fez pouco para assegurar o apoio dos grupos pró-vida. Não só sua emenda tinha falhas, mas a própria deputada se converteu num obstáculo. Ainda que lute há anos com valentia para baixar o limite legal do aborto no Reino Unido e que tenha recebido (e continua recebendo) ameaças de morte por este compromisso, não deixou de recordar que sua oposição ao aborto não é total, mas relativa. No Daily Mail (31 de agosto) afirmou que era “pro-choice, pelos direitos da mulher” e que apoiava “plenamente a legalização do aborto em seu país”, que entrou em vigor no dia 27 de abril de 1968.
http://www.zenit.org/article-28863?l=portuguese

FOI O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL QUEM "ABSOLVEU" PARTIDO PEDÓFILO


DI NOTO: FOI TPI QUEM “ABSOLVEU” PARTIDO PEDÓFILO


Por que ninguém quis definir a pedofilia como crime contra a humanidade?

ROMA, sexta-feira, 16 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – É paradoxal a decisão de dirigir-se ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia para processar Bento XVI e os representantes da Cúria Romana por “crimes contra a humanidade”, sobretudo porque foi precisamente Haia que não aceitou o recurso contra o partido pedófilo holandês do Amor Fraterno, da Liberdade e da Diversidade.
Quem afirma isso com indignação é Fortunato Di Noto, pioneiro na luta pela proteção da infância e fundador da Associazione Meter, da Itália (www.associazionemeter.org).
A associação, desde sua constituição em 2006, havia criado uma campanha contra esse partido, que se dissolveu quatro anos depois e que tinha entre seus objetivos a legalização da pornografia infantil e das relações sexuais entre adultos e crianças.
As palavras de Di Noto chegam poucos dias depois da decisão da Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP), a maior associação de vítimas de pedofilia por parte de membros da Igreja Católica, de apresentar ao TPA a documentação que pretende demonstrar que o Vaticano haveria “tolerado e tornado possível o encobrimento sistemática e difundida de estupros e crimes sexuais contra crianças no mundo inteiro”.
“Jamais nos cansaremos – disse o fundador da associação – de estar do lado das vítimas; há 20 anos, nós as acolhemos, escutamos, acompanhamos em um percurso de ressurgimento. Não ficamos atrás tampouco no compromisso da prevenção, formação e informação sobre um dos fenômenos mais abjetos, trágicos e violentos, o da pedofilia, o abuso sexual a menores.”
“A gravidade é enorme, quando perpetrada por quem reveste um papel paternal, educativo e religioso. É exponencialmente mais devastador quando organizações criminais exploram crianças até produzir o inverossímil – esta foi a última denúncia realizada pela associação: centenas de crianças submetidas a práticas sadomasoquistas e bondage.”
Porém, “apesar da denúncia formal às autoridades da polícia, a comunicação à mídia – observou o sacerdote –, ninguém se indignou nem pensou em escrever a Haia para definir que estes são crimes contra a humanidade”.
“A pedofilia do clero, como a dos magistrados, dos advogados, dos médicos, dos professores, de um pai, mãe, avô, irmão, irmã, é um crime contra a humanidade: e, neste caso, é bom reafirmar que precisamente Haia havia considerado que a pedofilia, como liberdade de expressão, de reunião, inclusive de organização de um partido político, está nas bases de uma sociedade democrática.”
“Com esta motivação, o tribunal de Haia rejeitou o recurso de algumas associações (entre elas, a nossa), que pediam que o recém-fundado NPDV, o partido dos pedófilos, fosse expulso da sociedade holandesa.”
“O juiz Hofhuis, presidente da Corte, estabeleceu que o partido 'não cometeu um crime, mas apenas pede uma reforma constitucional'. Felizmente, o partido pedófilo holandês se dissolveu oficialmente pela pressão pública, e não certamente por Haia.”
“Paradoxos? Seria preciso analisar. Mas como se podem dirigir a Haia quando houve estas implicações dramáticas e ambíguas que 'favoreceram' a difusão da pedofilia e da pedopornografia?”, pergunta-se Di Noto.
“Nós estamos com o Papa Bento XVI pela coragem com que ele enfrentou o problema da pedofilia do clero – declarou –, mas estamos com ele também porque nunca faltou seu incentivo com relação àqueles que se ocupam da infância violada, abusada e vilipendiada.”
“É provável – reconheceu – que ainda não haja uma sensibilidade total e um envolvimento dos bispos e também dos sacerdotes e dos operadores pastorais sobre estes temas delicados, devastadores que ferem permanentemente as crianças e as famílias afetadas. Contudo, o Papa assumiu responsabilidades radicais, em nome de todos”, observou.
Por isso, o fundador da associação desejou “que outros carreguem a responsabilidade, talvez a partir dos escritórios dedicados a enfrentar estas questões, que não podem nem poderão ser enfrentadas superficialmente. Já se fez muito, mas é preciso fazer muito mais”. Por exemplo, “não se pensou em uma 'pastoral de proximidade' contra os abusos (não somente os sexuais), inserida no itinerário formativo a longo prazo, e não somente para uma emergência”.
“Não são suficientes os discursos acadêmicos ou científicos, mas 'operatividade' e ação para dar respostas concretas, não só diante da pedofilia no clero, mas diante de todos os abusos contra a infância.”
“Os atos de reconciliação e de paz são realizados quando 'justiça e misericórdia' se encontram. Chega de guerra; seremos todos vítimas e os únicos vencedores serão precisamente os pedófilos, os exploradores de crianças, que proliferam e aumentam constantemente, cometendo graves crimes contra a infância. É preciso refundar a reformar a sociedade inteira”, concluiu.
http://www.zenit.org/article-28860?l=portuguese

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

MULHERES QUE ABORTAM TÊM MAIS CHANCES DE TER PROBLEMA MENTAL


Estudo concluiu que o aborto pode aumentar em 155% as chances de a mulher cometer suicídio.
Mulheres que fazem abortos têm quase o dobro de risco de desenvolver problemas mentais em comparação com as demais pessoas, segundo estudo. A pesquisa descobriu que o aborto afeta a saúde mental e pode causar ansiedade, depressão, alcoolismo, abuso de drogas e suicídio. As informações são do Daily Mail.
O estudo foi baseado em uma análise de 22 projetos separados que avaliaram as experiências de 877 mil mulheres, das quais 163,831 tinham abortado. Os resultados apontaram que mulheres que se submeteram ao aborto tiveram um risco 81% maior de problemas de saúde mental e quase 10% das doenças mentais mostraram ligação direta com o ato.
A pesquisa concluiu que o aborto estava relacionado a 34% de aumento de chances de transtornos de ansiedade, 37% de depressão, 110% de aumento de risco do abuso do álcool, 220% do uso de maconha e 155% mais chances de suicídio.
Fonte: http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5324985-EI1497,00-Mulheres+que+abortam+tem+mais+chances+de+ter+problema+mental.htm 
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