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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O papa “justificou” o uso de camisinha?

Em artigo, padre jesuíta explica a base da argumentação de Bento XVI sobre o preservativo
JOSEPH FESSIO*

AMIZADE
Joseph Fessio, autor deste artigo, e Bento XVI são amigos
O papa “justificou” o uso de camisinha em algumas circunstâncias? Não. E também não houve absolutamente nenhuma mudança nos ensinamentos da Igreja. Não apenas porque uma entrevista com o papa não constitui um ensinamento, mas também porque nada do que ele disse difere dos ensinamentos que já existiam.

Então, por que todas as manchetes estão dizendo que ele “aprova” ou “permite” ou “justifica” o uso de camisinha em certos casos?

Essa é uma boa questão. Tão boa que o próprio entrevistador fez praticamente a mesma pergunta durante a entrevista.

O papa fez uma declaração na entrevista, uma declaração que agora tem sido citada pela mídia mundial. Imediatamente, o entrevistador, Peter Seewald [jornalista alemão que já escreveu quatro livros sobre Joseph Ratzinger e conduziu as entrevistas de Luz do Mundo], colocou a questão: “O senhor está dizendo, então, que a Igreja Católica não é, na verdade, contrária, em princípio, ao uso da camisinha?”

O papa esclareceu e expandiu sua declaração anterior.

Vamos olhar para as duas declarações.

Depois de dizer que “não podemos resolver o problema [a aids] distribuindo camisinhas...” e que “a fixação exclusiva na camisinha implica uma banalização da sexualidade...” o papa diz: “Pode haver uma base no caso de alguns indivíduos, como talvez quando um garoto de programa usa uma camisinha, em que pode ser o primeiro passo rumo à moralização, uma primeira aceitação de responsabilidade no caminho à recuperação da compreensão de que nem tudo é permitido e de que ninguém pode fazer tudo o que quer. Mas, realmente, não é a maneira de lidar com o mal da infecção por HIV. Isso pode depende apenas de uma humanização da sexualidade.”

É uma declaração com muitos adjetivos, muito tímida. Ainda assim, suscitou a pergunta de Seewald citada acima. Mas vamos primeiro olhar mais de perto essa declaração. O original alemão para “Pode haver uma base no caso de alguns indivíduos...” é “Es mag begründete Einzelfälle geben...”. A versão em inglês é uma tradução acurada. “Begründete” vem de “Grund”= “solo”, e significa tanto o chão em que pisamos quanto a fundamentação lógica. Há uma ambiguidade porque pode ter o fraco sentido de “alguma base para” ou o forte senso de “fundamentação lógica e ética para”. Essa talvez tenha sido a razão por que Seewald fez uma pergunta adicional, a que voltaremos mais adiante.

É importante notar que houve dois erros muito graves na versão em italiano das declarações do papa, em que muitos dos primeiros artigos se basearam, assim que o embargo foi quebrado pelo jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano. (Essa é uma outra história.) O primeiro, o vocábulo alemão “ein Prostituierter”, que só pode se referir aos garotos de programa. A palavra comum em alemão para se referir a uma prostituta é “[eine] Prostituierte”, que é feminina e se refere apenas a mulheres. A tradução italiana “uma prostituta” simplesmente é o contrário do que o Papa diz.

Igualmente problemática, “giustificati”= “justificável”, foi usada na tradução italiana de “begründete”, e arbitrariamente resolve de maneira tendenciosa a ambiguidade.

O papa respondeu: “Ela [a Igreja] não considera a camisinha como uma solução moral ou real, mas, neste ou naquele caso, pode ocorrer no entanto com a intenção de reduzir o risco de infecção, o primeiro passo em um movimento em direção a um novo caminho, um caminho mais humano de viver a sexualidade”.

Em primeiro lugar, uma solução que não é “moral” não pode ser “justificada”. Há uma contradição e isso significaria que algo intrinsecamente mal poderia ser “justificado” para atingir um fim bom. Note: o conceito de “mal menor” é inaplicável aqui. Alguém pode tolerar um “mal menor”; ninguém pode fazer algo que é um mal menor.

Mas a distinção crucial aqui é entre a “intenção” do garoto de programa, evitar infectar o seu cliente, e o ato em si, usar a camisinha. Como a distinção se perdeu em quase todas as reportagens que li, pede-se uma elaboração.

A distinção, em filosofia moral, é entre o objeto de um ato e a intenção de um ato. Se um homem rouba para fornicar, a intenção é copular, mas o objeto é o ato de roubar. Não há uma relação necessária entre roubar e fornicar.

No caso da declaração do papa, a intenção é prevenir a infecção e o objeto é o uso da camisinha.

Aqui está um exemplo dessa distinção que é paralelo ao que o papa afirmou. Ladrões estão usando canos de aço para atacar as pessoas e as lesões são sérias. Alguns ladrões usam canos revestidos por espuma para reduzir as lesões, o suficiente para incapacitar a pessoa e cometer o roubo. O papa diz que a intenção de reduzir os danos (no ato de roubar) pode ser um primeiro passo para uma maior responsabilidade moral. Isso não justifica as seguintes manchetes: “Papa aprova canos revestidos com espuma para roubo”; “Papa diz que o uso de canos revestidos é justificado em algumas ocasiões”; “Papa permite o uso de canos revestidos em alguns casos”.

Claro, alguém pode usar moralmente em algumas circunstâncias, por exemplo, para isolar canos para que a água quente que por eles passa não esfrie tão rápido. E alguém pode usar moralmente a camisinha em alguns casos, por exemplo, fazer balões de água. Mas isso não justifica a manchete “Papa aprova o uso de camisinha”, embora neste caso possa ser verdadeiro. Mas seria intencionalmente enganoso.

Em resumo, o papa não “justificou” o uso de camisinha em qualquer situação. Os ensinamentos da Igreja continuam os mesmos que sempre foram – antes e depois das declarações do Papa.

*Joseph Fessio é editor da Ignatius. editora que lançou Luz do mundo em inglês. O padre jesuíta foi doutorando de Joseph Ratzinger na década de 1970.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI190412-15215,00.html

O aborto destrói as mulheres psicologicamente, adverte perita mexicana

MEXICO D.F., 29 Nov. 10 / 05:29 pm (ACI).- A diretora do Instituto para a Reabilitação da Mulher e a Família (Irma), Mari Carmen Alva, advertiu que o aborto destrói psicologicamente as mulheres já que esta prática anti-vida constitui um forte gerador de estresse e causa uma série de desordens mentais como o síndrome pós-aborto e a depressão.

A perita fez esta precisão na comemoração dos 10 anos da instituição que dirige, a única no México que com limitados recursos econômicos se dedica a tratar a mulheres que passaram pelo trauma do aborto ou que optaram por não exercer sua maternidade.

Alva comenta que "muitas mulheres que abortaram estão mortas em vida, são mulheres que pelo grau de afetação física e psicológica, são mortas viventes. Quando lhes brinda atenção para o síndrome pós-aborto, a todas essas mulheres devolve a vida. São mulheres que voltam a nascer".

No IRMA, explica Mari Carmen Alva, uma equipe de profissionais da saúde, psicólogas, terapeutas, entre outras, atendem mulheres que sofreram um aborto e em ocasiões este acompanhamento se estende a casais e/ou famílias.

Depois de denunciar que apesar de ter despenalizado o aborto, o Distrito Federal do México não atende as mulheres que padecem a síndrome pós-aborto condenando-as a "padecer em silêncio as conseqüências", Alva explica alguns dos transtornos mentais que gera esta prática anti-vida.

Segundo os critérios do Manual Diagnóstico Psiquiátrico (DSM-IV), o transtorno depressivo maior, que padece 7 de cada 10 mulheres que passaram pela lamentável experiência de um aborto, caracteriza-se por um estado de ânimo deprimido prolongado que incapacita e que se expressa em tristeza profunda (73 por cento), sentimentos de vazio (63 por cento), transtornos freqüentes de sono (48 por cento), falta de concentração em suas atividades, irritabilidade constante (63 por cento) e idéias suicidas pela dor e tristeza (39 por cento).

Isso gera que quase se triplique o índice de tentativas de suicídio passando de 4 para 11 por cento, além de que dificultam severamente as relações sociais e trabalhistas, provocando o abandono de estudos ou trabalho quase na metade das pacientes.

Mari Cardem Alva e sua instituição alentam as autoridades locais e federais a não fechar os olhos para esta problemática e brindar atenção médica gratuita às mulheres que passaram pela dolorosa prática de um aborto.

Não podem "condená-las a padecer o aborto em silêncio, pois a ferida apenas se fará mais profunda", concluiu.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20721

Toda vida deve ser protegida contra o aborto desde a concepção, exorta o Papa Bento XVI

O ser humano não é uma coisa da qual se pode dispor e deve ser respeitado e amado desde que é embrião


VATICANO, 28 Nov. 10 / 01:12 pm (ACI).- Ontem pela tarde na Basílica de São Pedro, ao presidir a Vigília pela Vida Nascente que convocou para toda a Igreja, o Papa Bento XVI exortou a proteger a vida de todo ser humano sempre, desde sua concepção até a morte natural, acima de tudo tipo de ameaça como o aborto.
Toda pessoa humana, desde que é embrião, deve ser amada e respeitada, assinalou o Papa.

Conforme informou a Rádio Vaticano, o Papa agradeceu a todos quantos se uniram para celebrar esta Vigília pela Vida Nascente em todo o mundo nas Vésperas do primeiro domingo de Advento que se inicia hoje, assim como a quem trabalha especificamente por acolher a vida humana em distintas situações de fragilidade.

O homem, disse, "tem direito a não ser tratado como um objeto que se possui ou como uma coisa que pode ser manipulada ao bel prazer, a não ser reduzido a um puro instrumento em benefício de outros e de seus interesses. A pessoa é um bem em si mesmo e sempre é necessário procurar seu desenvolvimento integral. O amor para todos, e mais se for sincero, tende espontaneamente a converter-se em uma atenção preferencial pelos mais fracos e os mais pobres".

"Sobre esta linha se coloca a preocupação da Igreja pela vida nascente, a mais frágil, a mais ameaçada pelo egoísmo dos adultos e pelo escurecimento das consciências. A Igreja continuamente reafirma o que declarou o Concílio Vaticano II contra o aborto e toda forma de violação da vida nascente: ‘A vida, uma vez concebida, deve ser protegida com o máximo cuidado".

Bento XVI também recordou que atualmente existem tendências culturais que "procuram anestesiar as consciências com pretextos. Sobre o embrião no ventre materno, a ciência mesma põe em evidência a autonomia que o faz capaz de interatuar com a mãe, a coordenação dos processos biológicos, a continuidade do desenvolvimento, a crescente complexidade do organismo. Não se trata de um amontoado de material biológico, mas de um novo ser vivo, dinâmico e maravilhosamente ordenado, um novo indivíduo da espécie humana. Assim o foi Jesus no ventre de Maria; assim fomos cada um de nós no ventre da mãe".

Infelizmente, prosseguiu o Papa, "inclusive depois do nascimento, a vida das crianças continua sendo exposta ao abandono, à fome, à miséria, à enfermidade, aos abusos, à violência, à exploração. As múltiplas violações de seus direitos que se cometem no mundo ferem dolorosamente a consciência de cada homem de boa vontade".

Advento e vida humana

O Papa Bento XVI ressaltou também que "o início do Ano Litúrgico nos faz viver novamente a espera de Deus que se faz carne no ventre da Virgem Maria, de Deus que se faz pequeno, que se faz menino; fala-nos da vinda de um Deus próximo, que quis percorrer a vida do homem, desde o início, e isto para salvá-la totalmente, em plenitude".

E assim, explicou o Santo Padre, "o mistério da Encarnação do Senhor e o começo da vida humana estão íntima e harmoniosamente ligados dentro do único intuito salvífico de Deus, Senhor da vida de todos e cada um. A Encarnação nos revela com intensa luz e de maneira surpreendente, que cada vida humana tem uma dignidade altíssima, incomparável".

Bento XVI ressaltou ademais que "o homem apresenta uma originalidade inconfundível com respeito a todos outros seres viventes que povoam a terra, que se apresenta como sujeito único e singular, dotado de inteligência e vontade livre, além de estar composto de uma realidade material, que vive simultânea e inseparavelmente na dimensão espiritual e na dimensão corpórea".

Seguidamente o Santo Padre recordou que com esta realidade de "espírito, alma e corpo, somos parte deste mundo, ligados às possibilidades e aos limites da condição material; ao mesmo tempo estamos abertos a um horizonte infinito, capazes de dialogar com Deus e de acolhê-lo em nós. Obramos nas realidades terrenas e através delas podemos perceber a presença de Deus e tender a Ele, verdade, bondade e beleza absoluta. Saboreamos fragmentos de vida e de felicidade e desejamos a plenitude total".

Depois de recordar que Deus ama a todos profunda e totalmente, sem distinções; e que chama à amizade com Ele; faz partícipes a todos de uma realidade por cima de toda imaginação e de todo pensamento e palavra, ou seja: sua mesma vida divina; o Papa afirmou que "acreditar em Jesus Cristo comporta também ter um olhar novo sobre o homem, um olhar de confiança e de esperança".

"Frente ao triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e depois do nascimento, faço meu o apaixonado chamado do Papa João Paulo II à responsabilidade de todos e cada um de nós: ‘Respeita, defende, ama e serve à vida, a toda a vida humana! Só seguindo este caminho encontrará justiça, desenvolvimento, liberdade verdadeira, paz e felicidade!’".

Por isso, o Santo Padre alentou os protagonistas da política, da economia e da comunicação social a fazer quanto esteja em suas possibilidades, "para promover uma cultura cada vez mais respeitosa da vida humana, para oferecer condições favoráveis e redes de apoio à acolhida e ao desenvolvimento da mesma".

Bento XVI recordou que a Virgem Maria acolheu em seu seio ao Filho de Deus feito homem "com sua fé, com seu seio materno, com seu atento cuidado, e com seu acompanhamento solidário e vibrante de amor" e encomendou a oração e o compromisso em favor da vida nascente.

O Santo Padre presidiu esta oração pela Vida Nascente no marco do congresso internacional do Pontifício Conselho para a Família que concluiu ontem sobre o tema "Família cristã e nova evangelização".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20713

Clínicas de fertilidade descartam vidas humanas no Peru, denuncia plataforma pró-vida

Lima, 18 Nov. 10 / 01:18 pm (ACI).- A plataforma cívica PeruDefiendelaVida.com denunciou que as clínicas de fertilidade que oferecem tratamentos de fecundação assistida descartam vidas humanas através do diagnóstico genético pré-implantacional (DGP), uma técnica que separa os embriões segundo polêmicos padrões de qualidade.

Em sua página Web, a plataforma apresenta vídeos transmitidos por distintos canais de televisão nos quais peritos locais em fertilidade detalham o "serviço de descarte" que "oferecem comercialmente a pais se desesperados pela presença de filhos".

Em uma das reportagens se menciona que com o DGP se busca que os embriões estejam antes de ser implantados livres de fibrose quística, anemia falsiforme, síndrome de Down e "logo com a segurança do resultado, os embriões são implantados no útero da mãe para a gestação".

Nos últimos dias, reiniciou-se um debate público sobre a fecundação assistida no Peru, logo que um casal decidiu processar judicialmente a clínica de fertilidade “Concebir” pelo nascimento de uma menina com Síndrome de Down, que foi concebida com a técnica in vitro. Os pais asseguram que a clínica não os advertiu que a menina nasceria com esta condição e de soubessem, não a teriam tido.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20624

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PROFESSOR FRANCÊS É SUSPENSO POR MOSTRAR VÍDEO DE ABORTOS PARA ALUNOS DO ENSINO COLEGIAL

Matthew Hoffman

MANOSQUE, França, 24 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família)
— Um professor francês do ensino colegial na região sul de Alpes-de-Haute-Provence foi suspenso de dar aulas por mostrar para seus alunos um vídeo que inclui sequências filmadas de abortos reais de último trimestre realizados numa clínica da Espanha.
Conforme as reportagens, o professor, que dava aulas de educação cívica na Escola Secundária Iscles na cidade de Manosque, seguiu a apresentação do vídeo com um folheto distribuído aos estudantes que denuncia a Lei Veil da França. Essa lei legalizou o aborto em 1975. Ele também realizou um debate depois da exibição.
O vídeo era aparentemente uma versão com subtítulos em francês de uma matéria jornalística feita por um repórter disfarçado para a rede de televisão espanhola Intereconomia. O repórter entrou numa clínica de aborto disfarçado de médico, e filmou o que viu. A filmagem inclui abortos de último trimestre de bebês por volta das 20 semanas de gestação, que são depois jogados no lixo.
Em entrevistas à imprensa francesa, os estudantes descreveram o vídeo como “revoltante” e o compararam a um filme de terror. A reportagem mencionou que um aluno teve de sair da sala de aula a fim de vomitar.
Muitos pais, irados com a decisão de mostrar o vídeo para seus filhos, conjuntamente exigiram um fim nas aulas e uma investigação em 17 de novembro. O professor, que permanece em anonimato nas reportagens da imprensa, foi suspenso por quatro meses enquanto a administração da escola investiga o caso.
A jornalista pró-vida francesa Jeanne Smits, escrevendo no serviço noticioso católicoChretiente.info, diz que embora o professor tenha agido de forma imprudente, isso não muda a “falsidade do objetivo da ‘neutralidade’ declarada pelos superiores do jovem professor”.
“Mostrar os fatos [acerca do aborto] entra perfeitamente na área da neutralidade, ou melhor dito, da objetividade, e se esses fatos são inquietantes é porque há uma ruptura na conexão dessa objetividade por parte daqueles que apoiam o ‘direito ao aborto’”, acrescenta Smits.
A parte de 10 minutos do vídeo pode ser vista aqui. * Aviso: quase no fim desse vídeo mostra-se um aborto explícito de último trimestre.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O PAPA, O PRESERVATIVO E OS IMBECIS

via Nossa Senhora de Medjugorje de paniejezuufamtobie@terra.com.br (Pe. Mateus Maria) em 24/11/10

 
Caros amigos, segue um belo artigo, enviado e traduzido pelo Pe. Samuel Pereira Viana (Mestre de Teologia Dogmática), entrevista esta que toca no ponto crucial da polêmica entre o Papa e o preservativo. Texto original: di Massimo Introvigne (Disponível no original em: http://www.cesnur.org/2010/mi_pre.html).
 
Do livro-entrevista do Papa: Luz do Mundo se deverá falar, no devido tempo, como merece. Hoje, ao contrario falemos dos imbecis. Das associações gays a alguns assim chamados tradicionalistas, todos dizendo que o Papa mudou a tradicional doutrina católica sobre os anticoncepcionais.
 
Títulos de nove colunas nas primeiras páginas. Exultação da ONU. Comentadores que nos explicam como o Papa tenha admitido que é melhor que as prostitutas se protejam com o preservativo da gravidez indesejada: e, porém, se se começa com as prostitutas, como não estender o princípio às outras mulheres pobres que não tem condições de cuidar dos filhos e depois a todos?
 
É mesmo uma pena que – como sempre acontece – os comentadores se tenham se deixado levar e tenham começado a afirmar coisas sobre a base de lances dos meios de comunicação sem ler a página inteira sobre o tema da entrevista de Bento XVI, que também faz parte das antecipações transmitidas aos jornalistas. O Papa, sobre o tema da luta contra a AIDS afirma que “a fixação sobre o preservativo implica uma banalização da sexualidade”, e que a “luta contra a banalização da sexualidade é também parte da luta para garantir que a sexualidade seja considerada como um valor positivo”.
 
No parágrafo sucessivo – traduzindo corretamente a partir do original alemão – Bento XVI continua: “Pode existir um fundamento no caso de alguns indivíduos, como quando um prostituto use o preservativo (wenn etwa ein Prostituierter ein Kondom verwendet), e isto pode ser um primeiro passo na direção de uma moralização, um primeiro passo para assumir a responsabilidade no caminho da redescoberta que nem tudo é permitido e que não se pode fazer tudo o que se quer. Mas não é o verdadeiro modo de enfrentar o mal da infecção do HIV. Isto pode basear-se somente sobre a humanização da sexualidade”.
 
Não sei se o volume italiano que sairá traduzirá corretamente “um prostituto como no original alemão, ou trará – como em algumas antecipações jornalísticas italianas, até mesmo – ai de mim! – também no L’Osservatore Romano – “uma prostituta”. “Prostituto”, no masculino, é péssimo italiano, mas é a única tradução de «em Prostituierter», e se se coloca a palavra no feminino a inteira frase do Papa não tem mais sentido. De fato, as prostitutas mulheres não “usam” o preservativo [ndt: mesmo havendo a chamada “camisinha feminina”]: no máximo os seus clientes. O Papa tem em mente a prostituição masculino, onde comumente – como reporta a literatura científica na material – os clientes insistes para que os “prostitutos” não usem o preservativo, e onde muitos “prostitutos – clamoroso é o caso do Haiti, de longa data um paraíso [Nat: ou inferno?] do turismo homossexual – sofrem de AIDS e infectam centenas dos seus clientes, muitos dos quais morrem. Alguém poderia dizer que “prostituto” se aplica também ao golo heterossexual que faz sexo por dinheiro com mulheres: mas o argumento seria capcioso porque é entre os “prostitutos” homossexuais que a AIDS é notoriamente epidêmico, a prescindir do fato que também em alemão para “prostituto”se usa correntemente o termo “gigolô”
 
Estabelecido, portanto que a gravidez não entra em questão, porque da prostituição homossexual é um pouco difícil que nasçam crianças, o Papa não diz nada de revolucionário. Um “prostituto” que tem uma relação mercenária com um homossexual – pela verdade, quem quer que tenha uma relação sexual com uma pessoa do mesmo sexo, comete um pecado mortal, do ponto de vista da moral católica. Se, porém, consciente de ter AIDS, infecta o seu cliente conscientemente, além de pecado contra o sexto mandamento, comete também contra o quinto, porque se trata de homicídio, ao menos tentado. Cometer um pecado mortal ou dois não é a mesma coisa, e também nos pecados mortais há uma gradação. A imoralidade é um pecado grave, mas a imoralidade unida ao homicídio, é muito mais.
 
Um “prostituto” homossexual infectado pela AIDS que infecta sistematicamente os seus clientes é um pecador imoral e homicida. Se atingido por escrúpulos decide fazer aquilo que – certo ou com razão (o problema da eficácia ou da pouca eficácia do preservativo na relação homossexual não é mais moral, mas científico – lhe parece que possa reduzir o risco de cometer um homicídio não se torna imediatamente uma boa pessoa, mas deu um “primeiro passo” – certo que insuficiente e muito parcial – para uma resipicência [Nat: arrependimento eficaz]. Sobre o Barba Rocha ((Gilles de Rais, 1404-1440) se diz que atraía os meninos, tinha relações sexuais com eles e depois os matava. Se a um certo ponto houvesse decidido a fazer essas coisas horríveis com eles, mas depois, ao invés de matá-los, lhes deixasse ir, este “primeiro passo” não seria absolutamente suficiente para fazer dele uma pessoa moral. Mas podemos dizer que teria sido absolutamente irrelevante? Certamente os pais daqueles meninos teriam preferido tê-los de volta vivos.
 
Portanto, se um “prostituto”, assassino a um certo ponto, permanecendo “prostituto”, decide não ser também assassino, este “pode ser um primeiro passo”. “Mas - como diz o Papa- , este não é o verdadeiro modo de enfrentar o mal da infecção pelo HIV”. Seria necessário, muito mais, deixar de ser “prostituto” e de procurar clientes. A delicadeza do confessor em encontrar “estradas humanamente percorríveis” para tratar os casos práticos mais delicados de aplicação da doutrina católica – que não muda – no tema dos anticoncepcionais, invocada pelo Papa em outra parte do livro-entrevista, não se relaciona com o trecho que estamos discutindo sobre “prostituto”. É este o trecho que foi batido e rebatido em primeira página e provocou a espiral perversa de comentários apressadamente publicados antes de saber de que coisa de fato se estivesse falando. Aqui, porém, onde está a novidade e o escândalo se não na malícia de alguns comentadores? A propósito, ganha o prêmio pelo título mais absurdo a primeira nota da Associated Press, na versão inglesa (mesmo, por sorte correto, mas se encontra com este título: «Il Papa: la prostituzione maschile è ammissibile, purché si usi il preservativo» [ndt: O Papa: a prostituição masculina é admissível, desde que se use o preservativo]. Somente os imbecis confundem o Papa com Marrazzo [ndt: ex-governador do Lazio que se envolveu com travestis e foi chantageado, até que o escândalo explodiu. Casado e com filhos: um caso horroroso, mas que pelo que se tem notícia, após ter se retirado para fazer penitência e reavaliar a vida em Montecassino, buscou reconciliação tendo escrito seu pedido de perdão diretamente ao Papa], mesmo se ambos vivem em Roma.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O PAPA E A CAMISINHA. O QUE DISSE BENTO XVI, O QUE ELE NÃO DISSE E O QUE ELE SEMPRE DISSE


22/11/2010
 às 16:40

“Concentrar-se apenas no preservativo equivale a banalizar a sexualidade, e é justamente esta banalização o motivo de tantas pessoas não enxergarem na sexualidade uma expressão do amor, e sim uma espécie de droga, que aplicam a si mesmas.”

“Pode haver certos casos em que o uso do preservativo se justifique, por exemplo, quando uma prostituta usa um profilático. Este pode ser o primeiro passo no sentido de uma moralização, um primeiro ato de responsabilidade, consciente de que nem tudo está perdido e não se pode fazer tudo aquilo que se deseja.”
As duas falas acima são do papa Bento 16 em entrevista ao escritor alemão Peter Seewald. O encontro deu origem a um livro: “A Luz do Mundo, O Papa, A Igreja e Os Sinais dos Tempos - Uma Conversa com Bento XVI”. O trecho sobre o uso da camisinha ganhou as manchetes do mundo inteiro porque seria a) uma mudança de postura da Igreja; b) um avanço que contribuiria para combater a disseminação da Aids.
Incrível! De algum modo, as duas leituras revelam má consciência em relação ao pensamento da Igreja. Cuidemos da suposta mudança de opinião do papa. Não aconteceu. Segue a mesma no que concerne à sexualidade, e não há hipótese, nem agora nem depois, de o chefe da Igreja “liberar” o uso da camisinha porque não lhe cabe. Ele não é autoridade em saúde pública ou membro de algum comitê de controle da natalidade. É o líder espiritual de uma Igreja e uma referência moral.
Ocorre que todo católico — sejamos mais amplos: todo cristão —, confrontado com o inevitável, tem um compromisso com o mal menor, SEM, NO ENTANTO, JAMAIS ABRIR MÃO, COMO FAZ O PAPA, DE DEFENDER O PRINCÍPIO E DENUNCIAR O DESVIO. Convenham: dada a situação concreta, esperavam que o papa dissesse o quê?
Disseminação da AidsVamos ao segundo aspecto: aquela que seria uma nova opinião da Igreja Católica contribuiria para diminuir a disseminação da doença. Isso só seria verdade caso se admitisse como fato que a suposta posição anterior contribuiria para espalhá-la. Igreja Católica não é sexshop, e o papa não é instrutor de assuntos ligados ao baixo ventre. O uso da camisinha é um aspecto de uma doutrina maior que diz respeito ao amor e à sexualidade. Pode-se achar errado, contraproducente ou irrealista o pensamento da Igreja, mas não se deve tomar a parte pelo todo. É estúpido afirmar que a Igreja “é contra a camisinha”; esta é tomada apenas como um sinal do que ela considera a banalização do sexo. Mas ainda não se chegou ao essencial.
A camisinha é condenada como a evidência material de uma decisão que é de natureza moral. Para a Igreja, se há uma relação sexual amorosa, entre cônjuges, que convivem num clima de fidelidade e confiança, o preservativo não se explica. “Ah, mas isso também é polêmico!” Pode até ser, mas a polêmica é outra. É estúpido afirmar que a opinião da Igreja sobre a camisinha contribui para disseminar a Aids pela simples e óbvia razão de que, seguidas as suas recomendações, a transmissão do vírus pela via sexual seria  zero. O que não é aceitável é que os indivíduos se esqueçam da Igreja ao ignorar a castidade antes do casamento e a fidelidade no matrimônio para argumentar que seguiram a sua recomendação só na hora de evitar a camisinha. Essa falácia lógica é repetida mundo afora por inimigos da Igreja e comprada pelo jornalismo sem questionamento.
Aids e ÁfricaOrganizações ligadas ao combate à Aids na África saudaram a “mudança de opinião”. Huuummm… Curioso! Em muitos países do continente, a contaminação chega a atingir até 40% da população. Em Uganda, caiu para 7% — índice ainda escandaloso caso se considere a realidade mundial. E qual é a particularidade desse país? Um forte programa oficial que prega abstenção sexual aos solteiros e fidelidade aos casados. A camisinha é apenas o terceiro elemento na pregação oficial. Em suma, Uganda exerce aquela que seria, caso se lhe coubesse tal papel, o programa do Papa de combate à Aids. E o efeito é positivo. Contra os fatos e contra os números, a Human Rights Watch afirma que a política ungandense atenta contra os direitos humanos…
Edward Green (foto) é uma das maiores autoridades mundiais no estudo das formas de combate à expansão da AIDS. Ele é diretor do Projeto de Investigação e Prevenção da AIDS (APRP, na sigla em inglês), do Centro de Estudos sobre População e Desenvolvimento de Harvard. O que ele diz? O PAPA ESTÁ CERTO. AS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS CONFIRMAM O QUE DIZ SUA SANTIDADE. Ora, como pode o papa estar certo?Em entrevistasa concedidas no ano passado aos sites National Review Online (NRO) e Ilsussidiario.net, Green afirma que as evidências que existem apontam que a distribuição em massa de camisinha não é eficiente para reduzir a contaminação na África. Na verdade, ao NRO, ele afirmou que não havia uma relação consistente entre tal política e a diminuição da contaminação. Ao Ilsuodiario, ele fala como cientista, como estudioso, não como religioso: “O que nós vemos de fato é uma associação entre o crescimento do uso da camisinha e um aumento da AIDS. Não sabemos todas as razões. Em parte, isso pode acontecer por causa do que chamamos ‘risco compensação” - literalmente, nas palavras dele ao NRO: “Quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, freqüentemente perde o benefício (dessa redução) correndo mais riscos do que aquele que não a usa”.
O papa, em última instância, está afirmando o óbvio: se o indivíduo   DECIDIU ter uma relação de risco, é claro que ele deve se proteger. A Igreja não atua nessa área. Seu papel é buscar interferir nos mecanismos que o levam àquela decisão.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-papa-e-a-camisinha-o-que-disse-bento-16-o-que-ele-nao-disse-e-o-que-ele-sempre-disse/

CASAL USA PESQUISA DE OPINIÃO DA INTERNET PARA DECIDIR SE ABORTA OU NÃO

Matthew Anderson
MINNEAPOLIS, Minnesota, EUA, 19 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Um jovem casal de um subúrbio de Minneapolis está deixando que usuários de internet decidam se eles abortarão ou não seu bebê. Pete e Alisha Arnold, cujo bebê está em sua décima sétima semana de gestação, estão usando uma pesquisa de opinião pública pela internet para perguntar aos leitores: “Temos de dar a luz ou ter um aborto?” O casal diz que usará os resultados da pesquisa para ajudar a fazer sua decisão sobre se ficar com o bebê ou não.
Embora o site também mostre um blog onde Pete e Alisha postam comentários, o propósito principal é a pesquisa de opinião com relação à vida do bebê. No canto direito superior, o site diz: “Você pode votar e escolher se abortamos ou ficamos com nosso bebê em gestação. Pela primeira vez, seu voto no assunto do aborto pode fazer uma diferença”.
A pesquisa no momento está em 80,51% a favor do nascimento, enquanto apenas 19,49% querem que o casal aborte o bebê. O casal diz que encerrará a pesquisa no dia 7 de dezembro, dois dias antes do último dia da data marcada para fazer o aborto.
O casal disse que está deixando o destino do bebê nas mãos dos que estão votando porque “votar é uma parte tão integral da identidade americana”.
De acordo com o site, o casal já teve três abortos espontâneos. Os dois mais recentes abortos espontâneos foram em janeiro e abril. O casal, que está na faixa dos trinta anos, descreveu ambas dessas gravidezes anteriores como “planejadas”, deixando muitos ficarem pensando no motivo por que eles considerariam matar esse bebê mais recente.
Em suas primeiras postagens no site, as reações de Pete e Alisha à possibilidade de se tornarem pai e mãe são amplamente diferentes. Pete se descreveu como “excitado com a perspectiva de ser pai” e disse que está cruzando os “dedos das mãos e dos pés para que isso ocorra sem nenhum problema”.
No entanto, Alisha expressou mais reservas com a gravidez. Ela disse que teme a expectativa de ser uma “esposa e mãe perfeita e ao mesmo tempo manter um emprego de tempo integral”. Ela também disse que estava “com medo de que acabarei lamentando iniciar uma família e ‘tendo de adotar um estilo de vida de mais permanência no lar’”.
À medida que a gravidez está avançando, mais e mais sinais apontam para o fato de que o bebê é saudável. Muitas postagens dão detalhes do desenvolvimento do bebê ao descrever as consultas com a médica e usando informações de diferentes fontes de auxílio para questões da gravidez. Todas as consultas mais recentes com a médica mostraram que o bebê está se desenvolvendo normalmente e que Alisha está “com a data do parto certeiramente marcada para 28 de abril de 2011”.
Alisha comentou que estando em sua décima sétima semana, essa é agora a mais longa gravidez que ela teve até hoje. De acordo com Alisha, o bebê que ela perdeu num aborto espontâneo em janeiro só tinha 13,5 semanas de desenvolvimento.
Recentemente, surgiu uma polêmica no site acerca de usuários de um fórum de internet chamado “4chan”. Numa postagem de blog datada de ontem, Pete explicou que membros do 4chan estão postando links para Birthornot.com junto com fotos de pornografia a fim de incentivar as pessoas a visitar o blog e votar para que o bebê seja propositadamente abortado.
Antes que os visitantes do 4chan tivessem começado a incentivar os usuários a votar a favor do aborto, apenas 21% das pessoas haviam votado a favor do assassinato do bebê. Depois que os links foram postados, essa percentagem pulou para 55%, embora esse número tenha desde então sido invertido fortemente em favor de se permitir que o bebê viva.
De acordo com Pete, ele e Alisha ainda considerarão o aborto com base nos votos dos visitantes do 4chan. Na postagem acima mencionada, Pete disse: “Vejo o 4chan como incentivando as pessoas a votar na pesquisa de opinião pública. O modo como eles fazem isso está além do meu controle e não deveria influenciar decisões acerca do que estamos fazendo aqui”.
“Não vemos uma diferença entre isso e o que os políticos ou apoiadores fazem com relação a campanhas políticas”
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/nov/10111901.html

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ARCEBISPO DE MELBOURNE ALERTA CONTRA APROVAÇÃO DA EUTANÁSIA

Em andamento campanha para legalizar o suicídio assistido na Austrália
MELBOURNE, terça-feira, 12 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Dom Denis Hart, arcebispo de Melbourne, publicou no dia 7 uma declaração na qual alerta seus fiéis contra uma nova campanha que pretende legalizar a eutanásia por parte da Assembleia federal na Austrália.    
O arcebispo de Melbourne manifesta a total oposição dos católicos a este projeto, recordando que a eutanásia "é contrária à atenção médica" e "representa o abandono das pessoas mais velhas à morte".
"Os defensores da eutanásia e do suicídio assistido estão montando uma nova campanha para uma mudança de longo alcance nas leis sobre eutanásia e suicídio assistido de Victoria", adverte Dom Hart, numa estratégia que recorda casos anteriores, como a lei do aborto.
"Com estas leis havia pouco tempo ou oportunidade para a consulta pública, o debate ou reflexão e as leis foram introduzidas ao Parlamento pelo Governo sobre a base de que não permitiria modificações", explica.
O prelado recorda que em 1996 foi permitido um "breve experimento" no Território do Norte, após o qual todas as posições de lei apresentadas na Austrália foram rejeitadas.
"Quando os parlamentares se reúnem para debater o tema completamente e considerar todas as consequências, percebem que a legalização da eutanásia e do suicídio assistido colocaria em perigo as vidas de outras pessoas vulneráveis", alega Dom Hart.
O impacto de uma lei semelhante seria enorme, "pessoas que serão particularmente vulneráveis sentem que são um peso para os demais".
"A experiência dos Países Baixos confirma até que ponto esta mentalidade pode se propagar com a pressão para aumentar o alcance da lei, para que não apenas seja incluídos aqueles com doenças terminais e sofrimento insuportável, mas também as pessoas que sofrem de depressão, aquelas que não tomam suas próprias decisões, como as crianças".
Neste sentido, o prelado lançou um apelo aos políticos, aos profissionais de saúde e sobretudo aos fiéis católicos, para que não abandonem aos doentes e idosos, mas que cuidem deles "com amor e atenção".
"Cada geração tem muito a ensinar à geração seguinte. Portanto, o cuidado com os idosos deveria ser visto como o pagamento de uma dívida de gratidão, como parte de uma cultura de amor e cuidado".
Além disso, conclui Dom Hart, "é uma experiência inspiradora e edificante observar o amor e o cuidado daqueles que trabalham no apoio aos enfermos e os moribundos em seus últimos dias de vida".

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ABORTO COMO QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA

via Nossa Senhora de Medjugorje de paniejezuufamtobie@terra.com.br (Pe. Mateus Maria) em 16/11/10



O significado da expressão “aborto como questão de saúde pública”
 
Quando o governante (ou pretendente a tal) diz que “o aborto deve ser (ou será) tratado como “questão de saúde pública”, dá também a ver (implícita ou explicitamente) que “não é uma questão de foro íntimo”. O que significa tais expressões?
 
Digamos que uma mulher engravide e queira “tirar” o bebê. Nas primeiras semanas ela pode fazê-lo sozinha, usando droga abortiva (“droga” e não remédio, pois este, por definição, é usado para restabelecer ou manter a saúde). A partir de 12 semanas (ou menos) ela só poderá abortar ajudada por alguém. Suponhamos aprovada a lei que tipifica o aborto não mais como crime, como faz a nossa atual Constituição do país, mas o altere para a condição de “questão de saúde pública”, quando então passa a ser permitido “durante os 9 meses de gravidez”. A mulher grávida de 9 meses resolve, por qualquer motivo, “tirar” a criança. Certamente não poderá fazê-lo sozinha, mas necessariamente terá de ter ajuda, e ajuda especializada.
 
A “ajuda especializada” será o profissional qualificado na área de saúde, o médico e a enfermeira. Sendo “questão de saúde pública”, torna-se obrigação do SUS (Sistema Único de Saúde) atender a grávida de 9 meses que quer abortar. O médico e a enfermeira, funcionários do SUS ou prestadores de serviço, estarão obrigados, “durante seu horário de expediente”, a fornecerem a “ajuda especializada” oferecida pelo governo, a qual constitui um “direito do cidadão”, pois “se é direito do cidadão, é dever do Estado”. Caso o médico e a enfermeira se recusem a “trabalhar”, isto é, a abortar, ficarão sujeitos a penalidades previstas em lei, como a demissão por justa causa, ocorrência que passará a constar na “fé de ofício” de cada um.
 
A consciência ( o “foro íntimo”) dos tais funcionários, sob a lei que trata o aborto como questão de saúde pública, se torna legalmente ineficiente. Ela não poderá dirigir suas ações durante o horário de expediente. Por exemplo, suponha um bancário que trabalhe no “setor de cheque sem fundo”. Ele está obrigado a informar ao “Cadastro de Emitentes de Cheque Sem Fundo (CECSF)” os dados identificadores dos emitentes de tais cheques. Suponha que ele encontre entre tais cheques um cheque de sua mãe, seu pai, seu filho, sua mulher; numa palavra, cheque de alguém a quem ama mais do que a si mesmo.. Ele é obrigado a informar os dados desta pessoa como o faria “sem objeção de consciência” caso fosse cheque do assassino daquela pessoa a quem amava mais do que a si mesmo. No caso de cheque de pessoa querida, o máximo que poderia fazer seria telefonar para ela informando o ocorrido e instruí-la como retirar o nome daquele cadastro. Mas uma coisa é líquida e certa: o funcionário estaria obrigado a informar ao CECSF a ocorrência, caso contrário arriscaria ser demitido por justa causa.
 
Suponhamos o caso de mulher grávida de 9 meses que não queira abortar. Como este não querer é “questão de foro íntimo”, ele não prevalecerá, não desencadeará efeitos concretos, igualzinho ocorreria com o proprietário de uma casa com piscina que se tornasse ninho de mosquitos Aede Aegypti, o mosquito da dengue. Não obstante conserve as prerrogativas inerentes a seu garantido direito constitucional à propriedade privada, isto não seria suficiente para impedir o poder público de entrar em sua casa e dedetizar o local. Pois o bem da coletividade importa mais para o poder público do que o bem de um só nas questões relativas à “saúde pública”. Do mesmo modo, a “objeção de consciência” ao aborto, outro nome que se dá à “questão de foro íntimo” é impotente face à decisão do poder público que determine que o aborto seja feito. Mesmo não querendo, a grávida de 9 meses terá então de abortar, uma vez que o “poder público” entenda que ela deve fazê-lo.
 
Portanto, o aborto “como questão de saúde pública” significa a concessão de poder ao Estado para controlar a quantidade de nascimentos. Quem se oponha a este controle, estará agindo contra a lei e, portanto, sujeito às punições previstas em lei.
 
Joel Nunes dos Santos é psicólogo e professor universitário e autor do livro “Vocação” (www.clubedeautores.com.br/book/16558--Vocacao).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MILHARES DE COLOMBIANOS DEFENDERAM A VIDA CONTRA "CÁTEDRA DO ABORTO"


 
BOGOTÁ, 14 Nov. 10 (ACI) .
 
Milhares de colombianos saíram às ruas do país nas cidades de Bogotá e Cali para protestar pelo mal chamado "cátedra do aborto", um projeto que busca ensinar a crianças e jovens da Colômbia que o aborto é um direito quando não o é.
Também em Medellín o evento realizado na quinta-feira 11 foi organizado pela Rede Antioquia Pró-vida. A esta manifestação pacífica assistiram umas mil pessoas entre as quais se encontravam políticos, docentes, pais de família, famílias inteiras, jovens universitários. Em meio de um ambiente de festa, os presentes exclamavam ao uníssono "Sim à Vida, não ao aborto!".
No Parque de Poblado em Medellín os assistentes, assinala a nota de imprensa da Rede Antioquia, expressaram também seu desacordo "com algumas propostas que, orientadas pela perspectiva de gênero, propõem uma suposta educação sexual que está visivelmente dirigida ao abuso de métodos anticoncepcionais, a desordem sexual entre adolescentes e ao que eufemisticamente denominam interrupção voluntária da gravidez, quer dizer, o aborto".
O encontro esteve marcado por diversos testemunhos, ordens como "não à cátedra do aborto", e um grande tecido branco no qual os participantes deixaram escritas suas mensagens e selados seus rastros com pintura como uma maneira de expressar seu apoio à causa pró-vida.
No plantão também participaram alguns representantes do setor público como o Dr. Héctor Fabian Betancur Montoya, Deputado da assembléia da Antioquia, a Dra. María Mercedes Mateus Larranoa, Vice-presidenta do Câmara de vereadores de Medellín, e o Doutor Santiago Sitiante Salinas, Presidente da Junta Administrativa Local (JAL) de Poblado. 

sábado, 13 de novembro de 2010

CASAL PROCESSA CLÍNICA POR "PRODUTO FALHADO": MENINA COM SÍNDROME DE DOWN


via Vida, Família e Paz de Comunidade Familia de Deus em 13/11/10
 


Caso Marianita: concebida pela fecundação in vitro

“Como se sentiria se lhe dessem um produto falhado?”, com estas palavras um pai de família justificou ante a imprensa sua decisão de processar uma clínica de fertilidade que –assegura– o enganou com um tratamento de fecundação in vitro pelo qual uma de suas gêmeas nasceu com Síndrome do Down.
Em declarações à estação Radio Programas do Peru, Walter Gonzáles e Ana María Rodríguez, denunciaram a clínica Concebir da capital peruana pelo nascimento de sua filha Mariana, que já tem nove meses de idade, quem à diferença de sua irmã sã, apresenta Síndrome de Down e complicações congênitas.
O casal afirmou que pagou 15 mil dólares pelo tratamento completo de fecundação in vitro. A mãe declarou que a clínica os havia enganado pois prometeram-lhes “os melhores embriões: os mais vivos, os mais capacitados” e não cumpriram.
“Fui com muitas ilusões, com toda a vontade de ter um bebê, investi tempo, dinheiro e viagens, para agora ver minha filha sofrer. Eles me prometeram ter um bebê são, robusto, e agora a vejo decaindo prostrada em uma cama sem poder levar sua vida normal”, acrescentou a mãe.
Agora exigem o pagamento de um milhão de Soles (350 mil dólares) como reparação por má praxe e para dar uma melhor qualidade de vida à bebê, cujo nascimento –alega a mãe– pôde ter sido evitado se a clínica “fizesse uma análise genética antes de implantar os embriões”.
O pai acusa o médico negociante, identificado como Ivo Vlásica, de não oferecer a análise. “Nesse exame se determinariam os problemas de minha filha e nós não teríamos permitido a implantação, para que quando nascesse não fosse sofrer como está sofrendo agora”, assinalou.
“Isto podia acontecer a qualquer pessoa. Podíamos ter detectado antes dos três meses, mas ficava a nossa responsabilidade se decidíamos tê-la ou cortar a gravidez”, disse o pai.
Vlásica declarou à RPP que ele sim havia informado o casal do exame, mas que este preferiu não realizá-lo. Também explicou que os pais assinaram um documento no qual se especifica que “há 4 por cento de risco na população mundial de que a criança nasça com algum mal e não há ciência que possa evitá-lo”.
Em declarações à agência ACI Prensa, a presidenta da organização pró-vida e família CEPROFARENA, Glorifica Adaniya, lamentou que casos como este manifestem uma visão mercantilista da procriação e recordou que o filho “não deve ser considerado um objeto de propriedade”.
“Ninguém pode desenhar um tipo de bebê porque não se está falando de objetos mas sim de vidas humanas. O ser humano, é um presente de Deus e é um presente do matrimônio, e não estamos em condições de estar escolhendo como deve ser”, indicou.
A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primordiais: primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio; segundo, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.
Fonte:  ACIDIGITAL

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Infame defensor do infanticídio irá palestrar em igreja do Canadá

Patrick B. Craine

OTTAWA, Ontario, Canadá, 9 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Peter Singer, famoso defensor do infanticídio que é professor na Universidade de Princeton, está com agenda marcada para dar uma palestra em Ottawa neste mês expondo sua perspectiva sobre as implicações morais da mudança climática.
A palestra, que está sendo patrocinada pela Sociedade de Filosofia da Universidade Carleton na Igreja Unida Dominion-Chalmers, tem o título de “Mudança Climática: Delito Moral Perpetrado pelo Mundo Desenvolvido”. Os lucros do evento irão para Oxfam.
Singer, que trabalha como professor de bioética no departamento Ira W. DeCamp da Universidade de Princeton, é conhecido como forte promotor do aborto, infanticídio e eutanásia.
“Ele crê que é uma coisa moralmente boa matar recém-nascidos se eles têm deficiências”, explicou Alex Schadenberg, diretor executivo da Coalizão de Prevenção da Eutanásia.
“A filosofia dele é que precisamos ter a maior quantidade de felicidade para o maior número de pessoas. Ele rejeita a ideia básica de que ao cuidarmos uns dos outros nós realmente vivemos e encontramos nossa felicidade. É claro que ele não aceita que haja um valor intrínseco à vida humana”.
Singer argumenta, por exemplo, que o aborto é moralmente permissível porque temos de pesar as preferências da mulher contra as preferências da criança em gestação, que não tem a plena capacidade para sofrer e sentir satisfação.
“Um bebê não tem valor moral porque ele não tem consciência de si mesmo”, Singer disse para uma importante conferência sobre o aborto onde ele foi um dos organizadores no mês passado.
Singer apontou para o fato de que a promoção que ele faz do infanticídio tem total coerência com seu apoio ao aborto. “Um ponto em que concordo com os opositores do aborto é que, a partir do ponto de vista da ética e não da lei, não há uma diferença acentuada entre o feto e o bebê recém-nascido”, ele disse para o jornal Independent da Inglaterra em 2006.
Uma de suas obras mais importantes, Animal Liberation (Liberação dos Animais, publicada em 1975), o lançou num papel de liderança no movimento dos “direitos” dos animais. Ele argumenta, por exemplo, que animais que têm elevada consciência são mais dignos de respeito do que alguns seres humanos que têm funcionamento deficiente.
Schadenberg disse que sua preocupação maior com Singer é que as opiniões ultrarradicais dele estão fazendo com que outros radicais pareçam mais moderados. “O que ele diz parece para a maioria das pessoas ser absurdo, mas se você compreender para onde a bioética está indo hoje, o que ele tem feito é que ele tem reduzido os limites”, disse Schadenberg.
“Será que as pessoas estão aceitando essa filosofia sem realmente de forma objetiva pensar seriamente nisso?” perguntou ele.
Informações de contato:
Rev. James Murray 

Dominion-Chalmers United Church 
355 Cooper Street at O'Connor 
Ottawa, ON K2P 0G8 
Phone: 613-235-5143 
Veja cobertura relacionada de LifeSiteNews.com:
Filósofos de grande influência se digladiam em conferência de aborto

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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