O Estado terá gasto mais de 100 milhões de euros com o aborto legal nos últimos quatro anos. Os números estão a ser avançados pela Rádio Renascença, que cita dados da Federação Portuguesa pela Vida, que hoje entrega uma petição na Assembleia da República, pedindo a discussão e revisão da lei.
“Estimamos que o aborto legal, hoje, já chega a mais de 100 milhões de euros gastos pelo Estado, não só na prática do acto, como nos subsídios pagos por efeito do aborto”, disse à Renascença Isilda Pegado, da Federação Portuguesa pela Vida.
“Esta situação é muito grave, tanto mais que o país se confronta com o futuro do Estado social. Temos que definir o que queremos, se o Estado continua a financiar e a promover o aborto ou se, pelo contrário, deve ter medidas de incentivo à natalidade”, acusa a responsável.
Isilda Pegado considera que falta acompanhamento às mulheres que se encontram em situações de risco e indica que muitas delas são reincidentes, com o aborto a ser utilizado, em muitos casos, como mais um método de planeamento familiar.
A jurista contesta ainda a discriminação que o Estado faz entre uma mulher que está em casa doente ou que tem um filho doente. “Recebe 65% do seu vencimento, enquanto uma mulher que faz o aborto a pedido tem 100% do seu vencimento durante aquele mês. Esta é uma questão que o país tem de conhecer e tem de debater, porque tem de ter consciência do uso que está a ser feito dos seus impostos e dos sacrifícios que lhe estão a ser pedidos”, argumenta.
A petição a entregar hoje na Assembleia da República, quase quatro anos depois da legalização do aborto, decorreu on-line e recolheu mais de cinco mil assinaturas.
Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=467575
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