Prof. Dr. Valmor Bolan* Na sexta-feira passada, realizou-se no Tribunal de Justiça de São Paulo, a primeira audiência pública para discutir o anteprojeto da reforma do Código Penal. Entre tantos pontos a serem debatidos, o tema que prevaleceu na discussão foi a questão do aborto. Com a reforma, pretende-se ampliar situações de não penalização, principalmente os casos de má-formação. Na realidade, o projeto de lei 1135-91 que tramitou por quase 20 anos no Congresso Nacional já previa a revogação dos artigos 124 a 128 do Código Penal, viabilizando assim a total legalização do aborto, até o 9º mês. Mas os deputados federais não aprovaram o projeto, que foi rejeitado em duas importantes comissões legislativas. Mas o governo não se deu por vencido. Todos os esforços tem sido feitos para legalizar o aborto no Brasil, o que está proposto no Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), e com a recente nomeação da ministra abortista de Dilma Roussef, sua colega de prisão Eleonora Menicucci, o tema volta a estar na ordem no dia. O fato é que existe uma pressão internacional, especialmente da ONU, para que os países da América Latina modernizem suas legislações e códigos penais, porque só assim estaria mais garantindo o controle demográfico sobre os países em desenvolvimento. Como explica Alicja Grzeskowiak, "os defensores do aborto querem inserir o direito ao aborto na política familiar global, a fim de que, no seu âmbito, se tenha sempre a possi bilidade de abortar voluntariamente, já que nenhum método contraceptivo oferece uma garantia absoluta de prevenir a gravidez não desejada. Na política familiar, o direito ao aborto constituiria uma válvula de segurança e desenvolveria a função de garantir que na família não existam crianças não desejadas. As crianças poderiam ser mortas antes do nascimento, sempre que o decida a mãe. Além disso, pede-se que o direito ao aborto seja feito no respeito à dignidade e aos direitos da mulher". Por isso, acrescenta: "o direito ao aborto, portanto, avança em sentido contrário à defesa do embrião, do feto e da criança concebida". Esse foi o tom que prevaleceu na audiência pública em São Paulo, onde várias OnGs abortistas de feministas exaltadas exigiram a legalização do aborto já no Brasil. Precisamos estar atentos, pois as alterações do Código Penal deverão ser apreciadas e votadas pelo Congresso nacional. E lá, mais uma vez, esperamos que os parlamentares não sejam seduzidos de que o mundo mudou e se modernizou e por isso é preciso aceitar o homicídio de crianças inocentes como algo normal e natural. Esperamos que o Brasil saiba afirmar o valor da vida humana, desde a concepção. * Valmor Bolan é Doutor em Sociologia e Presidente da Conap(Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Prouni). |
ROMA, terça-feira 28 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) - "A verdadeira discriminação não é contra as mulheres, mas contra as mães. Hoje as mulheres conseguem crescer nos postos de trabalho, mas são penalizadas e discriminadas quando pedem tempo e espaço para estar do lado dos bebês".
Foi o que disse Constanza Miriano, durante um encontro realizado sexta-feira 24 de fevereiro na Paróquia Regina em Monteverde Vecchio, em Roma.
Como apresentação escreveu no seu blog http://costanzamiriano.wordpress.com/about/ “Costanza Miriano nasceu em Perugia há 41 anos e vive em Roma. Esposa e mãe de quatro seres que de forma otimista e descuidada definiria crianças, duas de raça masculina e duas femininas, certa vez foi graduada em Literatura Clássica, mas atualmente estuda os quadros negros”.
"Aspirante dona de casa, é hoje jornalista da RAI, tg3 nacional. É católica fervorosa, e, convencida de que só se chega ao céu por recomendação, busca sempre os principais canais para chegar ao Chefe Supremo. Viu que a missa e o terço é o que melhor funcionam".
"Não há muito mais a acrescentar ao seu currículo, exceto que correu diversas maratonas, que depois foi útil para gerenciar uma grande família. "Case e seja submissa" é seu primeiro livro"
Em uma sala cheia de pessoas, Constanza Miriano explicou as razões e os conteúdos do seu escrito: "Se casar seja submissa - Prática extrema para mulheres sem medo", publicado pela Vallecchi.
Este é um livro que está criando grandes discussões em redações e gerações, admirado e criticado por jornalistas que cobrem a cultura. Foi muito vendido, 20.000 exemplares já esgotados, um número que para a autora do seu primeiro livro é um sucesso absoluto.
A tese é altamente controversa. Relendo a carta aos Efésios de São Paulo, Miriano tenta explicar aquele "Esposas sejam submissas aos seus maridos", de uma forma leve, irônica, inteligente. Com tons graciosos e femininos, mas com identidade e valores fortes.
Usando a forma literária de 'cartas para suas amigas”, a autora usa histórias reais para contar a idéia cristã de ser uma feliz mulher, esposa e mãe.
São as mulheres que falam, mas o objetivo do livro é o de desafiar o homem a voltar para si, renovando as suas responsabilidades de homem e de chefe da família.
Disse Miriano, que a melhor maneira de convencer o marido a desempenhar um papel integral como pai e marido é o de confiar nele, de mostrar o lado mais sábio, paciente e submisso da mulher.
Quando a mulher faz isso, o homem não resiste. "E não é uma tática hipócrita - disse Miriano - mas a bela natureza do gênio feminino".
"Só redescobrindo a verdadeira natureza de homens e de mulheres, os filhos vão compreender e amarão a família e a procriação", acrescentou Miriano.
A parte mais engraçada da noite foi quando se aproximaram diversos maridos de mulheres que tinham lido o livro da Miriano, todos felizmente reconciliados e contentes de poder viver com mulheres confiadas e colaboradoras.
*
É possível comprar o livro clicando nesse link:
Antonio Gaspari
[Tradução Thácio Siqueira]