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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A IGREJA DIANTE DO TRAUMA PÓS-ABORTO E DOS BANCOS DE CORDÃO UMBILICAL

Igreja diante do trauma pós-aborto e dos bancos de cordão umbilical
Análise na Pontifícia Academia para a Vida
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - A 17ª reunião da Pontifícia Academia para a Vida, encerrada no sábado por Bento XVI, centrou-se em duas questões de grande importância ética que interpelam a Igreja: o trauma pós-aborto e os bancos de sangue de cordão umbilical.
Seu presidente, o bispo Ignacio Carrasco de Paula, explicou, no início da audiência papal, que esta análise é feita à luz do magistério pontifício, "uma luz indispensável e um forte incentivo para trabalhar cada vez mais ao serviço não tanto de uma ideia abstrata, mas de sujeitos concretos, isto é, pessoas, seres vivos, homens - nascidos e por nascer, crianças, jovens, adultos e idosos, saudáveis ou doentes -, com quem nos deparamos todos os dias".
Por este motivo, disse o prelado espanhol ao Pontífice, "seguindo o seu conselho, temos procurado ampliar a perspectiva da razão, adentrando-nos muito além dos dados científicos iniciais, para aprofundar nesta dimensão específica transcendente que nos revela a presença de Deus".
Aos bancos de sangue de cordão umbilical foi dedicada a reunião de 25 de fevereiro pela manhã; e ao trauma pós-aborto, a reunião da tarde desse mesmo dia.
Bancos de cordão umbilical
Dom Jacques Suaudeau, da seção científica da Pontifícia Academia para a Vida, analisou a definição de células-tronco do cordão umbilical e seu uso na medicina, enfatizando a necessidade de serem preservadas, a fim de serem utilizadas depois, pois seu uso não provoca a eliminação de vidas humanas e é compatível com a ética.
"A multiplicação de bancos de sangue de cordão umbilical no mundo e a necessidade de um procedimento uniforme para sua extração e conservação levaram à criação da organização NetCord" uma associação de bancos de sangue de cordão umbilical em todo o mundo, informou.
O objetivo da NetCord é aproveitar a sinergia entre os bancos e criar um cadastro de unidades de sangue de cordão umbilical que estejam disponíveis para os hospitais que as solicitarem para seus transplantes.
Esta instituição deu vida à Netcord Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy (FACT), que credenciou 18 bancos em 12 países, ilustrou o prelado.
Justo Aznar, professor espanhol e diretor do Centro de Bioética da Universidade Católica de Valência, "San Vicente Mártir", dedicou sua intervenção a comparar os bancos públicos e privados de cordão umbilical.
Por sua parte, Carlo Petrini, da Unidade de Bioética do Instituto Superior de Saúde italiano, analisou a legislação europeia sobre os bancos sangue de cordão umbilical, reconhecendo que, ainda hoje, "há grandes áreas em que as autoridades competentes podem interpretar e agir de maneiras diferentes com relação ao que as indicações europeias prescrevem". Por esta razão, "nem todas as nações adotaram leis sobre bancos de sangue de cordão umbilical".
Trauma pós-aborto
Para tratar do problema do trauma pós-aborto, foi convidada a participar Theresa Burke, a presidente do projeto "Rachel's Vineyard", uma iniciativa que visa a dar assistência às mulheres que abortam voluntariamente; tal organização surgiu nos EUA e agora também se estende pela Europa.
O trauma do aborto, disse Dom Carrasco, ao iniciar as sessões de trabalho, "tem certamente consequências a nível coletivo e, em primeiro lugar, na família".
O bispo quis salientar que, diante dos problemas decorrentes de uma interrupção voluntária da gravidez, não se pode falar de "síndrome", porque uma síndrome é "um conceito clínico muito específico".
No entanto, acrescentou, "há consequências", o que pode ser "traumático e conduzir a graves situações de sofrimento psíquico, inclusive no ambiente familiar".
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, os abortos no mundo são cerca de 42 milhões a cada ano.
A Irmã Marie-Luc Rollet, nas sessões de trabalho, apresentou as teorias e a realidade do trauma pós-aborto, enquanto Joanne Angelo, psiquiatra de Boston, analisou a prevenção e atenção a esta experiência dramática.
A Pontifícia Academia para a Vida foi criada por João Paulo II, em 1994, com o objetivo de estudar os problemas relacionados à promoção e defesa da vida humana, formar a cultura da vida e informar sobre estes temas de maneira clara e oportuna.
Mais informações em http://www.academiavita.org.

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