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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CATÓLICOS LANÇAM CAMPANHA NOS EUA CONTRA DECISÃO ABORTISTA DO GOVERNO OBAMA

WASHINGTON DC, 31 Jan. 12 / 08:40 am (ACI/EWTN Noticias)

A organização Catholic Advocate (CA) lançou ontem uma campanha nacional nos Estados Unidos para proporcionar recursos que permitam aos católicos rechaçar a decisão da administração Obama de obrigar os empregadores a pagar seguros de saúde que cobrem anticoncepcionais, esterilização e até fármacos abortivos.

O presidente da instituição com sede em Washington D.C., Matt Smith, assinalou sobre o fato que "uma das opções para responder a este ataque contra as pessoas de fé é contatar diretamente os nossos representantes no congresso (em Washington) para comunicar-lhes nossa decepção por esta decisão".

"Nossa meta é ter ao menos 100 mil fiéis católicos que participem da campanha mensalmente até que a lei entre em vigor", explicou.

O dia do anúncio do Departamento de saúde e Serviços Humanos, liderado por Kathleen Sebelius, o Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência deBispos Católicos dos Estados Unidos, Dom Timothy Dolan, animou os leigos a reagirem contra a decisão da administração Obama.

"Comuniquemos aos nossos líderes escolhidos que desejamos que a liberdade religiosa e os direitos de consciência sejam restaurados e que desejamos que o mandato anticoncepcional da administração seja rescindido", disse o Prelado que em breve será criado Cardeal.

Catholic Advocate solicita que ao menos um líder de cada paróquia dos Estados Unidos se inscreva no site www.ProtectOurConscience.org. Assim terão acesso a uma série de ferramentas para responder à urgência de restaurar os direitos que protegem a objeção de consciência dos católicos.

"Há 17,782 paróquias nos Estados Unidos. Se os católicos chegarem a enviar 115 cartas por paróquia a seus representantes e a cada senador, o Capitólio receberia mais de 6 milhões de missivas sobre este assunto. Enviaríamos assim uma poderosa mensagem que não poderia ser ignorada", disse Smith.

Do mesmo modo, disse o presidente da CA, eles estão apoiando o projeto de lei H.R. 1179/S. 1467 que corrige o Patient Protection and Affordable Care Act (PPACA) "para permitir que um plano de saúde evite a cobertura de serviços específicos que sejam contrários às crenças religiosas" sem que haja penalidade alguma.

Mais informação: http://www.ProtectOurConscience.org  

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23109

IDEOLOGIA DE GÊNERO: NEOTOTALITARISMO E A MORTE DA FAMÍLIA

Entrevista com Jorge Scala

Por Thácio Siqueira
BRASILIA, terça-feira, 31 de janeiro de 2012 (ZENIT.org).- O livro “Ideologia de Gênero: neototalitarismo e a morte da família”, cuja versão em português esteve aos cuidados da editora Katechesis, é um livro do advogado pró-vida, argentino, Jorge Scala, lançado no Brasil em Outubro do ano passado. Zenit entrevistou o autor, que nos explicou brevemente o significado do seu livro e os perigos desta ideologia nas nossas sociedades.
Por que um livro sobre a ideologia de gênero?
A razão é simples: a ONU criou uma Agência do Gênero. Essa agência se dedica a controlar que todos os organismos e programas da ONU incluam o gênero. Por sua vez, a União Européia e o Banco Mundial condicionam os empréstimos para o desenvolvimento dos países pobres, por cláusulas da difusão de Gênero. Finalmente, se incorporou o gênero no sistema educacional dos nossos países. Dado tudo isto, é necessário investigar o que é o gênero.
O que significa dizer que a ideologia de gênero é uma ideologia e não uma teoria ou uma descoberta científica?
Uma teoria é uma hipótese verificada experimentalmente. Uma ideologia é um corpo fechado de idéias, que parte de um pressuposto básico falso – que por isto deve impor-se evitando toda análise racional -, e então vão surgindo as conseqüências lógicas desse princípio falso. As ideologias se impõem utilizando o sistema educacional formal (escola e universidade) e não formal (meios de propaganda), como fizeram os nazistas e os marxistas.
O que é, então, a ideologia do gênero? Como você a descreveria para nossos leitores?
Seu fundamento principal e falso é este: o sexo seria o aspecto biológico do ser humano, e o gênero seria a construção social ou cultural do sexo. Ou seja, que cada um seria absolutamente livre, sem condicionamento algum, nem sequer o biológico -, para determinar seu próprio gênero, dando-lhe o conteúdo que quiser e mudando de gênero quantas vezes quiser.
Agora, se isso fosse verdade, não haveria diferenças entre homem e mulher – exceto as biológicas -; qualquer tipo de união entre os sexos seria social e moralmente boas, e todas seriam matrimônio; cada  tipo de matrimônio levaria a um novo tipo de família; o aborto seria um direito humano inalienável da mulher, já que somente ela é que fica grávida; etc. Tudo isso é tão absurdo, que só pode ser imposto com uma espécie de "lavagem cerebral" global.
Você, em seu livro, a chama de “ideologia totalitária”. Há alguma relação com as ideologias totalitárias que a humanidade tem experimentado na história? Ou é um passo para chegar a estas situações de políticas totalitárias?
O gênero destrói a estrutura antropológica íntima do ser humano, por tanto quem fique à mercê dessa ideologia o fará “voluntariamente”. Não é mais do que uma ferramenta de poder global que, se imposta, levará a um regime totalitário – ainda quando haja eleições e partidos políticos como na Alemanha nazista -. Em contraste, nas outras ideologias conhecidas, o Estado dominava - ou domina como na Coréia do Norte ou em Cuba - pela força bruta.
Parece uma ideologia que entra nos países pelo aspecto legal e jurisdicional. Não será a falta de reconhecer uma lei natural, e a adoção do positivismo, os alicerces deste totalitarismo?
O problema parece mais profundo e complexo. O ethos é aquilo que um povo estima o que está bem e o que está mal, desde as profundezas do seu coração, não importando o que digam as leis e até mesmo o que cada um faça na própria vida. O problema é que o Ocidente perdeu o seu ethos comum, até 30 ou 40 anos atrás, era o cristianismo. O liberalismo fez que muitas pessoas acreditassem que a moral fosse um assunto privado de cada pessoa. Então, para alguns, é bom mentir, roubar, matar e fornicar - em certas circunstâncias -; e como todas as opiniões são iguais, a única maneira de viver em sociedade é que as leis “imponham” um certo ethos, que deve ser aceito por todos, sob certas penalidades. Por isso, nos nossos parlamentos promove-se todos os tipos de leis de gênero. Busca-se com elas que – junto com a educação -, formem o novo ethos dos nossos povos. E se o gênero se converte em ethos, o sistema totalitário funcionará plenamente.
A teoria do gênero é totalitária, mas não vemos ninguém perdendo as suas vidas. Então, por que ter medo de algo que não passa de leis e de idéias? Não é melhor respeitar a opinião de cada um?
Em 2010 a Espanha reformou a sua lei do aborto conforme a ideologia do gênero, considerando-o "direito humano" essencial da mulher. Naquele ano houve 113.031 abortos na Espanha. Essa "lei" e essa "idéia" mataram - só na Espanha e só nesse ano -, muitas pessoas. Não é pra ter medo da ideologia do gênero, mas é necessário enfrentá-la no campo das idéias, que é onde ela pode ser vencida mais facilmente.
Sempre é necessário respeitar as pessoas - independentemente dos seus pensamentos-. No entanto, as opiniões não se respeitam: se discernem. O livro ajudará o leitor a fazer seu próprio discernimento sobre o gênero.
Qual é, então, as conseqüências para nossos filhos, para a próxima geração?
Eu respondo com um fato real. Dei uma palestra sobre esta ideologia, a todos os professores de uma cidade de 7.000 habitantes, numa área rural da minha província. Gente simples e trabalhadora. Ao concluí-la, uma professora comentou em voz alta: 'Agora eu entendo porque há alguns dias atrás meu filho de 7 anos me perguntou: mamãe eu sou menino ou menina ...? As pessoas formadas e maduras estão imunes dessa ideologia, mas se a permitirmos penetrar nas crianças desde tenra idade - cinema, rádio, TV, escola, revistas -, em muitos casos, teremos que lamentar com o tempo tragédias de todo tipo.
"Onde haja um homem – mulher ou varão - , sua inteligência buscará a verdade, sua vontade tentará amar e autodirigir-se para o bem ", é o que você afirma no seu livro. Qual seria a melhor maneira de combater esta e outras ideologias semelhantes que tendem a penetrar nas Constituições e leis dos países? É a formação de homens e mulheres verdadeiros? O que significa um homem ou uma mulher verdadeiros?
Ante todas as idéias insalubres ou absurdas que giram pelo mundo atual, o mais importante não são outras idéias que as combatam; Mas sim, testemunhas da verdade. Mulheres e homens sinceros, de carne e osso. A mulher é a mãe, ou seja: o amor incondicional e que sempre está presente. O varão é o pai, ou seja: a autoridade, o amor que põe limites e condições, para tirar o melhor de si de cada um. Ambos amores são necessários para chegar à maturidade humana. Conhecer um homem e uma mulher assim, é a melhor "vacina" contra a ideologia do gênero.
Todo o dinheiro da venda desse livro no Brasil é revertido para o movimento Pró-vida do Brasil. O livro é distribuído no Brasil pelo Prof Felipe Nery (proffnery@hotmail.com)
Jorge Scala - Argentino. Advogado. Professor de Bioética na Universidad Libre Internacional de las Américas. Professor honorário da Universidad Ricardo Palma. Prêmio Thomas More do Instituto Tomas Moro. Prêmio João Paulo II à defesa da vida da Universidad Fasta. Autor e co-autor de vários livros. Deu mais de 600 palestras em 17 países.

AS IGREJAS NÃO QUEREM SER OBRIGADAS A FINANCIAR A CONTRACEPÇÃO

Liberdade religiosa em risco nos EUA

ROMA, segunda-feira, 30 de de janeiro de 2012 (ZENIT.org) .- A decisão do Governo Federal dos Estados Unidos de obrigar as igrejas a reembolsarem os custos de contraceptivos tem causado uma onda de críticas.
A nova lei sobre os serviços nacionais de saúde, aprovada pelo Congresso de Washington, deixa para o Departamento de Saúde e de Serviços Humanos (HHS, na sigla em Inglês) a decisão sobre quais instituições ficarão isentas da obrigação de pagar as despesas dos seus empregados com contraceptivos em seus planos de saúde.
Neste 20 de janeiro, o Departamento anunciou que as igrejas ficarão isentas, mas não as associações relacionadas com as igrejas, como escolas, hospitais e instituições de caridade, que deverão reembolsar seus empregados.
A única concessão do ministério foi dar os empregadores um tempo adicional para se adequarem à lei, até agosto de 2013. Esta concessão, como foi ressaltado por alguns observadores, apenas desloca a obrigação para depois da próxima eleição.
"Acredito que esta proposta consegue um justo equilíbrio entre a liberdade religiosa e o aumento do acesso a importantes serviços de prevenção", disse a ministra da Saúde, Kathleen Sebelius, em comunicado de imprensa.
A posição não foi compartilhada por muitas pessoas que, nos dias seguintes, se manifestaram a respeito.
"O presidente está nos dizendo que temos um ano para descobrir como violar as nossas consciências", disse o cardeal nomeado Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque e presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, em inglês), através de comunicado de imprensa datado de 20 de janeiro.
De acordo com Dolan, a norma significa que a esterilização e os contraceptivos de efeito abortivo devem ser incluídos nos planos de saúde.
"O governo não deve obrigar os americanos a agirem como se a gravidez fosse uma doença a ser evitada a todo custo", disse ele.

"Isso nunca aconteceu na história dos Estados Unidos: o governo federal obrigar os cidadãos a pagarem por algo que viola as nossas crenças", disse o cardeal Daniel DiNardo em 22 de janeiro, em homilia na missa de abertura da Vigília Nacional pela Vida. O que está em jogo, segundo ele, "é a sobrevivência de uma liberdade fundamental constitucionalmente protegida, que garante o respeito pela consciência e pela liberdade religiosa".
A irmã Carol Keehan, DC, presidente da Associação Católica de Saúde dos Estados Unidos, manifestou a sua decepção com a decisão. "Esta foi uma oportunidade perdida de promover a proteção da liberdade de consciência".
As críticas vieram de todos os lados. "Eu não consigo imaginar um ataque mais direto e frontal à liberdade de consciência do que a decisão de hoje", escreveu o cardeal Roger Mahony, em comunicado publicado em seu blog no dia 20 de janeiro. O arcebispo emérito de Los Angeles disse: "Para mim há outra questão fundamental, tão importante quanto esta, agora que entramos em campanha para eleger o presidente e o Congresso".
Até o Washington Post condenou a decisão do Departamento. Em editorial do dia 23 de janeiro, o jornal escreveu: "O governo fingiu ceder a um compromisso, dando aos empregadores mais um ano para se adaptarem à medida. É uma decisão improdutiva, que não resolve o problema fundamental de obrigar as instituições religiosas a gastarem seu dinheiro de uma forma que contradiz os princípios da sua fé".
"É imperativo", disse o papa Bento XVI a um grupo de bispos americanos, no dia anterior à decisão do Departamento, "que toda a comunidade católica nos Estados Unidos esteja ciente das ameaças graves para o testemunho público moral da Igreja, apresentadas por um laicismo radical que se expressa cada vez mais na política e na cultura".
"Particularmente preocupantes são algumas tentativas de limitar a liberdade mais apreciada na América, que é a liberdade de religião", insistiu o papa.
Há conjecturas sobre o impacto que esta decisão possa vir a ter sobre as eleições em novembro. Em texto de 24 de janeiro no site do The Wall Street Journal, William McGurn comenta que Barack Obama conseguiu em 2008 a maioria dos votos católicos. Mas agora, muitos católicos que apoiaram Obama estão indignados com a decisão do Departamento. Entre eles há pessoas como o presidente da Universidade Notre Dame, pe. John Jenkins, fortemente criticado por convidar o presidente a discursar e a receber um diploma honorário. McGurn considera paradoxal que "a decisão tenha sido imposta por uma Ministra da Saúde e dos Serviços Humanos que é católica, Kathleen Sebelius, e que trabalha em uma administração cujo vice-presidente, Joe Biden, também é católico".
Não são apenas os católicos que estão incomodados. Em 21 de dezembro, mais de sessenta líderes protestantes e judeus ortodoxos escreveram uma carta ao presidente Obama pedindo-lhe a não exigência de que as seguradoras privadas cubram a contracepção e a esterilização.
"Não são só os católicos que se opõem profundamente à condição de pagar planos de saúde que cobrem anticoncepcionais abortivos", escreveram eles. "Acreditamos que o governo federal é obrigado pela Primeira Emenda a respeitar as convicções religiosas de organizações baseadas em todo tipo de fé, tanto católica quanto não católica", insistiram.
Esta declaração, sem dúvida, será repetida durante os próximos meses, ao se aproximarem as eleições.

A BELA FACE DA POLÍTICA

Prefeito italiano na Marcha pela Vida em Paris

ROMA, segunda-feira, 30 de janeiro de 2012(ZENIT.org) – “Qual candidato me deixará viver?” É o grito da criança no ventre que foi difundido durante a 8° edição da Marcha que aconteceu em Paris pelo respeito à vida, nas vésperas das eleições presidenciais e legislativas na França.
 *** 
Estava presente na Marcha pela Vida, como de costume, uma delegação do Movimento pela Vida Italiano, 25 pessoas, sobretudo jovens. Entre eles Luciano Trapletti, prefeito de Berzo S. Fermo (BG), nascido em 1973 e voluntário pela vida há vinte anos.
ZENIT o entrevistou para descobrir a outra face da política.
Faixa tricolor de prefeito, mochila e tênis, em Paris pela vida: Por quê?
Trapletti: Bem, o valor da vida, que acredito fortemente, é fundamental. Se não colocarmos a vida, sobretudo dos mais indefesos, em primeiro lugar, acho que temos pouco a pensar sobre a economia e tantas outras questões que claramente não são essenciais.
É uma visão muito bonita, mas não de todos hoje em dia...
Trapletti: É verdade...bonita! A minha experiência pessoal foi atingida por uma tragédia familiar. Este é o motivo do meu entusiasmo e da importância que dou à vida. Se não colocarmos na base o ser humano, aquele que está entre nós, sobretudo o mais indefeso, é obvio que não podemos continuar pensando grande, porque tudo começa do pequeno.
Finalmente uma política limpa, verdadeira...
Trapletti: Seria belo poder dizer assim e mais ainda, ver. Infelizmente, digo sempre aos meus cidadãos, nem sempre o exemplo que temos dos nossos superiores e políticos é nesse sentido. Esta manifestação ao invés me dá muito entusiasmo, ainda mais vendo tantos jovens...porque podemos voltar para trás e quem nos governa pode entender  que basicamente, as prioridades precisam ser revistas: não apenas a economia, dinheiro, e welfare mas também algo mais.
Como disse o senhor, primeiro a atenção às crianças que ainda não nasceram e depois a economia e tudo mais. O que significa esta Marcha: esperava algo assim?
Trapletti: É o primeiro ano que eu venho, mas nos anos anteriores partilhei as etapas com meus amigos que tinham participado. É o 5° ano que eles participam, portanto alguma coisa já sabia. Viver pessoalmente foi outra coisa, junto com os meus jovens e outras pessoas. É belo compartilhar, acima de tudo saber que alguém como você está lutando para que não sejam tutelados apenas os direitos dos animais, no entanto correto e adequado, contra a vivisseção e etc. Mas seria melhor intervir, sobretudo em favor dos homens.
Na França são muito atentos a natureza, mas poucos o são com os homens-embriões.
Trapletti:Isso é um outro aspecto.Muitas vezes é necessário ponderar e dar um peso correto e principalmente escolher prioridades. Claro que para aqueles que crêem, a prioridade deveria ser a vida, um dom maravilhoso que Deus nos deu. Mesmo para quem não crê, existe o fato de que a vida é um dom maravilhoso e, sobretudo um recurso e um grande valor que não deve ser sufocado, mas certamente ajudado a crescer.
O senhor acha que fazer a Marcha pela Vida hoje é algo necessário e positivo?
Trapletti: Absolutamente sim. Manifesta-se por toda razão justa e compartilhável, um motivo a mais para Marchar pela vida que está na base de tudo.
Por Elisabetta Pittino

MANIFESTAÇÃO PRÓ-VIDA DOS BISPOS DO URUGUAI

APOIO AOS BISPOS DO URUGUAI!

Os corajosos Bispos do Uruguai, nosso país vizinho, estão lutando abertamente para impedir que o aborto seja legalizado em seu país.
A intenção dos abortistas é que o aborto seja permitido no Uruguai durante todo o tempo da gestação, inclusive até o nono mês ou imediatamente antes do nascimento.
É a legalização do infanticídio, do assassinato de crianças.
Assista o vídeo no link abaixo e depois envie seu e-mail de apoio aos Bispos uruguaios.


Para facilitar o envio de e-mails, colamos aqui a lista dos endereços eletrônicos dos Bispos do Uruguai. Eles precisam do nosso apoio, pois a pressão dos grupos abortistas é muito grande. Faça a sua parte - é simples e muito rápido!

ceusecre@adinet.com.uy;obispadodesalto@adinet.com.uy;recepciontbo@adinet.com.uy;ceutbo@adinet.com.uy;obispadodemelo@hotmail.com;vicariapastoralmelo@gmail.com;frmabbtd@adinet.com.uy;obispojaime@gmail.com;ceumaldo@adinet.com.uy;cancilleria.can@adinet.com.uy;curiacan@adinet.com.uy;pescre1@yahoo.com.ar;mariboz@hotmail.com;vicariopastoral@gmail.com;cancilleria@arquidiocesis.net;secretariadjunta@arquidiocesis.net;catsj@redfacil.com.uy;obismerc@adinet.com.uy;cancilleria@arquidiocesis.net;secretariadjunta@arquidiocesis.net;catsj@redfacil.com.uy;obismerc@adinet.com.uy;

domingo, 29 de janeiro de 2012

EUA: PENA DE MORTE EM DECLÍNIO

2011 tem mínima histórica de sentenças de morte

ROMA, quarta-feira, 25 de janeiro de 2012 (ZENIT.org) – Em 2011, pela primeira vez desde 1976, ano em que foi reintroduzida a pena de morte nos Estados Unidos, o número de novas sentenças capitais foi inferior a 100. São dados do Centro de Informações sobre a Pena de Morte, que publicou seu relatório de final do ano: Pena de Morte em 2011: Relatório Anual.
No ano passado, esse tipo de sentenças caiu para 78, redução drástica desde o ano recorde de 1996, quando foram emitidas 315. O declínio começou no final dos anos 90, quando havia, em média, 300 sentenças à morte por ano. O número tem diminuído de forma constante desde então, com as execuções caindo para 43 em 2011, três a menos que no ano precedente.
Apenas 13 Estados realizaram execuções em 2011, dos quais 74% no sul do país, diz o relatório. Apenas 8 fizeram mais de uma execução. Como de costume, o Texas é o estado com o maior número de execuções: 13. O relatório observa, no entanto, que mesmo esse número representa uma diminuição de 46% em relação a 2009, quando 24 execuções foram realizadas no Estado, havendo redução também na comparação com 2010, ano em que houve 17 execuções.
Desde 1976, do total de 1277 execuções realizadas nos Estados Unidos, 477 foram no Texas, ou 37% do total do país. Em 2011, porém, as novas sentenças de morte caíram para 8 no Estado.
Em janeiro de 2011, o legislativo de Illinois votou a favor da revogação da pena de morte, substituindo-o pela prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A decisão fez de Illinois o quarto Estado a abolir a pena capital nos últimos quatro anos. Uma das razões que levaram Illinois a esta decisão foi o custo econômico da pena de morte. A comissão estadual descobriu que, nos últimos sete anos, 100 milhões de dólares foram gastos para ajudar municípios envolvidos em processos ligados a crimes capitais.
"As evidências apresentadas a mim por ex-promotores e juízes com décadas de experiência no sistema de justiça criminal me convenceram de que é impossível conceber um sistema que seja consistente, livre de discriminações com base na geografia, na raça ou  nas circunstâncias econômicas e no qual sempre se faça justiça verdadeira", disse o governador, Pat Quinn, que assinou a nova lei.
Atualmente, 34 Estados mantêm a pena de morte no país.
O governador do Oregon, John Kitzhaber, suspendeu uma execução iminente em novembro passado e afirmou que não haveria mais execuções durante o seu mandato.
Em Ohio, a Suprema Corte do Estado convocou um comitê de 21 pessoas para estudar os problemas relacionados com a pena de morte.
O relatório afirma também que um juiz do Supremo Tribunal da Pensilvânia descreveu os trabalhos de apelação realizados em muitos casos de pena capital como "caóticos e inconsistentes", e exigiu "reforma imediata".
Opinião
Continua diminuindo o apoio popular à pena de morte. Uma pesquisa da Gallup sobre a pena de morte, feita no ano passado, revelou que 61% dos entrevistados eram a favor desse tipo de sentença, o nível mais baixo nas últimas décadas.
O relatório 2011 também observou que a aplicação de sentenças de morte continua a ser muito arbitrária. Em 1972, a Suprema Corte impediu a utilização da pena de morte porque considerava que ela era aplicada de modo imprevisível e arbitrário. Após alterações de leis em alguns estados, a Corte Suprema restabeleceu o uso da pena de morte em 1976. No entanto, as sentenças continuam a ser aplicadas de forma inconsistente, de acordo com o Centro de Informações sobre a Pena de Morte.
Para reforçar esta acusação, foi publicada uma pesquisa recente conduzida pelo Profº John Donohue, da Stanford Law School, que analisou as sentenças de morte de 1973 até 2007 no Estado de Connecticut. De acordo com Donohue, "a gestão do Estado nos casos de pena de morte é uma política caótica no campo da justiça criminal". Ele afirma ainda que o sistema de pena capital no estado é determinado " pela arbitrariedade e pela discriminação".
Segundo o estudo de Donohue, não há diferença significativa entre os crimes passíveis de pena de morte em que os promotores de fato propõem a pena de morte e aqueles em que não o fazem. Fatores raciais também afetam seriamente a probabilidade de se receber uma sentença de morte. Réus que pertencem a uma minoria racial e que cometem assassinatos de vítimas brancas em casos passíveis de pena de morte têm seis vezes mais probabilidade de receber tal sentença do que os réus pertencentes a minorias e que cometem assassinatos em que a vítima também é pertencente a minorias, de acordo com Donohue.
Tudo indica que em 2012 continuará a tendência à diminuição da pena de morte nos Estados Unidos. O Senado da Pensilvânia, por exemplo, aprovou recentemente uma resolução para iniciar um estudo sobre a pena de morte. O relatório vai tocar temas como justiça, igualdade e os custos da pena capital. Desde que a Pensilvânia restabeleceu a pena de morte em 1978, apenas três pessoas foram executadas, mas existem mais de 200 detentos no corredor da morte.
Pe. John Flynn, LC

CIÊNCIA AFIRMA QUE AS PESSOAS NÃO NASCEM HOMOSSEXUAIS

MADRI, 09 Jan. 12 / 05:32 pm (ACI/EWTN Noticias)

Em uma entrevista concedida ao jornal espanhol El Pais sobre seu livro "Compreender e sanar a homossexualidade", Richard Cohen, quem se define a si mesmo com um "ex-gay", afirmou que a Associação Norte-americana de Psicologia depois de muitas investigações chegou à conclusão de que as pessoas não nascem homossexuais.

O livro do Cohen foi colocado à venda em 2004. Agora em 2012 a editorial LibrosLibres fez uma nova edição que recebeu a aceitação do público incluindo os leitores homossexuais. Entretanto o movimento de lésbicas, gays, transexuais e bissexuais (conhecido pela sua sigla LGTB) pediu que o livro fosse retirado das livrarias o qual foi considerado como um ataque à liberdade de expressão.

Na entrevista ao El Pais e explicando a verdadeira origem da homossexualidade, Cohen afirmou que "em 2008, a Associação Norte-americana de Psicologia disse que embora houvesse muitas investigações sobre as possíveis causa genéticas, biológicas ou hormonais da orientação sexual, não houve descobertas que permitam aos cientistas chegar à conclusão de que a orientação sexual esteja determinada por um ou vários fatores particulares. A ciência diz que as pessoas não nascem gays".

Ao ser perguntado se a homossexualidade é um fator biológico o autor do livro sustentou que aqueles que experimentam sentimentos homossexuais são homens e mulheres extremamente sensíveis e assinalou que eles "vivem uma relação com seus pais, com seus companheiros e com seu entorno, deferente à dos seus irmãos e às de outras pessoas ao seu redor. Essa sensibilidade pode assentar as bases para os sentimentos homossexuais".

O autor do livro, que nos últimos 21 anos trabalhou como psicoterapeuta, confessa que suas reflexões partem de uma experiência pessoal e manifestou que "eu mesmo vivi como gay, tive um companheiro gay durante três anos".

Entretanto durante muito tempo Cohen sofreu por viver nesse estado e reconheceu que não recebeu ajuda porque "muitos terapeutas me diziam que eu tinha nascido gay, que não havia nada a ser feito. Que eu devia aceitar e viver uma vida gay".

O autor explicou que atrás das pessoas homossexuais quase sempre há uma história de dor que preferem ocultar.

"Sob meu desejo pelos homens havia uma ferida. Não recordava que meu tio tinha abusado sexualmente de mim. É algo que reprimi durante 25 anos, até que fiz minha terapia. Então encontrei a um mentor masculino, heterossexual. Quando experimentei o luto por esse abuso minhas tendências homossexuais desapareceram".

Ao referir-se às causas da homossexualidade Cohen sustenta que o abuso sexual é uma das razões e explicou que "nunca é uma coisa só. É uma combinação de vários fatores. 50 por cento de meus clientes sofreu abuso sexual por parte de alguém do mesmo sexo".

Logo depois de assinalar que os homossexuais são uma porcentagem pequena da população e muitos deles seguem sentindo-se mal consigo próprios apesar de seu bom estado físico já que "não importa quantos músculos desenvolvam, mesmo assim eles se sentem inferiores interiormente".

Richard Cohen explicou logo que é um mito afirmar que se nasce gay porque cientificamente isso não é válido. "Mas tampouco se pode dizer que ser gay seja uma opção. A pessoa não acorda um dia e decide ser gay. Há uma série de fatores combinados que fazem que alguém se comporte como gay. Tratando centenas de homossexuais venho descobrindo que há uma série de contextos comuns em todos eles", acrescentou.

Finalmente Cohen disse que "nas biografias dos famosos fica claro também: tiveram experiências similares. Rosie O’Donnell, Greg Luganis, Elton John, Ricky Martin, Ellen DeGeneres... todos têm histórias semelhantes.

GOVERNO ESPANHOL MUDARÁ A LEI DE ABORTO

MADRI, 26 Jan. 12 / 01:06 pm (ACI)

O ministro da Justiça espanhol, Alberto Ruiz-Gallardón, anunciou hoje no Congresso uma reforma da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva e da Interrupção Voluntária da Gravidez (lei do aborto), na qual exigirá o consentimento paterno para aquelas menores de idade que queiram abortar e defenderá, também, o direito à vida nos termos já definidos pela doutrina do Tribunal Constitucional, quando se pronunciou sobre a primeira Lei do Aborto de 1985.

"Trata-se da reforma legislativa parcial mais importante. Que não os surpreenda que eu a anuncie porque a tramitaremos nesta Comissão. Vamos reformar a regulação do amparo do direito à vida na Espanha, que foi passada sem o consenso, com a opinião desfavorável dos órgãos consultivos", explicou o ministro da Justiça em seu primeiro comparecimento ante a Comissão de Justiça do Congresso.
 
Nesta proposta de reforma, Gallardón destacou que também serão recolhidos aqueles princípios que foram anunciados pelo Partido Popular sobre a normativa. Concretamente, o PP se comprometeu na campanha eleitoral a "mudar o modelo da atual regulação do aborto para reforçar o amparo do direito à vida, assim como das menores".

Posteriormente, a então coordenadora de Política Social do Partido Popular do PP, Ana Pastor, assegurou que a posição dos populares sobre a lei do aborto é a que se recolhe no recurso apresentado em 2010 contra a norma socialista ante o Tribunal Constitucional.

O recurso questiona oito preceitos da atual legislação. Em sua argumentação, o PP toma de novo como "ponto de partida e marco de referência a interpretação realizada pelo Tribunal Constitucional em sua sentença de 1985, em que se estabelece a obrigação do Estado de proteger a vida humana em formação".

Aborto livre até 14 semanas

Além disso, Ana Pastor criticou que para abortar nas primeiras 14 semanas não seja necessário que concorra "nenhuma causa objetiva ou situação característica de conflito objetiva que permita justificar, ao menos formalmente, o sacrifício da vida humana do nasciturus", algo que, em sua opinião, vai contra o artigo 15 da Constituição Espanhola que reconhece que "todos têm direito à vida".

Do mesmo modo, ela assinala que a lei não explica por que se fixou em 14 semanas (e não em 12 ou 16) o prazo para poder praticar na Espanha o aborto livre, nem o que muda no não nascido para que não possa ser protegido antes desse prazo e depois sim.

Quanto aos casos nos quais se pode abortar até a semana 22, o PP alerta de que a premissa que permite interromper a gravidez quando exista "grave risco para a vida ou a saúde da grávida" pode ser um "coador" ainda maior que o que sempre significou este motivo.

"Teorias eugênicas"

Segundo o PP, os supostos nos quais pode-se abortar havendo "risco de graves anomalias no feto" –"que parece que incluiria cegueiras ou surdezes de nascimento, falta de membros superiores ou inferiores, ou síndrome de Down", sustentam–, recordam a "teorias eugênicas –de infausta lembrança quando foram objeto de aplicação na história– que defenderam as tese de 'vidas que não merecem a vida' ('lebensunwertes leben') ou 'vidas que são uma carga' ('ballastexistenzen')".

Assim, os membros do PP indicam no escrito que "a manutenção da vigência de um aborto eugênico supõe discriminar seres humanos deficientes em relação aos outros".

O PP também questiona a cláusula que permite que as menores abortem sem o consentimento dos pais e, em alguns casos, sem o conhecimento dos pais. "Com a errônea concepção de respeitar a liberdade da menor grávida, ela é privada de um assessoramento das pessoas mais próximas a elas em convivência e afeto que podem resultar fundamental na hora de adotar a melhor decisão em relação ao aborto em si", assinala o texto.

Igualmente, o PP defende a objeção dos profissionais da área de saúde e diz que este direito deve estar garantido, e se mostra contrário a que se imponha "a perspectiva de gênero no ensino", que não só afeta aos direitos e liberdades de alunos e pais, mas também a dos professores.

Os populares destacam que "o aborto é algo ruim para a mulher, e assim como é mau não pode ser considerado um direito nem como um método de planejamento familiar" e recalcam que "as mulheres abortam, na maioria dos casos, porque não lhes são oferecidas outras alternativas".

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CÉLULAS-TRONCO SOFREM MUDANÇAS CROMOSSÔMICAS DEPOIS DE LONGO TEMPO DE CULTURA

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Quando são mantidas por longo tempo em cultura, as células-tronco embrionárias humanas apresentam alterações cromossômicas que podem comprometer as condições ideais para aplicações terapêuticas, de acordo com um amplo estudo internacional realizado com participação brasileira.
A pesquisa, que foi capa da edição de dezembro da revista Nature Biotechnology, analisou 125 linhagens de células-tronco embrionárias humanas e 11 linhagens de células-tronco pluripotentes induzidas. O objetivo era identificar possíveis mudanças genéticas em culturas in vitro ao longo do tempo.
O trabalho foi coordenado pela International Stem Cell Initiative (ISCI), que envolve 38 laboratórios de todo o mundo, incluindo o Laboratório Nacional de Células-tronco Embrionárias (LaNCE), do Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP), coordenado por Lygia da Veiga Pereira.
O grupo do LaNCE obteve, em 2008, a primeira linhagem de células-tronco desenvolvida na América Latina, a BR-1, cujas amostras foram agora utilizadas no estudo da ISCI. Além de Pereira, o estudo teve a participação de sua orientanda Ana Fraga, que cursa doutorado no IB-USP comBolsa da FAPESP.
Segundo Fraga, a maior parte das linhagens permanecia normal por algum tempo, em relação ao cariótipo, o conjunto de cromossomos. Mas, ao longo de um período de seis meses em cultura, as células apresentaram uma tendência progressiva a adquirir modificações, afetando os cromossomos 1, 12, 17 e 20.
“Nem todos os genes envolvidos nessas alterações cromossômicas são conhecidos. Mas sabemos que o cromossomo 20, por exemplo, tem um gene importante relacionado à morte celular. Será preciso testar, a partir de agora, até que ponto essas modificações poderiam gerar efeitos colaterais em aplicações terapêuticas”, disse à Agência FAPESP.
De acordo com a pesquisadora, já se sabia que as células cultivadas apresentam alguma instabilidade, passível de comprometer sua aplicação em terapias. Mas pela primeira vez as mudanças cromossômicas em células mantidas em cultura por longo tempo foram confirmadas por um estudo robusto.
“A vantagem deste estudo é que ele reuniu análises de mais de uma centena de linhagens de células-tronco embrionárias provenientes de diferentes origens étnicas. E tudo isso foi realizado de forma muito rigorosa, sob os mesmos parâmetros, no mesmo laboratório, com os mesmos protocolos de pesquisa e mesma metodologia”, disse.
Fraga explica que o DNA extraído de células das linhagens das várias partes do mundo, incluindo a BR-1, foi enviado para análises epigenéticas em Cingapura. Um lote de células congeladas seguiu para o Reino Unido, para a realização de análises citogenéticas.
Existe a possibilidade de que as alterações sejam selecionadas pelas atuais condições de cultivo das células. “Essa hipótese será testada em estudos futuros. As modificações, no entanto, não significam necessariamente que o cultivo inviabilize as aplicações terapêuticas das linhagens”, disse.
Aplicação e efeitos
Ao cultivar células-tronco embrionárias humanas, os cientistas “imitam” a metodologia utilizada para a análise de linhagens de células de camundongos. O que os estudos mais recentes estão mostrando, segundo Fraga, é que as células humanas não se comportam exatamente como as células murinas.
“Quando fazemos um modelo animal, as variações podem não fazer tanta diferença para o experimento. Mas em células humanas precisamos nos aproximar o máximo possível das condições in vivo, pois os resultados serão aplicados em terapias”, disse.
“Por isso, há uma preocupação com as alterações que observamos, mas acho que os resultados não são alarmantes, nem significam que a aplicação terapêutica dessas células terá de fato efeitos colaterais. Apenas confirmamos que é preciso aprofundar os estudos sobre soluções ideais para o cultivo de células-tronco embrionárias”, completou.
O artigo Screening ethnically diverse human embryonic stem cells identifies a chromosome 20 minimal amplicon conferring growth advantage, de Lygia Pereira, Ana Fraga e outros, pode ser lido por assinantes da Nature Biotechnology emwww.nature.com/nbt/journal/v29/n12/full/nbt.2051.html.

ÚTEROS ARTIFICIAIS?

Admirável Mundo Novo: especialista em ética da Inglaterra quer que mulheres abandonem maternidade e usem úteros artificiais

NORWICH, Inglaterra, 23 de janeiro de 2012 (LifeSiteNews.com) — Em comentários que os críticos dizem que, de forma preocupante, lembram a famosa novela antiutopia “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, uma especialista em ética da Inglaterra está argumentando que pelo fato de que a gravidez provoca “desigualdade natural” entre o sexo feminino e o sexo masculino, as mulheres devem ser libertas dos “pesos e riscos da gravidez” por meio do uso da “ectogênesis”, ou úteros artificiais.
O plano de Smajdor lembra o livro “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, onde bebês são gerados em “chocadeiras”.
“A gravidez é uma condição que provoca dor e sofrimento, e que afeta somente as mulheres. O fato de que os homens não precisam passar pela gravidez para ter um filho com ligações genéticas, ao passo que as mulheres precisam, é uma desigualdade natural”, escreve a Dra. Anna Smajdor num artigo que apareceu recentemente na revista Cambridge Quarterly of Healthcare Ethics.
Em seu artigo Em Defesa da Ectogênesis, publicado online em dezembro de 2011, Smajdor interpreta a gravidez como um “problema médico, junto com outros problemas de saúde que causam dor e sofrimento”. Smajdor é conferencista de ética na Escola de Teoria e Prática de Saúde e Medicina na Universidade de East Anglia.
“Se houvesse uma doença que provocasse sintomas e riscos semelhantes aos que a gravidez causa, afirmo que seria considerada como razoavelmente séria, e que teríamos boas razões para tentar fazer um seguro contra ela”, argumenta Smajdor, que agrupa a gravidez junto com “doenças” que persistem por vários meses, tais como o sarampo.
Para Smajdor, atualmente “os homens colhem todos os benefícios da gestação das mulheres, enquanto as mulheres suportam os riscos e pesos”.
Por isso, na cosmovisão de Smajdor, “as mulheres são um grupo em desvantagem com um destino brutal, pois os homens podem se reproduzir sem passar pelos riscos da gravidez”.
Em outras palavras, ser mulher, para Smajdor, significa simplesmente se tornar biologicamente mais parecida com o homem. Para alcançar essa igualdade, o potencial inato e natural da mulher de procriar, gerar e cuidar de uma nova vida humana tem de ser eliminado e entregue à ciência e tecnologia. Ela propõe que nos aproximaremos mais da genuína igualdade somente quando todos os seres humanos não gerarem filhos.
“Talvez nem todas as desvantagens de ser mulher sejam atribuíveis à maternidade”, reconhece Smajdor, “mas suavizar esses pesos certamente ajudaria”.
Na novela de Huxley, “Admirável Mundo Novo”, o Estado Mundial assume completamente a reprodução, onde filhos são criados, “decantados” e gerados em “incubadoras” e criados em “centros de condicionamento”.
Para Smajdor, a questão é simplesmente de igualdade sexual: “Ou vemos as mulheres como portadoras de bebês que devem subjugar seus outros interesses ao bem-estar de seus filhos ou reconhecemos que nossos valores sociais e nível de especialização médica não são mais compatíveis com a reprodução ‘natural’”, conclui ela.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews
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