“Autorizar o aborto nas Filipinas seria como um tsunami para a sociedade. Temos cinco semanas antes da nova sessão do Congresso, que começa em 9 de maio, para salvar o país” declararam ativistas católicos pró-vida nas Filipinas devido ao amplo debate que está em andamento no país sobre o documento, em tramitação no Congresso, intitulado “Responsible Parenthood, Reproductive Health and Population and Development Act”.
Nestes dias estão sendo discutidas variações, emendas e a aprovação poderia ocorrer em maio, informou este 8 de abril o portal católica Canção Nova Notícias.
Nesta fase, movimentos e organizações favoráveis ao aborto, aos métodos de controle demográfico e de planejamento familiar estão fazendo pressões e tentando desfrutar esta oportunidade para introduzir o aborto lícito. É o que denuncia associação pró-vida “Human Life International” (HLI) nas Filipinas, assegurando uma campanha de sensibilização em igrejas, escolas e praças para afastar esta eventualidade.
A Constituição das Filipinas não consente, atualmente, a prática do aborto.
A campanha pró-vida para deter o documento recebeu o apoio da Conferência Episcopal do país. Um advogado e consultor jurídico dos bispos, Jo Imbong, afirma que “o documento mina os direitos fundamentais, os ideais e as aspirações dos filipinos, escritos na Constituição”.
“Algumas organizações internacionais como USAID e PNUD (Fundo da ONU para a População) já investiram mais de 600 milhões de dólares para apoiar o documento”, afirma o diretor da HLI nas Filipinas, Rene Bullecer.
A coordenadora regional da HLI na Ásia e filipina, Ligaya Acosta, se pronunciou sobre o presidente do país “Noynoy” Aquino afirmando: “O presidente venceu as eleições falando de luta à corrupção e à pobreza. Gostaria de recordar-lhe que existe uma corrupção ainda mais grave, a dos valores humanos e morais”.
Nesta sexta-feira, 8, interveio no caso o Arcebispo de Manila, Cardeal Gaudencio Rosales, exortando os fiéis a rezar pelos legisladores “para que não aprovem leis contrárias à vida, ao valor do homem e à construção da pessoa”.
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