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quinta-feira, 14 de abril de 2011

LA PÍLDORA RU486, PESTICIDA HUMANO

 La píldora Ru486, pesticida humano

Giuliano Ferrara: la píldora Ru486, pesticida humano

J.J. García Noblejas
Ru-486En Italia también estaban al borde del abismo, pero hasta ayer no habían dado el paso al frente. 
Ayer se ha autorizado en Italia la píldora abortiva, y los italianos se han unido a las "naciones avanzadas" que ya estaban en el abismo. 

Algunos no dejarán de celebrar este descalabro y despropósito social y moral, pero al menos la voz incombustible de Giuliano Ferrara se ha alzado hoy con un lamento y un revulsivo grito de insurrección ante quienes denigran de la dignidad humana, pidiendo en su periódico Il Foglio (Ru486, il pesticida umano) que de este feo asunto surja una revuelta total...
Traduzco algunos párrafos:
Ayer una comisión de técnicos y burócratas que se ocupa de los fármacos, la AIFA, ha autorizado el uso a gran escala en Italia de la píldora abortiva o "kill pill" RU486. Creada en la década de los ochenta en Francia por un médico, Etienne-Emile Beaulieu, con una gran visión comercial y éticamente indiferente de la investigación y los avances farmacológicos, la "kill pill" es la última traición de la promesa de ley y libertad para las mujeres cuando, hace 30 años, la posibilidad de aborto en hospitales públicos, bajo determinadas condiciones estrictas y en un determinado contexto de prevención y de "protección de la maternidad", se convirtió en ley (194/1978). 
Este perejil moderno funciona así: Un funcionario del sistema clínico (dado que la palabra médico es desviante y estúpidamente ennoblecedora) le da en el hospital, si no terminan haciendolo (con el tiempo y con el uso) en las farmacias, un veneno antifeto que, muchas semanas después de la concepción, usted puede ingerir para expulsar el niño "no deseado" que lleva en su seno, y hacerlo en casa, con dolor y riesgos para la salud, en la más desesperada e indiferente de las soledades, tirando luego de la cadena del retrete.
Así, mientras que una cierta capacidad de resistencia había convencido hace unos días al Parlamento para aprobar una propuesta de moratoria para los abortos forzados que están costando la vida de cientos de millones de niñas en Asia (ver *), ahora se pone por obra uno de los más diabólicos proyectos hasta hoy conocidos en Occidente para una cancelación ética de lo que es correcto y decente, de lo que es humano y racional (...) 
Así se completa la obra de descristianización del amor, en nombre de la compasión y de los sentimientos de solidaridad de género con la mujer. Para que así se reduzca la vida humana a una "cosa", asunto que es el verdadero proyecto antropológico del mundo técnico post-humano que se ha hecho con el mando de nuestro modo de vida, al menos desde mediados del siglo pasado.
De este feo asunto debería surgir una revuelta política, moral y religiosa. Deberían hacerse oir ministros, primeros ministros, subsecretarios, presidentes de Regiones, diputados y senadores que han hecho suya esta batalla contra este último "hallazgo" de una cultura pestilente.
Los pastores y líderes de las iglesias cristianas, y en primer lugar la Católica, deberían salir del mutismo o del tartamudeo, y evitando un enfrentamiento inútil sobre los detalles, ir al meollo de la cuestión. La introducción de la "kill pill" en Italia contradice claramente la ley 194, la que hacía posible el aborto sólo y únicamente en los hospitales públicos y en condiciones incompatibles con la soledad y el simbolismo solitario e indiferente que el uso de la Ru486 implica necesariamente. (...)
Esperemos a ver qué sucede, porque Italia y los italianos no tiran la toalla con falicidad, y no pocos piensan que aún tienen mucho que decir y que hacer.
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(*) Italian UN Surprise Intrigues Pro-Lifers (trad. cast.: Una sorpresa italiana en la ONU intriga a quienes están a favor de la vida)

Fonte: http://arvo.net/aborto-voluntario/la-pildora-ru486-pesticida-humano/gmx-niv153-con17468.htm 

REPÚBLICA ABORTISTA PORTUGUESA


"Estas pessoas que falam de aborto têm uma agenda muito alargada, são a Federação Portuguesa pela Vida, são estes e querem mais. Querem o seu Credo nas nossas leis"   Isabel Moreira

A Federação Portuguesa pela Vida e restantes movimentos não fazem nada anti-democrático ou ilegal. Opõem-se e lutam contra uma lei. Têm o direito de fundamentar essa oposição no catolicismo, ou na religião que bem entenderem, sobretudo porque os movimentos que legalizaram o aborto fundamentaram a sua aprovação no anti-catolicismo. Alguns exemplos:

-O demagogo Vera Jardim defendeu em 2007 o "Sim" no referendo, como se o código penal que vigorava e que o seu partido queria alterar fosse uma "moral particular" católica e como se dizer não à legalização do aborto fosse o mesmo que tornar a sociedade numa "sacristia". Para esse senhor, ser contra a matança de bebés era impor uma moral particular religiosa à sociedade. Claro que envenenar, desmembrar e esmagar crânios já não é impor nada a ninguém...

- Daniel Oliveira, Carlos Esperança e Vital Moreira consideram e louvam a legalização da morte de bebés por envenenamento, esquartejamento ou sucção a bomba de vácuo, como vitória contra a Igreja Católica.
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Para o abortista,  quando o seu movimento consegue impor a sua moral secular nas leis, contra a própria lei fundamental do país ( "a vida humana é inviolável" CRP), está tudo bem. Por artes mágicas, quem se opuser a essa lei, e porque não é de moral secular-abortista mas de moral cristã, passa a ser considerado um cidadão de segunda, cuja religião em desacordo com a norma estabelecida passa a ser vista como característica perigosa e ataque às "nossas leis". Que, a partir de então, o abortista-secular considera "nossas", por oposição ao  "seu" ( deles) "Credo".

Qualquer membro de qualquer associação da Federação Portuguesa pela Vida tem os mesmos direitos que a cidadã Isabel Moreira, Existe liberdade religiosa e o princípio da nossa laicidade de estado implica a não-distinção entre "religioso" e "não-religioso" para conceder direitos ou impor deveres. Os católicos podem defender e lutar por leis de acordo com o catolicismo em total liberdade; o estado não está, à partida, obrigado a legislar contra ou a favor aquilo que o catolicismo considere correcto.

Os abortistas falam como se vivessemos numa democracia adjectivada, secular, onde as "nossas leis", só pudessem sofrer influência de valores não-religiosos.

Desqualificar argumentos e propostas de lei em função de quem os invoca é um ad hominem. Sempre que um abortista nada tem a dizer aos argumentos contra o aborto que não seja constatar a religião de quem os defende, como se isso tornasse tais argumentos ilógicos ou impossíveis de serem defendidos como base legal, confessa aquilo que já sabemos: o abortismo é uma revolta contra Deus.

Se o abortista diz que determinado argumento é de influência ou defendido por alguém católico, isso não demonstra que o argumento e posição defendidas estejam erradas.  Revela apenas que o abortista está assustado com a possibilidade do catolicismo acabar com as leis abortivas, que também permitem a matança dos filhos, irmãos, netos, sobrinhos e primos dos católicos portugueses.

Pouco lhe importa se os católicos/cristãos estão errados ou não em querer tal coisa. Importa é que são católicos/cristãos E, portanto, não podem querer o "seu Credo" nas "nossas leis". Esta gente acha-se dona do país. Não admira, pois também se acham senhores da vida.

OS ABORTISTAS NÃO QUEREM NEUTRALIDADE DO ESTADO PERANTE A RELIGIÃO, QUEREM IMPOR NEUTRALIDADE DA RELIGIÃO PERANTE AS LEIS DO ESTADO QUE ELES APROVAM.
NENHUM CRISTÃO TEM DE SER NEUTRO; NENHUMA LEI DE LIBERDADE RELIGIOSA LHE IMPÕE O DEVER DE NEUTRALIDADE PERANTE AS DECISÕES DO ESTADO.  ANTES PELO CONTRÁRIO.

terça-feira, 12 de abril de 2011

URUGUAI: OPOSIÇÃO AO ABORTO: QUESTÃO SÓ DE RELIGIÃO?

Parlamento discutirá projeto de lei para descriminalizar o delito

MONTEVIDÉU, quarta-feira, 6 de abril de 2011 (ZENIT.org) - Para a senadora Mónica Xavier, uma das principais promotoras do projeto de lei sobre o aborto no Uruguai, "aqueles que professam uma religião, no contexto de uma sociedade leiga e democrática, não devem confundir o pecado com o delito", disse em declarações ao jornal ‘Últimas Noticias' em dias passados.
Este foi o argumento da senadora, ao defender o projeto de lei para descriminalizar o aborto, que nos próximos dias será apresentado pela Frente Ampla, uma coalizão de esquerda perante o parlamento uruguaio. O projeto visa que esta prática deixe de ser considerada um crime em três casos: razões econômicas, estupro ou falta de idade para enfrentar a maternidade. A questão tem levantado polêmica nestes dias na opinião pública uruguaia; no entanto, será apenas uma questão religiosa?
Veto presidencial
Em 11 de novembro de 2008, o Parlamento do país aprovou um projeto de lei sobre "saúde sexual e reprodutiva", que estabelecia, em determinadas circunstâncias, a chamada "interrupção da gravidez" durante as primeiras 12 semanas como um direito da mulher. Este projeto determinava os deveres do médico, marcava os prazos para apresentação da objeção de consciência por parte dos profissionais de saúde e modificava os artigos do Código Penal referentes ao "delito do aborto", estabelecendo uma ampla, embora não total, descriminalização desta prática.
Mas três dias depois, o então presidente Tabaré Vázquez, um oncologista e radioterapeuta que se declara ateu e comunista, vetou capítulos e artigos relacionados ao assunto e enviou ao Congresso uma mensagem na qual baseia sua decisão em dados científicos, direitos estabelecidos na Constituição da República e compromissos assumidos pelo Uruguai com a assinatura de convenções de direitos humanos, incluindo o Pacto da Costa Rica.
O então presidente afirmou que o verdadeiro grau de civilização de uma cultura se mede segundo "como protege os mais necessitados. Portanto, é preciso proteger ainda mais os mais fracos. Porque o critério não é o valor do sujeito em função dos sentimentos que suscita nos outros ou da utilidade que proporciona, mas o valor que deriva da sua mera existência".
Mas no início deste ano, dois legisladores da Frente Ampla - o deputado Álvaro Vega (Movimento de Participação Popular) e a senadora Mónica Xavier (Partido Socialista) - apresentaram diversos projetos para promover a descriminalização do aborto, que poderia dar-se somente pela vontade mulher, durante as primeiras 12 semanas, ou mesmo mais tarde, no caso de malformação fetal ou síndrome de Down.
"O projeto em si não tem nada de diferente, no fundo; é mais uma tentativa de legalizar a destruição do nascituro concebido", disse a ZENIT Gustavo Ordoqui, presidente do Instituto Arquidiocesano de Bioética João Paulo II, em Montevidéu.
Objeção de consciência institucional
O projeto de Xavier, como é conhecido, apresenta sérios desafios quanto à questão da objeção de consciência. Entre as instituições que ficariam obrigadas por lei a realizar os abortos, encontram-se as associações católicas e evangélicas. A lei lhes oferece a possibilidade de contratar terceiros para prestar esses serviços fora da instituição, mas à custa dela.
"É necessário que a sociedade e a lei reconheçam o direito das instituições a governar a si mesmas de acordo com seus princípios e valores fundacionais, como tem feito o Parlamento Europeu", disse a ZENIT Dom Heriberto Bodeant, bispo de Melo e porta-voz da Conferência Episcopal do Uruguai.

O paradoxo de inverno demográfico

Igualmente, o Uruguai é um país com uma queda demográfica alarmante, muito diferente do resto da América Latina. No último censo, realizado em 2004, a população chegou a 3.241.003 habitantes, com uma taxa média de crescimento anual de 3,2% em relação ao censo de 1996, quando a população era de 3.163.763 habitantes. A baixa taxa de crescimento no período 1996-2004 é ainda menor que a registrada entre os censos de 1985-1996, de 6,4%. "Este declínio é devido a uma progressiva diminuição da fecundidade e à emigração de muitos uruguaios", disse Dom Bodeant.
Para os bispos uruguaios, é "paradoxal que, ao mesmo tempo em que se quer incentivar o número de nascimentos diante do inverno demográfico de nossa nação e se fale de apelar a cidadãos de outros países para povoar nosso solo uruguaio, sejam promovidas leis para dizimar nossa população": assim afirma um comunicado da Conferência Episcopal Uruguaia, emitido após a reunião realizada entre 21 e 25 de março passado.
À margem da Igreja
Vários foram os pronunciamentos contra a Igreja, por querer opor-se à lei do aborto no Uruguai. Na terça-feira, 29 de março, o jornal ‘Últimas Noticias' coletou expressões dos autores dos projetos de lei diante do comunicado dos bispos.
"Nós, que estamos tentando que a interrupção da gravidez não seja um crime, sem interferir nas religiões, exigimos que as religiões não interfiram nas disposições legais", disse Mónica Xavier, que garantiu que a Igreja Católica não deve "atribuir conceitos que estão longe dos princípios humanistas que eu defendo" e lhe pediu que "não continue gerando confusão".
Por sua parte, para o Dr. Ordoqui, a opinião pública do Uruguai quis abordar a questão do aborto como "uma questão de religião", com o fim de "monopolizar a aceitação dos não-católicos e gerar controvérsias nesta área", um fato "literalmente absurdo, pois todos nós sabemos que não é um tema de religião".
"Prova disso é que o ex-presidente Vasquez foi quem vetou o projeto há quase três anos, por razões puramente científicas", concluiu.

(Carmen Elena Villa)

sábado, 9 de abril de 2011

ACUSAM MINISTÉRIO ESPANHOL DE IMPOR O ENSINO DE TÉCNICAS DE ABORTO NO CURRICULUM DE MEDICINA

MADRI, 08 Abr. 11 / 04:21 pm (ACI)

A porta-voz do grupo pró-vida espanhol Derecho a Vivir (Direito a Viver), Gádor Joya, acusou o Ministério de Educação de "impor" o ensino de técnicas abortistas nos estudos de Medicina e de Ciências da Saúde e afirma que este fato "atenta" contra a autonomia universitária e a liberdade de consciência.

"O direito à vida e à liberdade de consciência estão acima de qualquer lei", asseverou Joya, em alusão à intervenção desta quinta-feira do secretário de estado de Educação no Senado, na que defendeu a "total compatibilidade" deste princípio constitucional com a Lei de Saúde Sexual e Interrupção Voluntária da Gravidez (a nova lei do aborto), que entrou em vigor em julho de 2010.

Para a porta-voz de Direito a Viver, "nenhuma lei muda o fato de que o aborto é a morte violenta de um ser vivo indefeso da espécie humana".

Do mesmo modo, criticou que Bedera tenha feito uma comparação que negar-se a estudar os abortos em Medicina é como negar-se a fazer práticas de divórcios na carreira de Direito por não estar de acordo com esta fórmula.

PERMITIR O ABORTO NAS FILIPINAS SERIA COMO UM TSUNAMI, AFIRMAM PRÓ-VIDAS

Roma, 09 Abr. 11 / 08:17 am (ACI)


“Autorizar o aborto nas Filipinas seria como um tsunami para a sociedade. Temos cinco semanas antes da nova sessão do Congresso, que começa em 9 de maio, para salvar o país” declararam ativistas católicos pró-vida nas Filipinas devido ao amplo debate que está em andamento no país sobre o documento, em tramitação no Congresso, intitulado “Responsible Parenthood, Reproductive Health and Population and Development Act”.

Nestes dias estão sendo discutidas variações, emendas e a aprovação poderia ocorrer em maio, informou este 8 de abril o portal católica Canção Nova Notícias.

 Nesta fase, movimentos e organizações favoráveis ao aborto, aos métodos de controle demográfico e de planejamento familiar estão fazendo pressões e tentando desfrutar esta oportunidade para introduzir o aborto lícito. É o que denuncia  associação pró-vida “Human Life International” (HLI) nas Filipinas, assegurando uma campanha de sensibilização em igrejas, escolas e praças para afastar esta eventualidade.

A Constituição das Filipinas não consente, atualmente, a prática do aborto.
 A campanha pró-vida para deter o documento recebeu o apoio da Conferência Episcopal do país. Um advogado e consultor jurídico dos bispos, Jo Imbong, afirma que “o documento mina os direitos fundamentais, os ideais e as aspirações dos filipinos, escritos na Constituição”.

“Algumas organizações internacionais como USAID e PNUD (Fundo da ONU para a População) já investiram mais de 600 milhões de dólares para apoiar o documento”, afirma o diretor da HLI nas Filipinas, Rene Bullecer.

A coordenadora regional da HLI na Ásia e filipina, Ligaya Acosta, se pronunciou sobre o presidente do país “Noynoy” Aquino afirmando: “O presidente venceu as eleições falando de luta à corrupção e à pobreza. Gostaria de recordar-lhe que existe uma corrupção ainda mais grave, a dos valores humanos e morais”. 

Nesta sexta-feira, 8, interveio no caso o Arcebispo de Manila, Cardeal Gaudencio Rosales, exortando os fiéis a rezar pelos legisladores “para que não aprovem leis contrárias à vida, ao valor do homem e à construção da pessoa”.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Rogério Ceni escapou de um aborto

"Rogério Ceni, um dos nomes mais falados nos últimos dias. A imagem mais vista no futebol brasileiro. Homenagens e mais homenagens. Nunca se falou tanto de um goleiro. Posição do futebol não tanto badalada nem comentada. Normalmente lembramos mais dos atacantes, aqueles que sempre recebem o prêmio de melhor jogador do mundo, onde não se relaciona goleiros.
Rogério Ceni foi muito lembrado por alcançar o número extraordinário de 100 gols, marca que muitos atacantes não alcançam. (...)
Mas não quero postar palavras sobre o Esporte que é muito lindo, quero postar as palavras do Pai deste belo jogador e profissional. Leia (...): 'era uma gravidez de risco, porque ele (Rogério Ceni) é temporão. Inclusive o médico, eu lembro que aconselhou o aborto, aconselhou a gente a fazer o aborto, minha esposa não quis fazer ... eu também concordei e graças a Deus acho que nós fomos premiados.' [depoimento de] Eurydes Ceni, pai de Rogério Ceni.

Assista o vídeo em:

Se o aborto de Rogério Ceni acontecesse, teriam assassinado os 100 gols, os títulos, um belo goleiro titular, um ídolo, um líder, um pai de família, a sua esposa e seus filhos. Haveria um assassinato de uma linda história que graças a Deus está ai super viva e pronta para se multiplicar.
Rogério Ceni é católico e contra o aborto. (...) Vai à missa pelo menos uma vez por semana. Ele costuma acompanhar a celebração do Padre Marcelo às quintas-feiras, em uma paróquia na Zona Sul de São Paulo. Católico, defende uma série de princípios pregados pela Igreja, como o veto ao aborto."

(fonte: http://agnussanctus.blogspot.com/2011/04/rogerio-ceni-escapou-de-um-aborto-e.html)

terça-feira, 5 de abril de 2011

POLÍTICA DE "SELEÇÃO SEXUAL REPRODUTIVA" DA CHINA, CORÉIA E ÍNDIA COBRA SEU PREÇO

* Política de “seleção sexual reprodutiva” da China, Coréia e Índia “cobra seu preço”.


Nos próximos 20 anos, em grande parte da China e Índia, haverá entre 10% e 20% de homens jovens a mais que mulheres por causa da seleção sexual reprodutiva pela qual esses países passaram nos últimos anos. Segundo análise publica no Canadian Medical Association Journal, esse desequilíbrio terá repercussões sociais negativas, uma vez que sobrarão homens sem poder casar e ter filhos, o que pode aumentar os níveis de violência e criminalidade.
A preferência por filhos do sexo masculino na China, Índia e Coreia do Sul combinada ao fácil acessoaos abortos seletivos levará a um desequilíbrio significativo entre o número de homens e mulheres nascidos nesses países.
A taxa de nascimentos (SRB, na sigla em inglês, “sex ratio at birth”) entre o número de meninos que nascem para cada 100 meninas normalmente é de 105 para 100. Entretanto, com o uso do ultrassom, que torna a seleção “sexual” possível, uma vez que indica o sexo do feto, a taxa de nascimento em algumas cidade da Coreia do Sul chegou a 125 em 1992, e é maior de 130 em diversas províncias da China, de Hena, no norte, a Hainan, no sul.
Nos próximos 20 anos, a China sofrerá com a falta de mulheres
Em 2005, estimava-se que 1,1 milhão de meninos nasceram “em excesso” na China e que o número de homens menores de 20 anos excedia o número de mulheres em cerca de 32 milhões, de acordo com Therese Hesketh, o UCL Centro para a Saúde e o Desenvolvimento Internacional, em Londres.
Na Índia existe uma disparidade similar, com taxas maiores de 125 em Punjab, Delhi e Gujarat, no norte, mas de 105 em Estados do sudeste e leste, como Kerala e Andhra Pradesh.
Segundo os autores do artigo, um padrão consistente nesses três países indica uma tendência relacionada ao nascimento dirgido e a influência sobre o sexo da criança antes de ela nascer. Se o primeiro ou o segundo filho é menina, os pais, muitas vezes, selecionarão os próximos filhos para que sejam meninos.
As implicações sociais são uma porcentagem significativa da população masculina incapaz de se casar ou ter filhos por causa da escassez de mulher. Na China, 94% das pessoas entre 28 e 49 anos que não se casaram são homens, dos quais 97% não concluíram o ensino médio. As autoridades se questionam se a incapacidade de casar resultará em problemas psicológicos e, possivelmente, no aumento da violência e da criminalidade.
As autoridades da China, Índia e Coreia do Sul têm tomado algumas medidas para resolver a questão, como as leis que proíbem a determinação do sexo da criança através do aborto seletivo, mas os autores do artigo acreditam que muito mais pode ser feito. “Conseguir resolver o problema da preferência por filhos homens é extremamente desafiadora e exige uma abordagem múltipla”, afirmam os autores.
Na China, o relaxamento da política de filho único, sobretudo nas zonas rurais, pode ter algum impacto sobre a SRB. Mas, o mais importante é mudar as atitudes e a antiga cultura de ter preferência ao nascimento de meninos. Campanhas públicas de sensibilização já fazem sentir algum impacto. Na Coréia do Sul e China, elas têm contribuído para reduzir essa taxa. Na Coreia do Sul, por exemplo, era de 118 em 1990, e caiu para 109 em 2004.
“No entanto, esse declínio incipiente não fará diferença na faixa etária reprodutiva nas próximas duas décadas, uma vez que as SRBs nesses países ainda permanecem altas”, afirmam os autores.
http://www.economist.com/blogs/dailychart/2011/04/indias_sex_ratio&fsrc=nwl

ABORTO: OS ARGUMENTOS A FAVOR DA VIDA NÃO SÃO APENAS DE NATUREZA RELIGIOSA

* Aborto: Os argumentos a favor da vida não são apenas de natureza religiosa.

Padre John Flynn, L.C.
Os defensores do direito ao aborto costumam criticar os que apoiam a vida por supostamente tentar impor suas crenças religiosas aos demais. Ainda que a religião proporcione ao debates sólidos argumentos, estes não são apenas religiosos, como destaca um livro de recente publicação.
Christopher Kaczor, em ‘The Ethics of Abortion: Women’s Rights, Human Life and the Question of Justice’ (A Ética do Aborto: Direitos das Mulheres, Vida Humana e a Questão da Justiça) (Editora Routledge), toma uma postura filosófica perante o aborto e explica por que não é justificável.
Um dos pontos chave que Kaczor enfrenta é: quando se começa a ser pessoa. Alguns defensores do aborto sustentam que se pode distinguir os humanos das pessoas. Um exemplo dado é o de Mary Anne Warren, que oferece critérios para se levar em conta antes de dizer de alguém que ele é uma pessoa.

Ela propõe que as pessoas têm consciência dos objetos e dos acontecimentos e a capacidade de sentir dor. Têm também a força da razão e a capacidade para atividade auto-motivada, junto à capacidade de comunicação.
Como resposta a tais argumentos, Kaczor assinala que, usando tais critérios, seria difícil sustentar razões contra o infaticídio, posto que um bebê recém-nascido não cumpre tais critérios.
Por outro lado, não deixamos de ser pessoas quando estamos dormindo ou sedados em uma operação cirúrgica, ainda que nesses momentos não sejamos conscientes nem estejamos em movimento. De igual forma, quem sofre de demência ou os deficientes não satisfazem os critérios de Warren para ser pessoas.
Uma questão de lugar
Outro posicionamento para justificar o aborto é o que se baseia na localização, quer dizer, se se está fora ou dentro do útero. Kaczor afirma que a pessoa vai muito além da simples localização. Se admitimos este argumento, segue-se que, quando há uma fecundação artificial fora do útero, o novo ser teria o status de pessoa, mas logo o perderia quando fosse implantado, voltando a ganhá-lo quando saísse do útero.
Há também casos de cirurgia fetal aberta, procedimento em que o feto humano é extraído do útero.Se determinarmos o ser pessoa por uma existência fora do útero, nos veríamos na inverossímil situação de que em tais casos o feto é uma ‘não-pessoa’, que depois passa a ser ‘pessoa’, para depois voltar a ser ‘não pessoa’, já que retorna ao útero, para depois tornar-se ‘pessoa’, quando nascer.
Excluindo portanto a localização como critério para ser considerado pessoa, Kaczor discute a questão de se a condição de pessoa se estabelece em algum ponto entre a concepção e o nascimento. Ele observa que a viabilidade, quer dizer, se o feto no útero é potencialmente capaz de viver fora do ventre materno, era citada pelo Supremo Tribunal dos EUA no processo ‘Roe v. Wade’ como um modo de determinar se os fetos humanos merecem alguma proteção legal.
Contudo, segundo Kaczor, esta postura tem seus problemas. Por exemplo, os gêmeos unidos dependem em ocasiões um do outro para viver e, ainda assim, ambos são considerados pessoas.
A viabilidade também estabelece um problema, porque nos países ricos, com avançados cuidados médicos, os fetos se tornam viáveis antes que nos países pobres. E os fetos femininos são viáveis antes que os masculinos. As diferenças de sexo e de riqueza deveriam influir em quem é pessoa ou não?
Outra ideia é considerar que a capacidade de sofrer dor ou desfrutar do prazer é o que poderia marcar o começo do direito à vida, continua Kaczor. Isso tampouco é suficiente, pois exclui os que estão sob anestesia ou em coma. Ademais, alguns animais têm esta capacidade.
Ética ‘gradual
A resposta pró-abortista às críticas anteriores adota a forma do ponto de vista ‘gradual’. Kaczor explica que isso consiste em sustentar que o direito à vida aumenta em força de modo gradual conforme se desenvolve a gravidez, e quanto mais similar um feto é de uma pessoa como nós, maior proteção deveria ter.
No entanto, Kaczor observa que há uma diferença entre o direito à vida e o restante dos direitos. Há restrições de idade para votar, dirigir ou ser eleito para um cargo público. Isso acontece porque o direito em questão exige uma capacidade para assumir as responsabilidades implicadas.
Pelo contrário, o direito à vida não contém implicitamente nenhuma responsabilidade e, por isso mesmo, pode ser desfrutado sem ter em conta a idade ou as capacidades mentais.
Outro problema da postura ‘gradual’ é que o desenvolvimento humano não termina com o nascimento. Se o status moral se vincula ao desenvolvimento psicológico, matar alguém de 14 anos iria requerer uma justificativa maior que matar um de 6.
Kaczor afirma que o erro desses argumentos nos leva à conclusão de que, se não há diferenças eticamente relevantes entre os seres humanos em suas diversas etapas de desenvolvimento que faça com que alguém não seja uma ‘pessoa’, a dignidade e o valor de uma pessoa não começa depois de seu nascimento, nem em momento algum de sua gestação. Todo ser humano é também uma pessoa humana.
A história nos apresenta muitos exemplos da necessidade de respeitar todo ser humano como pessoa portadora de dignidade. Kaczor argumenta que em teria ninguém atualmente, ao menos no Ocidente, defenderia a escravidão, a misoginia ou o antissemitismo.
A pessoa começa com a concepção?
Segundo Kaczor, essa questão não é a princípio moral, mas científica. Ele cita textos científicos e médicos que afirmam que com a concepção há o início de nova vida humana e uma mudança fundamental com a criação de um ser com 46 cromossomos.
Após a fecundação não há presença de nenhum agente exterior que mude o organismo recém-concebido em algo que seja diferente. Pelo contrário, o embrião humano se auto-desenvolve para futuras etapas.
“Fazendo uma analogia, o embrião humano não é um mero modelo detalhado da casa que se construirá, mas uma casa minúscula que se faz cada vez maior e mais complexa, através de seu auto-desenvolvimento ativo para a maturidade”, esclarece o autor.
Após isso, os últimos capítulos do livro analisam alguns argumentos utilizados pelos defensores do aborto. Examina-os um por um, mostrando suas debilidades.
Por exemplo, tem-se sustentado que, posto que nas primeiras etapas há a possibilidade de que haja uma divisão em dois irmãos, o embrião não é um ser humano individual. Kaczor rebate isso dizendo que, ainda que se possa dividir em dois seres, isso não significa que não seja um ser individual.
Ele comenta que a maioria das plantas pode dar lugar a mais plantas individuais, mas isso não significa que uma planta não possa ser uma planta individual e diferente.
O autor analisa também alguns casos difíceis como as gravidezes resultado de violação ou incesto. A personalidade do feto, insiste Kaczor, não depende da forma como foi concebido. “És o que és, sem importar as circunstâncias de tua concepção e nascimento”, afirma.
O livro de Kaczor, como uma argumentação sólida, contém muitos raciocínios cuidadosamente elaborados, o que o torna uma valiosa fonte de inspiração para os que lutam por defender a vida humana.

NÚMERO ASSUSTADORES DO ABORTO EM PORTUGAL

* Veja os números assustadores do aborto em Portugal, após “legalização”.




DESDE QUE PORTUGAL APROVOU O ABORTO OS NUMEROS SAO ASSUSTADORES:
EM 2007 FOI O PRIMEIRO ANO EM QUE O NUMERO DE MORTES SUPEROU OS NUMERO DE NASCIMENTOS.
EM 2009 FOI O PRIMEIRO ANO COM MENOS DE 10.000 NASCIMENTOS!
ABORTOS LEGAIS “POR OPÇÃO DA MULHER” REALIZADOS NOS 3 ANOS QUE SE SEGUIRAM À ENTRADA EM VIGOR DA LEI 16/2007 (JULHO DE 2007):
15.593 (1º ANO JUN -07 A JUN-08)
18.990 (2º ANO JUN-08 A JUN-09)
19.591 (3º ANO JUL-09 A JUN-10)
DESDE QUE A LEI FOI APROVADA JA FORAM MORTOS MAIS DE 65.000 PORTUGUESES!!!
35% DOS ABORTOS FORAM REALIZADAS POR MULHERES ESTUDANTES E DESEMPREGADAS


A MAIOR PARTE DAS MULHERES QUE REALIZARAM O ABORTO POR OPÇÃO ESTÃO ENTRE OS 20- E 34 ANOS.

EM 2009 HOUVE UMA REDUÇÃO DOS ABORTOS NAS CAMADAS COM MENOS INSTRUÇÃO E UM AUMENTOS NAS CAMADAS MAIS INSTRUIDAS

54% DAS GRAVIDEZES DE MULHERES QUE NÃO VIVEM COM O PAI DO BEBE TERMINARAM EM ABORTO, OU SEJA, MAIS DE 1 EM CADA 2 GRAVIDEZES DE MÃES QUE NÃO VIVEM COM O PAI DO BEBÉ TERMINARAM EM ABORTO!

40% DOS ABORTOS REALIZADOS NESSES 4 ANOS FORAM REALIZADOS POR MULHERES QUE NUNCA TIVERAM FILHOS
APENAS 8% DOS ABORTOS FORAM REALIZADOS POR MULHERES COM 3 OU MAIS FILHOS

21% DOS ABORTOS REALIZADOS EM 2009 FORAM REALIZADOS POR MULHERES QUE JÁ HAVIAM ABORTADO “POR OPÇÃO”
EM 2007, NO ANO DA ENTRADA EM VIGOR DA NOVA LEI, O ABORTO CLANDESTINO TERÁ ATINGIDO O SEU NÍVEL MAIS ALTO DESDE 2002 (AUMENTOU DEPOIS DA LEGALIZAÇÃO!!)
OS MAIS DE 65.000 ABORTOS “LEGAIS POR OPÇÃO” REALIZADOS DESDE 2007 TERÃO CUSTADO AO ESTADO PORTUGUES PERTO DE 100 MILHÕES DE EUROS! (num momento de crise em que se fala em medidas de austeridade e cortes nos gastos públicos poderiam pensar em cortar nesses gastos)

EM 2011 HÁ 422 EDUCADORAS DE INFÂNCIA E 422 AUXILIARES QUE NÃO TIVERAM EMPREGO POR CAUSA DO ABORTO “POR OPÇÃO”

COM OS MAIS DE 65.000 ABORTOS LEGAIS “POR OPÇÃO” PERDERAM-SE 85 MILHÕES DE EUROS POR ANO EM CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURANÇA SOCIAL, JÁ A PARTIR DE 2030

O ABORTO É A 3ª CAUSA DE MORTE EM PORTUGAL!!
“As mulheres já começam a ver a interrupção da gravidez como um método de planeamento familiar […], como algo inócuo, sem consequências” Pedro Canas Mendes, do Hospital Particular de Almada
“O aborto recorrente está a tornar‐se um grande problema de saúde pública” Miguel Oliveira e Silva, obstetra e professor de ética médica.

dados da Federação Portuguesa pela Vida

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ÉTICA ABORTISTA

A ÉTICA ABORTISTA


Os argumentos pela vida não são apenas religiosos

Por padre John Flynn, L.C.

ROMA, domingo, 3 de abril de 2010 (ZENIT.org) - Os defensores do direito ao aborto costumam criticar os que apoiam a vida por supostamente tentar impor suas crenças religiosas aos demais. Ainda que a religião proporcione ao debates sólidos argumentos, estes não são apenas religiosos, como destaca um livro de recente publicação.

Christopher Kaczor, em ‘The Ethics of Abortion: Women's Rights, Human Life and the Question of Justice’ (A Ética do Aborto: Direitos das Mulheres, Vida Humana e a Questão da Justiça) (Editora Routledge), toma uma postura filosófica perante o aborto e explica por que não é justificável.

Um dos pontos chave que Kaczor enfrenta é: quando se começa a ser pessoa. Alguns defensores do aborto sustentam que se pode distinguir os humanos das pessoas. Um exemplo dado é o de Mary Anne Warren, que oferece critérios para se levar em conta antes de dizer de alguém que ele é uma pessoa.

Ela propõe que as pessoas têm consciência dos objetos e dos acontecimentos e a capacidade de sentir dor. Têm também a força da razão e a capacidade para atividade auto-motivada, junto à capacidade de comunicação.

Como resposta a tais argumentos, Kaczor assinala que, usando tais critérios, seria difícil sustentar razões contra o infaticídio, posto que um bebê recém-nascido não cumpre tais critérios. 

Por outro lado, não deixamos de ser pessoas quando estamos dormindo ou sedados em uma operação cirúrgica, ainda que nesses momentos não sejamos conscientes nem estejamos em movimento. De igual forma, quem sofre de demência ou os deficientes não satisfazem os critérios de Warren para ser pessoas. 

Uma questão de lugar

Outro posicionamento para justificar o aborto é o que se baseia na localização, quer dizer, se se está fora ou dentro do útero. Kaczor afirma que a pessoa vai muito além da simples localização. Se admitimos este argumento, segue-se que, quando há uma fecundação artificial fora do útero, o novo ser teria o status de pessoa, mas logo o perderia quando fosse implantado, voltando a ganhá-lo quando saísse do útero. 

Há também casos de cirurgia fetal aberta, procedimento em que o feto humano é extraído do útero. Se determinarmos o ser pessoa por uma existência fora do útero, nos veríamos na inverossímil situação de que em tais casos o feto é uma ‘não-pessoa’, que depois passa a ser ‘pessoa’, para depois voltar a ser ‘não pessoa’, já que retorna ao útero, para depois tornar-se ‘pessoa’, quando nascer.

Excluindo portanto a localização como critério para ser considerado pessoa, Kaczor discute a questão de se a condição de pessoa se estabelece em algum ponto entre a concepção e o nascimento. Ele observa que a viabilidade, quer dizer, se o feto no útero é potencialmente capaz de viver fora do ventre materno, era citada pelo Supremo Tribunal dos EUA no processo ‘Roe v. Wade’ como um modo de determinar se os fetos humanos merecem alguma proteção legal.

Contudo, segundo Kaczor, esta postura tem seus problemas. Por exemplo, os gêmeos unidos dependem em ocasiões um do outro para viver e, ainda assim, ambos são considerados pessoas.

A viabilidade também estabelece um problema, porque nos países ricos, com avançados cuidados médicos, os fetos se tornam viáveis antes que nos países pobres. E os fetos femininos são viáveis antes que os masculinos. As diferenças de sexo e de riqueza deveriam influir em quem é pessoa ou não?

Outra ideia é considerar que a capacidade de sofrer dor ou desfrutar do prazer é o que poderia marcar o começo do direito à vida, continua Kaczor. Isso tampouco é suficiente, pois exclui os que estão sob anestesia ou em coma. Ademais, alguns animais têm esta capacidade.

Ética ‘gradual’

A resposta pró-abortista às críticas anteriores adota a forma do ponto de vista ‘gradual’. Kaczor explica que isso consiste em sustentar que o direito à vida aumenta em força de modo gradual conforme se desenvolve a gravidez, e quanto mais similar um feto é de uma pessoa como nós, maior proteção deveria ter.

No entanto, Kaczor observa que há uma diferença entre o direito à vida e o restante dos direitos. Há restrições de idade para votar, dirigir ou ser eleito para um cargo público. Isso acontece porque o direito em questão exige uma capacidade para assumir as responsabilidades implicadas.

Pelo contrário, o direito à vida não contém implicitamente nenhuma responsabilidade e, por isso mesmo, pode ser desfrutado sem ter em conta a idade ou as capacidades mentais.

Outro problema da postura ‘gradual’ é que o desenvolvimento humano não termina com o nascimento. Se o status moral se vincula ao desenvolvimento psicológico, matar alguém de 14 anos iria requerer uma justificativa maior que matar um de 6. 

Kaczor afirma que o erro desses argumentos nos leva à conclusão de que, se não há diferenças eticamente relevantes entre os seres humanos em suas diversas etapas de desenvolvimento que faça com que alguém não seja uma ‘pessoa’, a dignidade e o valor de uma pessoa não começa depois de seu nascimento, nem em momento algum de sua gestação. Todo ser humano é também uma pessoa humana.

A história nos apresenta muitos exemplos da necessidade de respeitar todo ser humano como pessoa portadora de dignidade. Kaczor argumenta que em teria ninguém atualmente, ao menos no Ocidente, defenderia a escravidão, a misoginia ou o antissemitismo. 

A pessoa começa com a concepção?

Segundo Kaczor, essa questão não é a princípio moral, mas científica. Ele cita textos científicos e médicos que afirmam que com a concepção há o início de nova vida humana e uma mudança fundamental com a criação de um ser com 46 cromossomos.

Após a fecundação não há presença de nenhum agente exterior que mude o organismo recém-concebido em algo que seja diferente. Pelo contrário, o embrião humano se auto-desenvolve para futuras etapas.

“Fazendo uma analogia, o embrião humano não é um mero modelo detalhado da casa que se construirá, mas uma casa minúscula que se faz cada vez maior e mais complexa, através de seu auto-desenvolvimento ativo para a maturidade”, esclarece o autor.

Após isso, os últimos capítulos do livro analisam alguns argumentos utilizados pelos defensores do aborto. Examina-os um por um, mostrando suas debilidades. 

Por exemplo, tem-se sustentado que, posto que nas primeiras etapas há a possibilidade de que haja uma divisão em dois irmãos, o embrião não é um ser humano individual. Kaczor rebate isso dizendo que, ainda que se possa dividir em dois seres, isso não significa que não seja um ser individual.

Ele comenta que a maioria das plantas pode dar lugar a mais plantas individuais, mas isso não significa que uma planta não possa ser uma planta individual e diferente.

O autor analisa também alguns casos difíceis como as gravidezes resultado de violação ou incesto. A personalidade do feto, insiste Kaczor, não depende da forma como foi concebido. “És o que és, sem importar as circunstâncias de tua concepção e nascimento”, afirma.

O livro de Kaczor, como uma argumentação sólida, contém muitos raciocínios cuidadosamente elaborados, o que o torna uma valiosa fonte de inspiração para os que lutam por defender a vida humana.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

EUGENIA: FETOS ANENCÉFALOS SÃO SUBUMANOS POR "EXCELÊNCIA", DIZ ANTROPÓLOGA


Conhecida militante pró-aborto, a antropóloga Debora Diniz (foto ao lado) escreveu um artigo em defesa da "interrupção seletiva da gravidez" (ISG) - tradução: assassinato de bebês por possuírem deficiências graves - no qual nos fornece as sinistras razões que há por detrás da luta pela descriminalização desse tipo de aborto.
No texto pedante e cheio de neologismos com ar pretensamente acadêmico, Debora Diniz afirma:
"Primeiramente, a anencefalia sustenta seu reinado dentre as patologias por seu caráter clínico extremo: a ausência dos hemisférios cerebrais. Mas esta, no meu entender, não é a razão suficiente para fazer dos fetos portadores de anencefalia a metáfora do movimento em prol da legitimação do aborto seletivo."
Por quê? Porque o assim chamado "aborto seletivo" visa não somente bebês com essa deficiência, mas a todos aqueles que forem caracterizados pelos abortistas como sendo subumanos. Leiam:
"A ausência dos hemisférios cerebrais, ou no linguajar comum 'a ausência de cérebro', torna o feto anencéfalo a representação do subumano por excelência."
O anencéfalo seria, então, o subumano "por excelência", deixando claro que haveria outras formas "não tão excelentes" de "subumanidade". O que seriam esses subumanos? Aqueles que logo morreriam depois de nascer ou mesmo antes do parto? Não.
"Os subumanos são aqueles que, segundo o sentido dicionarizado do termo, se encontram aquém do nível do humano. Ou, como prefere Jacquard, aqueles não aptos a compartilharem da "humanitude", a cultura dos seres humanos. Os fetos anencéfalos são, assim, alguns dentre os subumanos - os que não atingiram o patamar mínimo de desenvolvimento biológico exigido para a entrada na humanitude (...)".
Debora Diniz cita a seu favor o padre progressista "Fernando Altemeyer Junior, vigário coadjutor da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 1 de abril de 1996, que dizia o seguinte sobre o aborto seletivo em casos de anencefalia: '...Muitos moralistas católicos de renome têm se posicionado em favor desta operação cirúrgica no caso específico da anencefalia, pois não são seres humanos os frutos desta gestação e portanto não se poderia exigir desta mãe o sacrifício de uma gravidez que não pudesse oferecer vida humana a uma criança destinada a sobreviver...'." (Altemeyer F. A única exceção. Jornal do Brasil 1996, Abril 1.)
Continua a antropóloga:
"Os subumanos são aqueles para quem a vida é fadada ao "fracasso" - como considera Dworkin, um jurista liberal norte-americano estudioso do aborto - ou para quem, no mínimo, o conceito de vida não se adequaOs subumanos são a alteridade humana extrema, aqueles não esperados pelo milagre da procriação."
Mesmo os aleijados não escapariam do "aborto seletivo":
"... Existe uma expectativa de vida muito mais ampla e é exatamente isto o que une um feto anencéfalo a um feto portador de trissomia do cromossomo vinte e um e até a fetos com ausências de membros distais como potenciais alvos da ISGÉ uma idéia social de vida, respaldada, é claro, pela plenitude biológica, o que justifica grande parte das solicitações de aborto seletivo."
Como não pensar em eugenia - favorecida e "justificada" como na ditadura nazista, embora, de momento, ainda não obrigatória - lendo as afirmações acima?
Com a crescente paganização da sociedade, pululam idéias destoantes das virtudes excelsas da justiça e da caridade para com o próximo deficiente e aos poucos somos encaminhados para uma ditadura pseudo-científica e darwinista onde só aqueles que o Estado considerar como "perfeitos" terão direito à vida.

BISPOS E MÉDICOS CATÓLICOS PREOCUPADOS COM O NÚMERO DE ABORTOS EM PORTUGAL

Os bispos e os médicos católicos revelam-se alarmados com alguns dos números que foram hoje dados a conhecer sobre a prática de abortos no ano de 2010. 

D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), recorda que uma das bandeiras dos movimentos pelo “sim” no referendo ao aborto era a protecção das mulheres, e pergunta até que ponto isso se traduziu na realidade. 

“Gostaria de saber se isso defende ou não a dignidade da mulher ou se, ao contrário, não continua ela a pagar todas as consequências e a ficar na sua consciência com todos esses problemas, que não desaparecerão. Os problemas continuam a repetir-se. Quando a lei surgiu, quando foi o referendo, colocavam-se outras razões, falava-se tanto na protecção da mulher, mas não sei até que ponto ela está a ser protegida”, diz D. Jorge Ortiga. 

Os números hoje conhecidos indicam que mais de dois terços dos abortos ocorreram em mulheres com idades entre os 20 e os 34 anos, uma tendência que se tem repetido ao longo dos anos. 

Os dados conhecidos hoje informam ainda que entre os adolescentes foram feitos quase 2.300 abortos, uma centena deles em jovens com menos de 15 anos. São números preocupantes, que não deixam o arcebispo de Braga indiferente. 

“Os adolescentes hoje são colocados diante de certas situações, convidados e estimulados a certas experiências, depois temos aí o resultado. Acho que é hora de alertar as consciências e as pessoas deviam reconhecer que há caminhos que estão a ser percorridos, não só nessa área da questão do aborto, mas também na área das escolas, da educação sexual, que vão marcar a vida dessas adolescentes para todo o sempre”, lamenta D. Jorge Ortiga. 

Falta de acompanhamento agrava situação 
Também os médicos católicos, sobretudo os que mais se empenham nesta questão, se mostram preocupados com os dados. 

João Paulo Malta, que foi porta-voz do movimento que fez campanha pelo “não” no referendo sobre o aborto, refere que um dos principais problemas é a falta de acompanhamento das mulheres que abortaram, o que impede o desenvolvimento de medidas de prevenção: “Nós não conhecemos a população que faz abortos em Portugal, porque não é acompanhada. Não sabemos, não estudamos ao longo dos anos, o que acontece a essas mulheres, por isso não conseguimos implementar um programa de prevenção em saúde pública, voltado para este grupo específico de risco.” 

A opinião é partilhada pela psiquiatra Margarida Neto, especialmente no que diz respeito aos 25% de mulheres que, segundo o estudo agora divulgado, abortaram mais do que uma vez, e as 250 que o fizeram três vezes ou mais. 

“Estas mulheres que fizeram o aborto mais de três vezes, que é um número impressionante em tão pouco espaço de tempo, o Estado sabe quem são. Não é numa atitude de censura, mas de acompanhamento, é preciso saber o que se passa com estas mulheres para quem a alternativa para a sua vida e para a sua gravidez é repetir três vezes o aborto. E sabemos que quem faz aborto de repetição, quem está nesta trajectória, o irá fazer mais vezes, portanto pelo menos estas mulheres deveriam ser acompanhadas de outra maneira”, alerta Margarida Neto. 

O obstetra e ginecologista João Paulo Malta, confirma que pela sua experiência, não se está perante falhas pontuais de métodos contraceptivos: “Quando nós temos mulheres que abortam 3, 4 e mais vezes no mesmo ano, é prova evidente que essas medidas nem sequer existem. Não se trata do falhanço das medidas, elas não são aplicadas, e as principais vítimas são não só as crianças que são abortadas, mas as próprias mulheres que são submetidas a uma, duas, três, quatro cortagens ou abortos químicos.” 

Margarida Neto concorda com esta avaliação e diz que é possível que uma educação sexual bem feita poderá ajudar: “Não acho que estes casos tenham a ver com falta de informação. Têm a ver com negligência, irresponsabilidade, uma noite de risco, comportamentos pouco pensados e deixados ao imediato, e sim, a educação sexual pode ajudar a pensar a vida, e a vida de relação de outra maneira.” 

Contudo, aponta críticas às falhas que existem no actual sistema, e lamenta que tudo indica que estes números se repitam ou piorem nos próximos anos. 

“Desde logo falha a obrigação de ir a uma consulta de planeamento familiar, e falha o aconselhamento. Este aconselhamento que devia pressupor um atendimento da mulher, das suas dificuldades e condições de vida, não está a acontecer, e por isso eu temo que estes números, aos quais a sociedade inteira deverá estar muito atenta, se irão repetir, ou ainda intensificar”, conclui Margarida Neto.
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