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segunda-feira, 21 de junho de 2010

DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO CONTINUA NO PNDH-3


via Vida sim, aborto não! de Wagner Moura em 14/05/10


Ministro Paulo Vanucci mente que alterou texto do PNDH-3

Vamos aos fatos: “descriminalização do aborto” e “aborto como saúde pública” são a mesma coisa para os abortistas. É uma retórica burra… Mas ainda assim, para os abortistas, é melhor o discurso da “descriminalização” que o da “saúde pública” que eles parecem ter decidido reforçar agora.
Um tiro no pé das feminazis com bala de canhão… Esquisito. Muito esquisito! O que vão alegar para mentirosamente continuarem defendendo as mulheres-pobres-que-devem-matar-os-filhos-para-não-sofrer? “A questão do aborto tem a ver com saúde pública. As mulheres precisam de hospitais públicos para abortar! Saúde é um direito”. Pff… Que furada!!! Bonitinho para artigo pseudo-científico, mas como discurso público não funciona. O discurso da saúde nunca legalizou o aborto em nenhum país do mundo – até onde sei, me atualizem!
Nem Obamaborto conseguiu fazer a dobradinha aborto-saúde (infelizmente não tenho um link sobre o assunto, mas estou me referindo ao lance do plano de saúde obâmico que quis ver os procedimentos de aborto financiados com o dinheiro do contribuinte e não conseguiu…). Enfim… Esquisito. Só pode ser cortina de fumaça, uma ação para despistar.
Estou falando isso dado ao frisson da parcela da população, contrária ao aborto, que está em coma profundo acreditando na sensibilidade de Lula. Há gente comemorando a nova redação do PNDH-3 no que diz respeito ao aborto! A imprensa divulga que o novo trecho substitui “apoiar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos” por “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”.
É a mesma coisa. Mas estão noticiando que “MUDOU TUDO”! Ora… Francamente. Aborto como tema de saúde pública, no discurso feminazi, é o mesmo que aborto como direito humano, direito da mulher. Logo… Se é direito… Não pode ser crime. Logo deve ser descriminalizado.
A CNBB não entendeu. Ao menos é o que parece quando se lê a notícia da Agência Brasil (do Governo): “Para CNBB, mudanças no PNDH 3 revelam sensibilidade – O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil elogiou as alterações no terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos“.
Mas como assim? Será que a CNBB concorda que aborto seja questão de saúde pública do jeito que compreendem as feminazi? Duvido. Todo mundo sabe que “aborto como saúde pública”, para as feminazi da fundação Ford e cia, quer dizer “aborto por demanda”, “descriminalização”, “aborto como método de planejamento familiar”. É só retórica e é essa retórica que está contemplada no PNDH-3 e não a visão pró-vida sobre saúde pública.
O PNDH-3 continua advogando pela descriminalização do aborto, no Brasil. E, assim, continua valendo adeclaração dos bispos na 48ª Assembleia Geral da CNBB, sediada em Brasília, nesta semana:
A linha de continuidade que existe em torno desses pontos, entre os Programas de Direitos Humanos de 1996 (PNDH-1), de 2002 (PNDH-2) e de 2009 (PNDH-3), é reveladora de uma antropologia reducionista que está na base de certas formulações nas quais pretensos direitos são incluídos entre os Direitos Humanos, embora constituam a negação mesma de Direitos Fundamentais. Só uma visão integral de pessoa humana pode fundamentar corretamente os Direitos Humanos.”

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