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quarta-feira, 27 de junho de 2012

ABORTO FORÇADO DE MULHER GRÁVIDA ENFURECE INTERNAUTAS CHINESES


Fonte:Jack Phillips – Epoch Times
Fotos de uma mãe deitada ao lado de seu filho de sete meses de idade, abortado em um hospital da cidade de Ankang, Província de Shaanxi, causou indignação entre os usuários chineses da Internet, o que provocou um tremendo debate sobre a política do regime do filho único.
Feng Jianmei, a mãe da criança abortada, foi tirada à força de sua casa no dia 2 de junho, enquanto seu marido estava ausente no trabalho, por funcionários do planejamento familiar. O sequestro foi realizado porque ela estava grávida de uma segunda criança, violando a política de um único filho no país e porque ela não podia pagar a multa contra estabelecida em 40.000 yuan (6.270,00 dólares); por esse motivo, ela foi forçada a fazer um aborto. A renda familiar média anual urbana na China é de 21.000 yuan (3.296,00 dólares).
Em 11 de junho, o site de direitos humanos 64Tianwang publicou a história, com fotos da criança abortada, e a reação na internet foi intensa. Depois de apenas dois dias, foram feitos mais de 300.000 comentários usando o termo de busca “aborto de mulher grávida de sete meses ” no serviço de microblog Sina Weibo na China.
Inicialmente, as autoridades municipais de Ankang, defenderam o aborto. No entanto, na quinta-feira, dia 14 de junho, a cidade exigiu que o chefe do departamento da família em um município vizinho e outros funcionários fossem demitidos, enquanto está sendo feita uma investigação sobre o incidente. A notícia foi divulgada no China News, citando um comunicado emitido pelo governo local. Ao mesmo tempo, o governo local da cidade de Ankang, também expressou um “sincero pedido de desculpas” para Feng e sua família, bem como para a sociedade.
Cheng Xiaonong, um especialista em assuntos da China residente nos EUA e que já foi assistente do ex-premier Zhao Ziyang, sugeriu que a investigação e o pedido de desculpas podem não ser o que parecem. “Esta é simplesmente uma maneira de eliminar as críticas do público”, disse Cheng Xiaonong. “Depois disso, não se sabe como o caso será tratado pelo governo”.
Chai Ling, o chefe do grupo norte-americano, “Todas as meninas são permitidas”, que trabalha para se opor à política do filho único e contra o “generocídio” resultante dessa prática, falou com Feng Jianmei e seu marido Deng Jiyuan, na noite de 11 de junho.
Deng Jiyuan disse que no hospital a mulher foi contida e cobriram sua cabeça com uma fronha. Eles tiraram sua impressão digital e pressionaram seu dedo contra o termo de consentimento ao aborto, a fim de mostrar que ela havia consentido com o aborto. Eles então injetaram toxinas no cérebro do feto. “Eu podia sentir o bebê pulando dentro de mim o tempo todo, mas instantes depois parou”, disse Feng Jianmei.
Depois de um longo e doloroso trabalho de parto, sem anestesia, o bebê nasceu morto no início da manhã de 4 de junho.
Chai Ling disse que sua organização descobriu que os funcionários do planejamento familiar na região onde mora Feng Jianmei iniciaram, no mês passado, uma campanha de abortos forçados. O regime deu uma nota baixa aos funcionários, devido ao “excesso da cota de nascimentos”, acrescentou, salientando que o caso de Feng Jianmei, é um exemplo do esforço da região para realizar mais abortos para atender às demandas dos dirigentes.
Reação dos Internautas
Um usuário do Twitter na China, disse que os autores do aborto forçado “devem ser punidos de acordo com as leis internacionais de homicídio”.
Outro usuário do Twitter, Huang Qianhong, lembrou  que sua prima também foi vítima da ação de um escritório local de planejamento familiar em 2009; ela também viveu as mesmas condições de aborto forçado com o bebê que deveria nascer dentro de 10 dias. “Até hoje, ela continua extremamente magra e com a saúde debilitada”, devido a complicações físicas e psicológicas do aborto forçado” escreveu Huang Qianhong.
Relatórios da mídia do interior da China dizem que Feng Jianmei ficou psicologicamente traumatizada após o aborto.
Outro usuário do Twitter, com o nome Tufu Wugan, viu o incidente como um indicativo do estado dos direitos humanos na China. “Eu admito que tive muito receio de ver as fotos horríveis do aborto forçado da mulher grávida de sete meses em Shaanxi,” escreveu Tufu Wugan. Quem se atreve a dizer que as nossas condições de direitos humanos são cinco vezes melhores do que as dos Estados Unidos? Tal ato vergonhoso só poderia ter sido cometido em nosso país”.
Feng Jianmei contratou um advogado, Zhang Kai. O Website dos direitos humanos da China Aid informou que Zhang Kai prometeu que, se os recursos legais dentro da China falharem, ele vai “procurar a ajuda de grupos internacionais de direitos humanos, as Nações Unidas e outros grupos, independentemente do risco político”.
Fonte: http://portuguese.ntdtv.com/news/china/aborto-forcado-de-mulher-gravida-enfurece-internautas-chineses/

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