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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ATIVISTA CHINÊS CEGO PRÓ-VIDA SOFRE UMA SURRA

Surgem detalhes da brutal surra e tortura do ativista pró-vida cego Chen Guangcheng

LINYI, China, 28 de outubro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Ao mesmo tempo em que perguntas estão sendo feitas em torno da questão se o ativista pró-vida chinês Chen Guangcheng está vivo ou morto, estão aparecendo detalhes sobre uma surra violenta que o advogado cego sofreu durante quatro horas em julho.
Ativista chinês cego Chen Guangcheng
De acordo com organizações de direitos humanos que estão seguindo com atenção o caso de Chen, durante meses não houve nenhuma notícia confiável sobre Chen, que tem trabalhado incansavelmente e sob constante ameaça de violência para se opor à brutal política de único filho da China, exceto por relatos não confirmados de que ele morreu.
Uma organização, ChinaAid, diz que a surra em julho que lhe veio ao conhecimento foi testemunhada pelo filho de Chen e sua esposa. O menino está em idade escolar do ensino fundamental. O casal sofreu uma surra igualmente brutal em fevereiro depois que havia mandado para fora do país, de forma clandestina, um vídeo documentando as condições chocantes de sua prisão doméstica ilegal depois que Chen foi solto da prisão.
Agora, o que ChinaAid diz ser uma “fonte confiável” informou que a surra em julho ocorreu depois que uma tempestade atingiu e danificou o equipamento que as autoridades haviam instalado na casa de Chen para interromper todos os contatos de telecomunicações deles com o mundo exterior. Com o equipamento desativado, Chen pôde fazer chamadas telefônicas em 25 de julho, mas as chamadas foram interceptadas pelas autoridades. Em 28 de julho, Zhang Jian, prefeito da cidade de Shuanghou, teria levado um grupo de indivíduos para a casa de Chen para surrar e torturar o casal por quatro horas.
De acordo com ChinaAid, às 14h as autoridades removeram todas as pessoas da vila de Chen. Eles então conduziram uma busca para achar a casa dele, encontrando um cartão telefônico numa pilha de cinzas.
Por volta das 16h, as autoridades começaram a surra. Os gritos de dor de Chen foram ouvidos primeiro, enquanto sua esposa Yuan Weijing foi ouvida gritando iradamente e seu filho Kesi chorava. Depois de um tempo, a fonte diz que dava também para se ouvir os gritos de dor de Weijing. Daquele momento até às 20h, os únicos sons eram gritos de dor.
Algum tempo depois, um médico da vila teve permissão de dar a Chen algum tratamento médico apressado.
Durante a surra de quatro horas, a idosa mãe de Chen, que vive com eles, teria sido impedida de entrar em sua casa. Quando ela finalmente teve permissão de entrar, os vizinhos ouviram-na romper em lágrimas, e o choro agoniado dela — descrito como “angustiosos de ouvir” — continuaram por um longo tempo.
De acordo com a fonte, Zhang torturou Chen para tentar fazê-lo revelar como ele conseguira o cartão telefônico para fazer as chamadas em 25 de julho e para revelar onde ele o havia escondido. Quando Chen e sua esposa se recusaram a dar detalhes, sua casa foi revistada até se achar o cartão telefônico.
“Condenamos as autoridades de Shandong por sua extrema brutalidade contra o inocente ativista legal chinês cego Chen Guangcheng e sua esposa”, disse Bob Fu, fundador e presidente de ChinaAid.
“A brutalidade do governo chinês contra corajosas pessoas como o sr. Chen, que promovem o Estado de direito, deveria certamente fazer com que o mundo tenha sérias dúvidas sobre a sinceridade do compromisso do governo chinês para com os direitos humanos internacionais”, disse Fu.
Chen esteve preso por quatro anos e três meses por desmascarar as medidas violentas usadas para implementar a política de único filho na China, inclusive abortos forçados e esterilizações involuntárias que em seu país só em 2005 chegaram a um número de 130.000.
Desde que foi solto da prisão em setembro de 2010, Chen vem sendo mantido sob prisão doméstica ilegal, lhe negam tratamento médico para seus sérios problemas intestinais e o privaram de todo contato com o mundo exterior. Jornalistas e ativistas que tentam visitá-lo são ameaçados, atacados e mandados embora.
Em 21 de julho, a Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA aprovou unanimemente uma emenda ao projeto de lei de verbas para o Departamento de Estado em 2012 apoiando Chen e sua esposa.
Assine uma petição para deter os abortos forçados na China aqui.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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