Método, que utiliza as células-tronco do próprio paciente, pode interromper patologia comum em bailarinos
Eduardo knapp/Folhapress |
"Poderemos interromper essa degeneração da articulação, tão comum em bailarinos, fazendo uma simples infiltração", afirma. A intenção do médico é mapear pelo menos 300 bailarinos profissionais do país.
TRATAMENTOSegundo o ortopedista, o tratamento com células-tronco e plaquetas pode ser feito de três maneiras, dependendo da gravidade da lesão. A primeira é por meio de procedimento menos invasivo, com injeção intra-articular em casos de pequenas lesões, como o de Cleber. Também pode ser realizado por meio de artroscopia (cirurgia feita com sistema ótico de visualização do interior de uma articulação), em casos de degeneração maior. Uma terceira opção, para os casos mais graves, é uma cirurgia mais complexa, com a abertura da articulação. As células-tronco são retiradas da medula óssea um mês antes da aplicação. Em laboratório, o pesquisador inicia o processo de separação e expansão das células-tronco. Depois, aguarda para que as células se multipliquem até chegar à quantidade necessária para o tratamento do paciente. No dia do tratamento, o sangue do paciente é coletado para a separação das plaquetas, que contêm fatores de crescimento. O médico injeta as células-tronco e as plaquetas. O procedimento no quadril precisa ser guiado através de imagens de ultrassom ou radioscopia, por se tratar de uma infiltração mais profunda. Hoje trinta pacientes estão em tratamento, a maioria com lesões no quadril, semelhantes a de Fantinatti.
Fonte: Folha de São Paulo de 09/10/2011
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