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quinta-feira, 30 de junho de 2011

O PAI DA PÍLULA SE ARREPENDE DE SUA INVENÇÃO

O pai da pílula se arrepende de sua invenção 

O pai da pílula, o austríaco Carl Djerassi , se arrepende de sua invenção e chamando a catástrofe demográfica e uma fonte terrível de desequilíbrio populacional. Ele lamentou a atual desconexão entre sexualidade e reprodução. "A Queda de nascimento é uma epidemia pior do que a obesidade", "os jovens estão cometendo suicídio nacional ao se recusar a reproduzir."
Para Djerassi, a limitação de nascimento resultou em um "cenário de horror" . Na maior parte da Europa deixou de ser "uma relação entre sexualidade e reprodução" . E acrescentamos nós, não só na Europa mas em todo o mundo.
"Na católica Áustria, onde o número médio de filhos por família é de 1,4, esta dissociação está concluída." Ele criticou as famílias que limitam seus filhos porque eles " querem desfrutar comendo schnitzels (a moda milanesa de Viena), deixando que o resto do mundo se destrua . "
Mas o Vaticano tinha previsto isso 40 anos antes, na encíclica de Paulo VI Humanae Vitae , a pílula poderia causar uma queda dramática nos nascimentos, e condenado como um ultraje ao amor humano e o plano de Deus, considerando-o um pecado grave.
Hoje, além disso, é sabido que a atual formulação dos contraceptivos, tem um efeito anti-implantatório ou abortivo, para expulsar o embrião recém-concebido e reconhecido na literatura científica como taxa de perda embrionária, informação que não chega ao público em geral. Além disso, toneladas de hormônios são lançadas a cada ano através da urina de usuárias da pílula e chegam à água, e tem um efeito devastador ecológico. Há dados que constatam que uma das causas da infertilidade masculina no Ocidente é a contaminação do meio ambiente causada pelos produtos da pílula.


Fonte: http://www.valoresciudadanos.com.ar/component/k2/item/87-el-padre-de-la-p%C3%ADldora-anticonceptiva-se-arrepiente-de-su-invento

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O PROPÓSITO ANTI-CRISTÃO DO LAICISMO

O propósito anti-cristão do laicismo

Prof. Hermes Rodrigues Nery*
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho e Prof. Hermes  Rodrigues Nery
O I Seminário Internacional “O Estado Laico e a Liberdade Religiosa”, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (em 16 de junho) e coordenado pelo Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, reuniu especialistas estrangeiros e brasileiros, teólogos e juristas, para debater a relação entre o Estado e a Igreja, explicitando conceitos-chaves nesta compreensão, como o de laicidade e laicismo, analisando implicações concretas do dia-a-dia, no atual contexto de pluralismo e relativismo cultural. O que ficou evidente na reflexão dos inúmeros expositores, foi a de que a ideologia laicista pode corroer as premissas da laicidade, e tornar-se um laicismo agressivo, de oposição à religião, especialmente a católica, na medida em que deixa de haver a neutralidade do Estado, necessária para garantir o direito à livre expressão e a própria liberdade religiosa.
No Brasil, com o Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH3, não há a necessária neutralidade do Estado (como requer a laicidade), e com o laicismo o Estado acaba sendo instrumentalizado por uma ideologia nada laica, mas de índole totalitária e anti-cristã. Ives Gandra Filho propiciou o diálogo entre os especialistas, ao que também houve concordância entre alguns expositores de que “o cristianismo é a primeira religião que é apenas um projeto religioso. Todas as outras religiões, também a grega, eram ao mesmo tempo projetos políticos e jurídicos. A Igreja católica é a primeira que não faz com que a ordem sóciopolítico dependa da religião e dos textos sagrados”1, portanto, ”a laicidade tem origem cristã”.2 Daí o perigo do laicismo, no desvio daquilo que propõe a própria laicidade.

O Prof. Daniel Sarmiento, Procurador Regional da República e professor de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que elogiou a decisão do STF na questão homossexual, foi enfático: no debate dos grandes temas atuais, o argumento religioso não funciona mais, não convence. Para ele, só vale o argumento das razões públicas. Se o Estado clássico preocupava-se com a formação moral dos cidadãos, o estado pós-moderno e laico está focado apenas na promoção do bem-estar social, buscando ainda a mais absoluta liberdade de todos. Se o indivíduo tem o direito de ter religião, possui também o direito de não tê-la, e cabe ao Estado garantir esse direito, fazendo valer a igualdade e a liberdade. “O Estado tem que estar suficientemente isento”, afirmou o Conselheiro Jorge Hélio Chaves de Oliveira, do Conselho Nacional de Justiça, “com respeito flagrante ao direito das minorias”. No caso do ensino religioso, por exemplo, tendo em vista que ainda a maioria do povo brasileiro é de formação católica, indagou: “aonde vão estar as crianças de religiões diferentes?” E acrescentou: “O poder público não tem direito ao constrangimento, confundindo-se com o pensamento religioso hegemônico”. E em relação à neutralidade do Estado no campo moral, salientou: “o Estado precisa sair da dicotomia bem x mal, com raiz medieval. Desmontemos e desconstruemos esta lógica”.
Kent Greenawalt, professor da Columbia Law School, também corroborou o pensamento da invalidade do argumento religioso ressaltando que “o argumento do pecado é fraco para ser mantido”, dizendo ainda que “os juízes não deveriam se basear em razões religiosas”.
O mais contundente foi Daniel Sarmiento, ao falar sobre a judicialização das relações sociais e da própria moral. Para ele, no contexto do pluralismo religioso, em que contam hoje as matrizes afro-indígenas e outras expressões da religiosidade, os grupos minoritários trouxeram novas demandas e a moral convencional foi questionada. E preconizou: “A tendência não é que o fenômeno pare!”
Sarmiento ainda afirmou que o argumento de que o STF exorbitou suas funções, usurpando-as do Poder Legislativo, em relação à questão homossexual e também a do aborto (no caso da ADPF 54, por exemplo), são argumentos fracos de razão pública. Na defesa do que chamou de democracia deliberativa, disse que não podemos respaldar as decisões da maioria que sejam uma violência à minoria. Nesse sentido, o argumento religioso deve encontrar uma “tradução” em razão pública, para convencer a todos de suas posições políticas. Sem esta “tradução”, o discurso religioso não encontrará o respaldo que precisa para convencer os tomadores de decisão a aceitarem as suas convicções, princípios e valores. O fato é que os grupos de interesse a influir nas decisões nacionais atuam no enquadramento das razões públicas. Nem o argumento antropológico vale, para a questão homossexual e a do aborto, especialmente na defesa do direito à vida ao nascituro.
A democracia isenta da moralidade pode legitimar a lógica do darwinismo social, e a perversão da imposição de “regras do jogo” que irão sempre favorecer os mais fortes, em que os fragilizados são forçado a uma condição subhumana de vida, e anestesiados com entrenenimentos que não permitam perceber a violência da manipulação que os vitima. Então, se disseminarão os estilos de vida convenientes a esta lógica (e à sociedade de consumo), sem que os fragilizados se dêem conta de estarem sendo despojados de sua dignidade. Sem dúvida, uma situação de “guerra dos poderosos contra os débeis.”3
Já não há um ambiente geral cristão”
É certa a hostilidade crescente ao cristianismo, de modo especial ao catolicismo apostólico romano, por forças adversas que lançam seus dardos contra o edifício moral católico, buscando minar os pilares doutrinários da Igreja. O laicismo se junta a estas forças, visando despir a sociedade de toda referência cristã. Não se trata de garantir (comquer assegurar a laicidade) a liberdade de expressão e de religião, mas dificultar o máximo possível, desestimular e se preciso mais posteriormente até perseguir os que manifestarem a convicção religiosa. Há um afã de eliminar Deus do horizonte cultural da sociedade, para fazer prevalecer apenas a horizontalidade hedonista e pragmática do mais terrível materialismo.
“Durante quase 1.500 anos houve o apoio de um ambiente cristão para a transmissão da fé e para a educação cristã. Hoje esse ambiente já não existe nas escolas, nos meios de comunicação social, nas instituições da sociedade”.4  Vão se apagando e se debilitando os tons daquilo que foi um dia uma vigorosa identidade cristã. “Os valores da Igreja e as concepções do mundo moderno parecem divergir cada vez mais”.5 E ainda num cenário diferente do vivido pelos primeiros cristãos, porque as forças adversas têm hoje os meios possantes da tecnologia para seduzir mais impactantemente um número maior de pessoas desinformadas. É preciso reconhecer, portanto, que “já não há um ambiente geral cristão”6, e é neste deserto em que nos encontramos, que a Igreja é chamada a atuar, e a “criar, por si, as células em que se possa fazer a experiência do apoio mútuo e da caminhada em comum”.7 Um desafio que nos leva a buscar o discernimento para saber “como a Igreja há de viver nesta sociedade cada vez mais descristianizada”.8
O fato é que “o cristianismo é uma religião de salvação, soteriológica”9, e é isso que precisamos convencer a geração atual. Por isso é preciso buscar a “tradução” necessária, para com os argumentos adequados atualizar o que a Igreja anuncia há séculos como valor de vida.
“Apenas convencemos se argumentamos. E a Igreja tem argumentos”10, afirma Martim Rhonheimer. E explica que “os documentos do Magistério hoje em dia são fantásticos, por que são fundamentados. Por exemplo, o documento sobre as uniões homossexuais alega razoes seculares, politicamente aceitáveis, sem nenhuma afirmação deduzida da Bíblia, tudo faz parte de um senso comum. Expõe que o matrimônio tem um estatuto particular porque é responsável pelas novas gerações, do seu nascimento, educação, cultura e até a transmissão da riqueza e do saber. As uniões homossexuais não produzem nada disso. Podem ser uniões afetivas, de amizade. A questão não é que a Igreja prefira o amor entre homem e mulher como tal.”11
Para nós cristãos, se as razões públicas apresentadas pela Igreja Católica são consideradas fracas pelos laicistas, não devemos esmorecer. “Encontramo-nos sempre na obscuridade da provação e só podemos chamar por Deus: salva-nos outra vez!”12
E então a presença do Altíssimo na “sarça ardente” nos leva a assumir a missão de voltarmos a estar diante do faraó, para erguer o báculo sagrado e novamente fazer Deus operar aquelas maravilhas que movem a História para vencer todas as ideologias opressoras do ser humano, como agora se faz necessário para superar os equívocos do laicismo.

*Prof. Hermes Rodrigues Nery é coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Professor de Bioética do ITDEO (Instituto Teológico da Diocese de Campo Limpo – SP).
Notas:
1. http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=10863
2. http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=10863
3. João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 4
4. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 208, Ed. Imago, 1997.
5. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 208, Ed. Imago, 1997.
6. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 209, Ed. Imago, 1997.
7. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 209, Ed. Imago, 1997.
8. Joseph Ratzinger, O Sal da terra – O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 208, Ed. Imago, 1997.
9. João Paulo II, Cruzando o Limiar da Esperança, p. 82, Ed. Francisco Alves, 1994.
10. http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=10863
11. http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=10863
12. Joseph Ratzinger/Bento XVI, Jesus de Nazaré, p. 224, Editora Planeta do Brasil Ltda, 2007.

A BELEZA DO AMOR: CHAVE PARA A EDUCAÇÃO EM PUREZA SEXUAL

A Beleza do Amor: Chave para a Educação em Pureza Sexual

Como os ensinamentos da Teologia do Corpo sobre a castidade afetam a prática pastoral, e como podemos ensinar e viver a castidade a partir disso?

                                             Por Michael Waldstein, Ph.D.

A beleza é um dos dois fundamentos sobre os quais o método pastoral de João Paulo II se sustenta na área do casamento e vida familiar. Eu devo mencionar imediatamente o segundo para que o método pastoral não parecem estar pulando numa perna só: é a experiência. João Paulo II é um observador sagaz e disciplinado da experiência humana, particularmente da experiência do amor entre homem e mulher. Seu encontro precoce com a poesia esponsal-experiencial e com a teologia de São João da Cruz deu um forte impulso para o que parece ter sido um aguçado talento natural do jovem Karol Wojtyla.

A combinação desses dois fundamentos, beleza e experiência, é poderoso. Uma beleza dissociada, vista de longe como um objeto de admiração, fora do alcance da experiência real de homens e mulheres comuns, pode despertar nostalgia, mas não pode causar uma mudança real ou fornecer orientação efetiva. A beleza entendida como realizável e em conexão com a experiência diária do amor - essa tem um grande poder para mover e sustentar a vida real. Não é preciso receber o ensinamento de João Paulo II só por causa da mera autoridade. Pode-se verificar sua veracidade ou não na própria experiência.

Não é segredo que muitos católicos, particularmente na academia, discordam sobre a ética do casamento, sexo e família. O método pastoral de João Paulo II é um avanço positivo nesta situação de, por vezes, linhas de batalha entrincheiradas. Ele parece dizer-nos: "Seu desejo pela beleza do amor vai levar você ao lugar certo. Tente esta beleza; teste-a em sua própria experiência ".

Em um estudo teológico sobre o corpo, a questão da finalidade do corpo é central. Por que Deus criou a matéria? Por que criou o corpo humano? Ele o criou como um sinal sacramental, a fim de expressar sua própria vida enquanto Trindade – e a fim de transferir para o mundo visível uma participação nessa vida. O propósito da matéria e do corpo humano em particular é permitir que o esplendor da vida divina penetre no mundo visível e se expresse em uma forma corpórea harmoniosa no amor entre homem e mulher.



Como podemos crescer na visão e no conhecimento dessa beleza? Como essa beleza pode realmente entrar em nossa experiência diária de modo a desabrochar o seu poder de transformar nossas vidas? A vida sobrenatural, que podemos ver apenas com os olhos da fé, atinge nossa experiência através dos dons do Espírito Santo. Qual dos dons do Espírito Santo é particularmente importante para que a beleza do atinja nossa experiência? O ensinamento de João Paulo II é muito claro sobre este ponto. O dom do Espírito Santo que está no centro da espiritualidade conjugal é o dom da piedade ou reverência, isto é, uma sensibilidade viva para o que é sagrado e divino nas relações entre homem e mulher.

Na "Carta às Famílias", João Paulo ilustra isso ao olhar para a feiúra do seu oposto: "Um amor que não é mais belo, mas reduzido apenas à satisfação da concupiscência (1 João 2:16) ou a um “uso” mútuo entre um homem e uma mulher, faz das pessoas escravas das suas fraquezas. Não é verdade que certas "agendas culturais" modernas levam a essa escravidão?"

Pode-se compreender a beleza do amor contrastando-o com esse mútuo "usar." O mero “uso” de pessoas, mesmo por consentimento mútuo, por mero prazer ou episódio erótico, é feio, porque é uma ofensa à dignidade humana. A beleza primeira e mais fundamental do amor está ligada com o respeito ou mesmo reverência pela dignidade racional das outras pessoas. É somente no espaço livre aberto por este respeito e reverência que o homem e a mulher podem se mover livremente e com alegria juntos no amor, sem o medo de “asfixia” no “uso”, ou o “jogar a pessoa fora” depois que termina a excitação erótica.

Na Teologia do Corpo, João Paulo II nos mostra a beleza do corpo, acima de tudo, como dom de si no amor. Nesse dom (dádiva, presente), surge uma grande profundidade no corpo: não apenas a vontade e o sentimento e do homem e da mulher em ser uma só carne, oferecendo-se um ao outro, mas ainda mais profundamente, uma participação na comunhão divina de pessoas. É no poder do corpo enquanto um sinal sacramental no casamento que sua maior beleza pode ser vista.
__________

Michael Waldstein, Ph.D., é professor de teologia na Universidade Ave Maria. Ele traduziu as catequeses do Papa para o inglês, no livro: “Man and Woman He Created Them: A Theology of the Body”.

NOVA ZELÂNDIA É ACUSADA DE PROMOVER ABORTOS DE FETOS COM SÍNDROME DE DOWN

Nova Zelândia é acusada de promover abortos de fetos com síndrome de Down 


Sydney - Um grupo de pais denunciará na próxima semana que o Governo da Nova Zelândia perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostamente promover o aborto de fetos com síndrome de Down, revelou nesta quarta-feira a imprensa neozelandesa.

Os pais alegam que os testes subvencionados pelas autoridades para identificar os fetos com a doença têm o objectivo de fazer as mães abortarem, o que representa uma violação dos direitos das pessoas com síndrome de Down.

"O TPI trata os casos de perseguição contra grupos identificáveis na sociedade, e acreditamos que este é o caso na Nova Zelândia", assinalou ao canal de televisão "News 3" Mike Sullivan, um dos litigantes.

Na sua opinião, o programa estatal "financia e promove a eliminação dos fetos quando se diagnostica a síndrome de Down".

O Ministério da Saúde neozelandês apontou que, embora o exame seja oferecidos a todas as grávidas, o seu objectivo não é fazê-las abortar, e acrescentou que os serviços de saúde oferecem o seu apoio às que decidem continuar a gravidez.

Segundo dados oficiais, pelo menos 90% das mães abortam quando os seus fetos têm síndrome de Down.

O TPI julga casos contra indivíduos e não contra Estados, mas este detalhe não desanimou os pais, que esperam que o caso chegue ao Tribunal internacional.

Fonte: 
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2011/5/25/Nova-Zelandia-acusada-promover-abortos-fetos-com-sindrome-Down,b6f413b4-3c8a-4c0e-828f-dce78e5f7a4c.html

quinta-feira, 16 de junho de 2011

"FIQUEI HORRORIZADO"

Médico que foi famoso especialista em inseminação artificial diz: fiquei totalmente horrorizado quando percebi o que estava fazendo

CHICAGO, EUA, 13 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um médico que outrora era famoso por seu trabalho no campo da fertilidade diz que desistiu horrorizado depois de perceber que o ramo de seu trabalho era parte da “crescente atitude médica de tratar os bebês como objetos” — um termo que ele diz que seus colegas simplesmente ridicularizavam.
“Faltam-me as palavras para lhe dizer que bem no fundo da minha alma cri que eu havia cometido um mal contra outras pessoas”, o Dr. Anthony Caruso, especialista em endocrinologia reprodutiva, disse para o canal de TV EWTN News num artigo de 9 de junho.
Caruso, que é católico, diz que desistiu de seu emprego e foi para o sacramento da confissão no mesmo dia. “Quando percebi o que eu estava fazendo, fiquei totalmente horrorizado”, dele disse para EWTN News. “Fiquei tão angustiado por ter levado tantos casais por um rumo errado”.
O especialista em fertilidade disse que inicialmente sua motivação era entrar nesse campo de trabalho para ajudar a levar felicidade a um casal infértil — mas desde então percebeu que o procedimento está envolvido em conflito com o ideal de sacrifícios que deve haver entre os cônjuges do casamento. “É… a ideia de que você pode ter tudo o que quiser, onde quiser, quando quiser”, disse ele.
O artigo da EWTN também destacou a carreira do Dr. Michael Kamrava, que está para perder sua licença médica em 1 de julho por seu papel no caso “Octomom”: Kamrava foi o médico que transferiu todos os doze embriões restantes de Nadya Suleman no útero dela, resultando no nascimento de óctuplos em janeiro de 2009.
Normalmente, os médicos que fazem inseminação artificial têm de transferir um máximo de quatro embriões em cada tratamento de fertilidade, e fazem aborto seletivo das crianças se mais de um ou dois bebês sobrevive — um procedimento Suleman recusou.
Caruso comentou que tal “atitude médica de tratar os bebês como objetos” é uma parte da mentalidade da inseminação artificial, onde abortar os bebês inconvenientes é um procedimento tanto rotineiro quanto incentivado.
“Você ficaria surpreso com o número de pessoas que chega a 23, 24 semanas de uma gravidez a partir de inseminação artificial que sofrem complicações de gravidez”, disse ele. “E elas dizem: ‘Não tem problema. Pode jogar fora’. Pois essencialmente elas podem simplesmente voltar e fazer tudo de novo”.
Enquanto isso, Caruso diz que sua conversão é praticamente exclusiva entre os especialistas de inseminação artificial nos Estados Unidos, fazendo dele um pária entre seus colegas.
“A maioria dos meus colegas me vê como um doido”, disse o médico.
Leia artigo completo, em inglês, de EWTN aqui.

ALERTA AOS EDUCADORES



Acabo de ler o seguinte conteúdo em Biblioteca Virtual Católica da Espanha: “As autoridades educacionais levam a pornografia e a masturbação à escola. Os professores obrigam meninos de 12 anos a examinar detidamente revistas pornográficas na classe. Isso está acontecendo na Espanha. Os professores obrigam os meninos em classe a falar de  masturbar-se. A pornografia chegou à escola onde levamos nossos filhos…Nas aulas já entrou a masturbação como matéria de aprendizagem. Os professores falam do tamanho do pênis e recomendam que comecem o quanto antes a manter relações sexuais. Muitos pais de crianças andaluzas estão apresentando denúncias porque essas são as coisas que  estão ensinando a seus filhos. E por experiência, por triste experiência, já sabemos que as maiores atrocidades cometidas por este governo começaram pela Andaluzia ou Catalunha como teste para logo implantar-se em toda a Espanha.
Não consintas que submetam teus filhos a semelhante grau de perversão. Expulsa logo essa ‘educação’ sexual de nossas escolas. Se não reagimos imediatamente, se não os fazemos parar, a promoção da homossexualidade, a pornográfia e a masturbação entrarão também no colégio de teus filhos. E, então, talvez seja tarde para reagir. E não adiantará então se queixar”.
Sabemos que no Brasil há um grupo no Ministério da Educação que pretende impor às nossas escolas coisas muito semelhantes. A impressão que se tem é que o rigor moral do Socialismo, tão exigente nos países em que se tornou ditadura, em razão do fracasso do comunismo, transformou-se, em nome da defesa de direitos, em agente de demolição dos princípios morais implantados na cultura pelo cristianismo. Neste mês de junho, em que celebramos as festas de Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado Coração de Jesus, elevemos orações a Deus pelo nosso País, que vem sofrendo também as consequências do empenho organizado, em âmbito mundial, de destruição dos valore s humanos, fruto de dois milênios de presença da fé cristã na história.
Os fieis leigos cristãos: juristas, educadores, políticos, médicos, pais e mães de família, enfim todos, são hoje, mais que em outras épocas, chamados a assumir organizadamente nas estruturas da sociedade, em todas as instituições, a missão, que lhes é específica, de defender  a dignidade da pessoa, a importância do matrimônio e da família, bem como a zelar pela educação das crianças e dos jovens, participando e exigindo que as escolas respeitem os princípios morais derivados da natureza humana e explicitados na revelação cristã. Acabo de ouvir pela TV que a Presidente da República do Brasil mandou sustar a distribuição do material, sobre homofobia, preparado pelo MEC por julgá-lo impróprio. Quero crer que seja esta de fato a razão, uma vez que o deputado Garotinho ameaçou, caso não fosse tomada esta providência, votar a favor da CPI “Palocci”.
A ausência de ética na Política é tal que questões éticas da mais alta relevância acabam por se resolver através de trocas espúrias, imorais. Não sei dizer da necessidade de CPI no caso, mas se a consciência moral do político lhe indica esse caminho, ele não pode torná-lo objeto de barganha. Assim também aquele ou aquela que ocupa a mais alta função na República não pode ceder a pressões de quaisquer tipos quando se trata do bem real da Nação. Valores morais não podem ser objeto de troca e Brasília não pode se tornar um grande mercado onde se trocam favores e se vendem valores.
A propósito de medidas educativas para proteção das pessoas de condição homossexual, a presidente teria afirmado que o assunto deve ser mais debatido pela sociedade. Fica, pois, claro, que o que se propunha foi elaborado por um grupo restrito que não representa nem de longe o pensamento da maioria dos educadores de nosso país. Sugiro que um grupo de educad ores, psicopedagogos, psicólogos, psiquiatras e de pessoas religiosas, com formação científica na área de afetividade e sexualidade, seja convocado e possa oferecer uma alternativa à infeliz proposta do grupo agora desautorizado pela Presidente Dilma. Teriamos, então, uma proposta abrangente onde a afetividade e a sexualidade seriam abordadas no contexto mais amplo do amor, do matrimônio e da vida familiar. Dentro desse conjunto se trabalharia também a questão da homossexualidade em todos os seus aspectos, ajudando os adolescentes a se conhecerem e a aprenderem a lidar com a própria sexualidade e a respeitarem e amarem todos os outros, qualquer que fosse sua condição do ponto de vista da sexualidade.
Na verdade a proposta do referido grupo tinha o objetivo de inculturar o homossexualismo – as práticas homossexuais – e não comprender a homossexualidade e como trabalhar a questão do ponto de vista pedagógico. Mudando de assunto: nosso Congresso de l eigos está caminhando. Participe dos grupos, venha para as oficinas temáticas que se realizarão no dia 03 de setembro próximo. E lembre-se das palavras de Jesus: “Vós sois a luz do mundo e o sal da terra”.
Oxalá essa luz brilhe em todos os setores da vida de nossa sociedade, também, nas altas esferas da república!
***
por Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues
Arcebispo de Sorocaba – SP

segunda-feira, 6 de junho de 2011

117.000 CENTROS DA IGREJA CATÓLICA SERVEM DOENTES DE AIDS EM TODO O MUNDO

Roma, 27 Mai. 11 / 11:58 am (ACI/EWTN Noticias)

O Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, Arcebispo Zygmunt Zimowski, assinalou que a Igreja Católica serve os doentes de AIDS, com todo tipo de assistência, em 117 000 centros estendidos em todo mundo.

Assim o assinalou o Prelado em entrevista concedida ao jornal vaticano L’Osservatore Romano em vésperas do início do Congresso "A centralidade da atenção da pessoa na prevenção o tratamento da AIDS-HIV" que será realizado na capital italiana entre os dias 27 e 28 de maio.

Este evento, que organiza a fundação O Bom Samaritano, instituída pelo Beato João Paulo II no ano 2004 e que foi confiada ao Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, busca também responder às perguntas de "muitos bispos que se dirigem ao nosso dicastério para ter uma ajuda constante, com ajuda material mas sobre tudo com informação sobre o último da ciência na luta contra esta doença".

Entre os objetivos deste congresso estão a melhora da atenção pastoral e sanitária aos doentes de AIDS, a solicitude da solidariedade dos países ricos para os mais pobres "já que ainda existem muitas pessoas que morrem sem ter acesso às terapias que necessitam, em particular aos anti retrovirais " que se usam para esta afecção e que permitiram diversos avanços neste campo.


Depois de recordar que nos últimos 30 anos, mais de 60 milhões de pessoas adquiriram o HIV, a maioria das quais está na África, o Arcebispo destaca o testemunho de "numerosos trabalhadores da área da saúde e voluntários que, assistindo valorosamente aos doentes quando a enfermidade ainda não era bem conhecida ou encontrando-se privados de uma suficiente cobertura sanitária, contraíram eles mesmos a infecção". 

O Prelado ressaltou também o grande trabalho realizado pela Beata Teresa de Calcutá e o falecido Cardeal John Joseph O’Connor "que promoveu numerosos centros de assistência para doentes de AIDS" e "muitas iniciativas de cuidado e assistência nos Estados Unidos e em outros países pobres".

Dom Zimowski explicou que entre os participantes do congresso que se inicia esta sexta-feira estão o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, o delegado europeu responsável pela saúde e a política dos consumidores, John Dalli; o Diretor executivo do UNAIDS, Michel Sidibé.

AIDS: 30 ANOS DEPOIS

A HAIA, 06 Jun. 11 / 06:50 pm (ACI/EWTN Noticias)

O Observador Permanente do Vaticano ante a ONU em sua sede de Genebra, Dom Silvano Tomasi, explicou à agência ACI Prensa que o apreço pela perspectiva e o enfoque que tem aIgreja na luta contra a AIDS, enfermidade descoberta 30 anos atrás, cresce cada dia mais entre as organizações de todo o mundo.

O Núncio assinalou que "estamos no começo de uma convergência no sentido de que os funcionários de instituições internacionais, organizações e pessoas de grupos religiosos conversam agora sobre as linhas de ação e se respeitam mutuamente um pouco mais".

Em diálogo com a ACI Prensa, o Arcebispo disse que "está provado e inclusive documentado agora que a maneira mais efetiva (para evitar o contágio) é a mudança de conduta. E nisso insistimos", em referência às políticas que promovem a abstinência em vez do uso dopreservativo para lutar com a enfermidade.

As declarações de Dom Tomasi foram dadas na mesma semana em que um novo relatório revela que milhões de pessoas morrem por causa da AIDS porque muitos governos ocidentais não terminam de entender que o preservativo não é uma medida efetiva na luta contra esta doença.

A investigação leva o título "A Igreja Católica e a crise global da AIDS" foi dada pelo perito em saúde pública Matthew Hanley.

Hanley assinala que "sempre nos dizem que os preservativos são o melhor meio ‘técnico’ para prevenir a transmissão do vírus do HIV, mas nunca nos dizem que a promoção do preservativo fracassou em reverter as epidemias na África e as condutas de risco".

O perito calcula que na África 6 milhões de infecções poderiam ter sido evitados, se em vez do preservativo se promovia a aproximação da Igreja que promove a fidelidade conjugal e a abstinência, que teve grande êxito em países como Uganda.

O investigador conclui afirmando que "os líderes da saúde pública poderiam reconhecer esta realidade mas seguem sendo resistentes a enfatizar as ‘soluções técnicas’ antes que as mudanças de conduta".

A BUSCA DE UMA SOLUÇÃO PARA AIDS

A busca de uma solução para AIDS

É necessária uma mudança de estratégia

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Retirado de Zenit
Por Pe. John Flynn, L.C.
A Igreja Católica é regularmente criticada por se recusar em apoiar o uso de preservativos na luta contra o aumento do HIV e da AIDS. Esta não aceitação não é apenas um sábio ensinamento moral, mas também tem sólidos fundamentos científicos.
Esta é a tese de um livro publicado recentemente pela National Catholic Bioethics Center, com sede na Filadélfia. Em Affirming Love, Avoiding AIDS: What Africa Can Teach the West (Afirmar o Amor, evitar a AIDS: O que a África pode ensinar ao Ocidente), Matthew Hanley e Jokin de Irala consideram os motivos pelos quais os esforços para deter o vírus HIV na África tiveram tão pouco êxito e como isso está relacionado ao ter confiado nos preservativos.
Hanley foi conselheiro técnico de HIV/AIDS para a Catholic Relief Services até 2008 e é especialista em prevenção do HIV. Irala é vice-diretor do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública na Universidade de Navarra, Espanha.
Os autores começam observando que quase todas as instituições ocidentais que trabalham nesta área compartilham a firme opinião de que as estratégias de redução do risco devem ser prioridade, como a promoção do uso de preservativo. O que denominam de AIDS Establishment se concentrou nos meios técnicos em vez de numa mudança de comportamento.
A exceção disso foi a mudança na política dos Estados Unidos ao adotar a estratégia do ABC, seguindo o êxito de Uganda ao utilizar este sistema para tratar a AIDS. “A” é abstinência, “B” é ser fiel e “C” é o uso do preservativo.
O livro defende que são as duas primeiras partes desta estratégia as cruciais. De fato, em qualquer lugar da África que os índices de HIV abaixaram foram pelos resultados das mudanças fundamentais no comportamento sexual.
Prevenção
Tentar que as pessoas modifiquem seu comportamento não só tem mais êxito mas também, acrescentam os autores, é uma forma de retornar ao princípio da prevenção primária da medicina. A prevenção da transmissão do HIV é urgente em lugares do mundo como a África, onde há graves dificuldades para proporcionar um tratamento médico adequado.
Hanley e Irala fazem uma comparação com o consumo de tabaco. Talvez parecesse irreal mudar uma situação em que 75% das pessoas fumavam, mas as autoridades da saúde iniciaram campanhas que mudaram os estilos de vida com êxito.
Por que então, perguntam, quando se trata do tabaco, colesterol, vida sedentária e consumo excessivo de álcool, as autoridades consideram comportamentos que requerem uma mudança, mas o comportamento sexual associado à doença não?
Um problema, associado à confiança na redução do risco através de meios técnicos, ao invés da mudança de comportamento, é que pode levar ao que se denomina de risco de compensação. Isso significa que os benefícios obtidos por meio de algo pensado para reduzir o risco podem ser anulados quando as pessoas voltam ao seu comportamento descuidado.
Os autores apontam que só o cinto de segurança não é garantia de salvação, se alguém acredita que pode dirigir a uma velocidade maior que a indicada, porque está protegido por ele; da mesma forma, a promoção do preservativo pode levar a que as pessoas pensem que é seguro se envolver em uma maior atividade sexual.
Isso é especialmente relevante na África, onde os estudos mostram que quando um número importante de pessoas se envolve em relações sexuais concomitantes, a probabilidade de infecção é muito mais alta, se comparada com as de comunidades onde as pessoas reduzem suas relações múltiplas. Um declínio nas relações sexuais múltiplas é crucial para alcançar uma diminuição do índice de HIV, afirma os autores.
O melhor exemplo disto é Uganda, onde as taxas de infecção de HVI caíram de 15% em 1991 para 5% em 2001. O que trouxe esta radical variação foi uma importante mudança no comportamento sexual, observa o livro.
“Esta decisão inteiramente racional de evitar o risco de uma doença fatal e traumática alterando o comportamento tem salvado em última instância milhões de vidas”, afirmam os autores.
Uso do preservativo
Ainda que o índice de uso do preservativo em Uganda tenha sido similar ao de Zâmbia, Quênia e Malauí, o número de companheiros sexuais “não-regulares” em Uganda diminuiu de modo significativo. Ainda que a porcentagem do HIV tenha baixado em Uganda, não diminuiu nos demais países.
Uma das razões por trás do êxito da modificação da conduta em Uganda, apontam os autores, é o trabalho das monjas e médicos católicos. Um bispo anglicano e um bispo católico estão entre os dirigentes da Comissão para a AIDS do país.
Infelizmente, nos últimos anos, o AIDS establishment ganhou influência em Uganda e a ênfase mudou para a promoção do uso de preservativos. Isso se tem acompanhado de um crescimento da transmissão do HIV.
Quênia, Tailândia e Haiti são outros países que os autores fazem referência para citar as evidências de estudos que mostram como a mudança de comportamento leva a uma redução nos índices de transmissão do HIV.
Pelo contrário, na África do Sul, onde a promoção do uso do preservativo tem sido prioridade, a persistência de altos índices de casais múltiplos ajudou a manter o nível de infectados pelo HIV em um nível que os autores descrevem como de “incidência alarmante”.
A ideia da abstinência não combina com a cultura contemporânea, mas Hanley e Irala apontam que, ainda que a fidelidade seja o fator mais importante de êxito na África, a abstinência também é importante.
A abstinência influi no comportamento futuro, argumentam, e quanto mais rápido uma pessoa inicia a atividade sexual, mais parceiros sexuais é provável que tenha ao longo da vida, aumentando assim o risco de contrair HIV.
O livro faz referência a um estudo realizado pela Agency of International Development dos Estados Unidos, que considera as variáveis associadas com o predomínio do HIV em Benim, Camarões, Quênia e Zâmbia.
O estudo conclui que os únicos fatores associados a um menor predomínio do HIV foram um número reduzido de casais ao longo da vida (fidelidade), uma iniciação sexual com idade mais elevada (abstinência) e a circuncisão masculina. O estudo também revelou que o status econômico social e o uso de preservativos não se associavam a um menor predomínio do HIV.
Apesar desta e de outras evidências apresentadas no livro, os autores afirmam que os documentos sobre a AIDS publicados pelas Nações Unidas descrevem o uso de preservativo como a tecnologia mais eficaz para a prevenção da AIDS.
Sexualidade humana
Ainda que este debate sobre como tratar o HIV geralmente seja feito em linguagem científica, Hanley e Irala argumentam que é mais uma oposição entre duas posturas morais e filosóficas diante da sexualidade humana.
No outro lado está a cultura ocidental moderna que exalta a liberdade absoluta na busca do prazer. Isso explica o porquê este posicionamento conceitual busca meios técnicos para tratar as consequências indesejáveis da atividade sexual.
Em 9 de junho, o arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, dirigiu um discurso à Assembleia Geral sobre o tema do HIV/AIDS.
“Se desejamos combater a AIDS de forma realista, enfrentando suas causas mais profundas, e desejamos dar aos enfermos o cuidado amoroso de que necessitam, é necessário que proporcionemos às pessoas algo mais que conhecimento, capacidade, competência técnica e ferramentas”, afirma.
Ele recomendava que fosse dedicada mais atenção e recursos para apoiar uma postura baseada em valores em linha com a dimensão humana da sexualidade.
Precisamos, continuou, de uma “avaliação honesta das situações do passado que podem ter sido baseadas mais na ideologia do que na ciência e valores, e uma ação decidida que respeite a dignidade humana e promova o desenvolvimento integral de todas e cada uma das pessoas da sociedade”.
Um apelo a todos para colocar de lado seus preconceitos e ideias preconcebidas ao enfrentar este grave problema.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

UMA FLOR NO JARDIM DE NOSSO SENHOR

"A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Cor 15, 55)


Há quase 2 meses foi publicado aqui uma postagem sobre o emocionante testemunho de Edivaine Cristina ("Amor sem limites - O testemunho de Edivaine Cristina"), uma jovem que mostrou do que são feitas as mães: de puro amor.

Colocada ante a decisão de aceitar um tratamento quimioterápico que prejudicaria a gestação e possivelmente causaria um aborto, Edivaine resolveu adiar o tratamento até que seu filho nascesse.

Quis o Bom Deus que Milan Gabriel nascesse saudável, para grande alegria de seu pai Milan e sua admirável mãe, que logo após iniciou o tratamento que até então havia sido adiado.

Mais de 1 ano se passou e Edivaine pôde ver seu querido filhinho crescendo forte e saudável, enquanto lutava contra a grave doença que a acometia.

A 1:20 da madrugada do dia 26/05, após 3 meses acamada, Edivaine Cristina tornou-se uma flor do jardim de Nosso Senhor. Deixou o marido Milan, seu filho adotivo Thalles e o pequenino Milan Gabriel.

Peço orações pela alma de Edivaine e também por seus familiares, para que sejam consolados por tão grande perda. E também rezemos por todos nós, para que saibamos reconhecer e valorizar testemunhos e atitudes como de Edivaine, que abriu seu coração completamente ao amor verdadeiro, um amor que é capaz dos maiores sacrifícios.

Rosana, prima de Edivaine e que é quem me deixou a par deste belíssimo testemunho, conta que ela em momento algum se arrependeu de sua escolha e que suas últimas palavras antes de entrar na vida eterna foram: "Deus amado, me leva".

Deus está contigo, Edivaine! Requiescat in pace.

MULHER PRÓ-ABORTO: ESCOLHO O DIREITO DE CHORAR ATÉ CAIR NO SONO

Mulher pró-aborto: escolho o direito de chorar até cair no sono

NOVA IORQUE, EUA, 3 de maio de 2011 (Notícias Pró-Família) — A vida de Kassi Underwood depois de um aborto propositado é uma que ninguém invejaria.
Kassi Underwood

Num artigo no jornal New York Daily News na segunda-feira, Underwood, uma escritora que vive em Nova Iorque, explicou como ela ainda se recusa a julgar o aborto deliberado apesar de sofrer por muito tempo pesar imenso depois de ter acabado com a vida de seu bebê.
No artigo, intitulado “Afaste suas políticas do meu sofrimento depois de um aborto propositado”, Underwood observa que organizações como a Associação Americana de Psicologia afirmam que a síndrome pós-aborto não existe — mas isso não a impede de sentir de forma aguda a perda de seu filho ausente.
Num relato que ecoa o sofrimento documentado de inúmeras outras mulheres que fizeram aborto, tais com aquelas na campanha Silent No More Awareness(Conscientização Não Mais em Silêncio), Underwood diz que três anos depois de seu aborto ela começou a ter pesadelos sobre bebês, e sentia falta de seu “filho em potencial” enquanto estava acordada. “Foi atordoante que eu conseguisse sentir tanto remorso sobre uma decisão que eu supunha escoraria a estrutura da minha identidade”, escreveu Underwood.
“Dava uma sensação de traição confessar que, longe de pensar que eu havia expelido do meu corpo uma ‘bolha de células’, eu agora ficava pensando quem teria sido a pessoa que abortei”.
Underwood indicou que a experiência de “alívio” imediato depois do procedimento de aborto prometido pela análise do Instituto Guttmacher, que é abortista, não era tão simples quanto poderia parecer para as principiantes.
“Era o tipo de alívio que senti depois de perder alguém depois de uma prolongada batalha contra o câncer: grata que o sofrimento havia terminado, mas triste que meu amado teve de ir”, notou ela.
Buscando refúgio no movimento pró-aborto ofereceu pouca ajuda para Underwood: “As emoções, aprendi, podiam ser consideradas como um calcanhar de Aquiles”, disse ela. A escritora também se queixou de um ângulo político num retiro da entidade católica Vinha de Raquel [de apoio espiritual e psicológico a mulheres que fizeram aborto] que ela foi, acusando os diretores de transformar as participantes em “instrumentos políticos” ao insistir com elas para que dissessem ao Congresso como o aborto as havia prejudicado.
Underwood diz que acabou se encaixando num movimento que incentiva as mulheres a falar sobre o aborto, mas sem julgar se o procedimento é moralmente certo ou errado.
“Eis um direito pelo qual eu participaria de marchas: o direito de chorar até cair no sono, de ansiar pelo meu bebê que se foi há muito tempo, mas de saber que eu precisava adiar minha maternidade”, concluiu Underwood. “Dá para superar a angústia contanto que eu continue falando do meu caso de forma integral, sem cortes — e fora da esfera política”.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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