LONDRES, 08 Fev. 13 / 10:37 am (ACI/EWTN Noticias).- Os Bispos Católicos da Inglaterra advertiram que a lei que permite o mal chamado “matrimônio” gay aprovada em um primeiro voto recentemente realizado pela Câmara dos Comuns, terá efeitos profundamente negativos na sociedade.
No dia 5 de fevereiro a Câmara baixa do parlamento inglês em um debate que durou cerca de seis horas, aprovou com 400 votos a favor e 175 contra o projeto de lei que permite o matrimônio entre casais do mesmo sexo, e contou com o respaldado do primeiro-ministro David Cameron.
Nesse mesmo dia o vice-presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, Dom Peter D. Smith, disse que "apesar de que os partidários da lei afirmem que o projeto se centra na igualdade, a proposta em realidade procura redefinir o matrimônio e isto terá consequências graves para a sociedade em geral".
Dom Smith, que também é Arcebispo de Southwark, assinalou que "a Igreja Católica segue apoiando o matrimônio entendido pela sociedade durante séculos como o compromisso perpétuo significativo e único entre um homem e uma mulher para seu mútuo bem e para estar abertos à procriação e educação dos filhos".
"O matrimônio se apoia na complementariedade do homem e da mulher. Por estas razões, a Igreja se opõe ao projeto de lei do governo" acrescentou o Arcebispo.
No momento da votação, o tema dividiu o partido conservador quando 127 votaram a favor, 136 se opuseram ao projeto e 35 se abstiveram, à diferença dos outros partidos como os trabalhistas e os democratas liberais que foram mais alinhados ao votar a favor do projeto de lei.
Dom Smith disse que a votação mostrou que "o governo não pensou sobre os problemas que traz esta projeto de lei" e expressou sua preocupação de que o projeto seja tratado com uma completa e cuidadosa consideração em sua próxima etapa.
Para converter-se em lei, o projeto deve ser aprovado pela Câmara Alta e passar por uma terceira votação na Câmara dos Comuns.
Em declarações à Rádio Vaticano, o Bispo de Portsmouth, Dom Philip A. Egan expressou estar "muito decepcionado com os desejos do Parlamento de redefinir o conceito de matrimônio".
"A mudança proposta terá consequências catastróficas não só para o matrimônio como instituição, mas também na vida familiar em Grã-Bretanha, e de todas as relações humanas, sobre tudo entre nossos jovens", disse Dom Egan.
Além disso mencionou que "uma possível consequência é que a Igreja se veja obrigada a retirar do registro civil de matrimônios, porque como acontece em alguns países europeus, os casais antes de ir à Igreja para contrair matrimônio vão às autoridades do município para cumprir com os requerimentos civis”.
O projeto, ao permitir que as igrejas realizem bodas de casais do mesmo sexo, gera preocupação em distintos credos porque põe em perigo a sua liberdade religiosa.
A Igreja anglicana, os muçulmanos britânicos, os judeus e os sikhs se uniram à Igreja Católica para defender o autêntico matrimônio conformado por um homem e uma mulher.
No dia 5 de fevereiro a Câmara baixa do parlamento inglês em um debate que durou cerca de seis horas, aprovou com 400 votos a favor e 175 contra o projeto de lei que permite o matrimônio entre casais do mesmo sexo, e contou com o respaldado do primeiro-ministro David Cameron.
Nesse mesmo dia o vice-presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, Dom Peter D. Smith, disse que "apesar de que os partidários da lei afirmem que o projeto se centra na igualdade, a proposta em realidade procura redefinir o matrimônio e isto terá consequências graves para a sociedade em geral".
Dom Smith, que também é Arcebispo de Southwark, assinalou que "a Igreja Católica segue apoiando o matrimônio entendido pela sociedade durante séculos como o compromisso perpétuo significativo e único entre um homem e uma mulher para seu mútuo bem e para estar abertos à procriação e educação dos filhos".
"O matrimônio se apoia na complementariedade do homem e da mulher. Por estas razões, a Igreja se opõe ao projeto de lei do governo" acrescentou o Arcebispo.
No momento da votação, o tema dividiu o partido conservador quando 127 votaram a favor, 136 se opuseram ao projeto e 35 se abstiveram, à diferença dos outros partidos como os trabalhistas e os democratas liberais que foram mais alinhados ao votar a favor do projeto de lei.
Dom Smith disse que a votação mostrou que "o governo não pensou sobre os problemas que traz esta projeto de lei" e expressou sua preocupação de que o projeto seja tratado com uma completa e cuidadosa consideração em sua próxima etapa.
Para converter-se em lei, o projeto deve ser aprovado pela Câmara Alta e passar por uma terceira votação na Câmara dos Comuns.
Em declarações à Rádio Vaticano, o Bispo de Portsmouth, Dom Philip A. Egan expressou estar "muito decepcionado com os desejos do Parlamento de redefinir o conceito de matrimônio".
"A mudança proposta terá consequências catastróficas não só para o matrimônio como instituição, mas também na vida familiar em Grã-Bretanha, e de todas as relações humanas, sobre tudo entre nossos jovens", disse Dom Egan.
Além disso mencionou que "uma possível consequência é que a Igreja se veja obrigada a retirar do registro civil de matrimônios, porque como acontece em alguns países europeus, os casais antes de ir à Igreja para contrair matrimônio vão às autoridades do município para cumprir com os requerimentos civis”.
O projeto, ao permitir que as igrejas realizem bodas de casais do mesmo sexo, gera preocupação em distintos credos porque põe em perigo a sua liberdade religiosa.
A Igreja anglicana, os muçulmanos britânicos, os judeus e os sikhs se uniram à Igreja Católica para defender o autêntico matrimônio conformado por um homem e uma mulher.
Fonte: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7312253025850852198#editor/target=post;postID=7519244131017313515
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