Fale Conosco

Fazemos palestras para jovens e adultos sobre o valor da VIDA e tudo o que hoje atenta contra ela. Se quiser receber nossa visita em sua paróquia, em seu condomínio ou em seu grupo, envie-nos um e-mail: lancarasredes@gmail.com

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

EXISTE "ABORTO SEGURO"?


O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto divulgou no dia 28 de janeiro uma nota com a forte denúncia de que o Ministério da Saúde imprimiu um folheto com instruções para o uso do Misoprostol, mais conhecido como Cytotec, atualmente um dos modos mais usados para o aborto clandestino no Brasil. Essa publicação certamente faz parte de uma política à qual chamam de “redução de danos”, conseguindo que o aborto clandestino seja “seguro”.
O argumento do governo é de que o “aborto inseguro” seria uma questão de saúde pública. Na linha desse pensamento, criou-se, com financiamento público, o chamado Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA), que tem realizado eventos e publicações no Brasil.
O GEA está vinculado ao Consórcio Latino-Americano Contra o Aborto Inseguro (Clacai), que realizou em agosto de 2012 a sua terceira conferência, na Colômbia, com diversos representantes do Brasil.
Além do financiamento público, o consórcio também é financiado por instituições internacionais que buscam a descriminalização do aborto na América Latina, com foco na alegada “saúde reprodutiva da mulher”. Na verdade, tais entidades focam o controle populacional, vendo no aborto um modo de reduzir a população mundial. Citam-se, por exemplo, a Ford Foundation, o Grupo de Información en Reproducción Elegida (Gire), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Population Council e a Marie Stopes International – esta última oferecia em setembro passado, em seu site, aborto por apenas 299 euros para mulheres da Irlanda do Norte (onde o aborto é restrito) que quisessem viajar para fazer o aborto na Inglaterra. O site oferece também informações em diversas línguas, incluindo o português, dando instruções sobre como viajar ao exterior para fazer aborto, bem como os preços cobrados.
Fica evidente a orquestração internacional para interferir na legislação e na prática do aborto no Brasil, em contraste com a opinião do nosso povo e as leis em vigor. Essa orquestração não exclui claros interesses financeiros.
Em relação ao “aborto seguro”, o primeiro e mais evidente é que, para o ser humano que está sendo abortado, essa nunca será uma prática segura. Diz o Ministério da Saúde que acontecem no Brasil entre 1 milhão e 1,5 milhão de abortos por ano. Escapa-me como pode ser feita essa estatística, tratando-se de prática clandestina, mas tomemos a afirmativa como verdadeira. Uma prática que ceifa 1,5 milhão de vidas por ano é, certamente, grande problema de saúde pública. Nenhuma doença tem números tão altos. No Brasil e no mundo, o aborto é hoje a maior causa mortis. Não entra nas estatísticas, já que a criança não nascida não é registrada, não tem nome nem atestado de óbito, mas a falta de registro não muda o fato de que ela viveu – por maior ou menor tempo – e morreu, deixando uma história gravada na memória de seus pais e de outras pessoas. Essas existências truncadas trazem grande ônus social, ao qual pouca atenção se presta.
Quanto ao número de mortes maternas devido ao aborto, com frequência apresentam-se à opinião pública números inflacionados. Segundo números indicados pelo Datasus para 2010, os óbitos de mulheres em idade fértil – por todas as causas – somam 66.323. Destes, os devidos a gravidez, parto ou aborto foram 1.162. Restringindo-nos apenas a aborto, temos 83 mortes. Embora cada morte importe, este certamente não é um número que justifique mudanças na legislação ou mesmo políticas de “redução de danos” que na verdade tornam o governo cúmplice do crime do aborto.
Em síntese, se o aborto é o problema, o aborto não pode ser a solução.
Lenise Garcia, professora do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília (UnB), é presidente do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1340439&tit=Existe-aborto-seguro-

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pornografia infantil: sexólogos holandeses pedem legalização



O preço da extrema liberdade holandesa é um rastro de crianças inocentes vítimas de monstros sexuais insaciáveis em suas reivindicações de direitos.
Dois sexólogos holandeses querem que o governo legalize a produção de filmes pornográficos infantis. Tal pornografia, segundo eles, ajudaria a controlar as “tensões sexuais” dos estupradores de crianças.
Erik van Beek e Rik van Lunsen, pesquisadores do Hospital Universitário de Amsterdã, apresentaram sua polêmica ideia durante uma entrevista ao jornal Trouw. Segundo os dois, “se produzirmos pornografia infantil sob rígido controle do governo, com uma espécie de selo que ateste que nenhuma criança sofreu qualquer abuso, podemos oferecer aos pederastas uma forma de regular suas tensões sexuais”.
A ideia deles foi fortemente criticada pela opinião pública. Na Holanda, a criação, difusão ou mesmo posse de material com qualquer alusão à pornografia infantil pode acarretar em uma pena de até cinco anos de prisão. A criminalização pode mudar se suficientes “especialistas” convencerem os legisladores e a população de que a pornografia infantil é necessária para “frear” as tendências dos estupradores de crianças.
Erik van Beek alega que cerca de 1% dos 16,5 milhões de holandeses possuem essas tendências, que estão cada vez mais sendo vistas como “orientação” por especialistas. Numa sessão parlamentar no Canadá em 2011 especialistas em psicologia afirmaram que a pedofilia é uma “orientação sexual” comparável à homossexualidade ou heterossexualidade
A Holanda foi um dos primeiros países do mundo a legalizar o “casamento” gay, mas seu pioneirismo só ficou mesmo evidente quando se tornou o primeiro país do mundo a ter um partido político oficialmente engajado na luta para legalizar a pedofilia. Seu fundador, o homossexual Ad van den Berg, foi condenado em 1987 por abusar sexualmente de um menino de 11 anos, mas ele afirmou que o relacionamento foi “consensual”.
Em outubro de 2011, Van den Berg, então com 67 anos, foi condenado a apenas três anos de prisão por ter em seu computador milhares de filmes e 130 mil fotografias de pornografia infantil, entre as quais estavam 13 mil em que o próprio Van den Berg aparecia com destaque.
O partido pedófilo, chamado oficialmente de Partido do Amor Fraternal, Liberdade e Diversidade, foi fundado em 2006 por Van den Berg.
A liberalização das leis na Holanda não tem vindo sem consequências.
Robert Mikelsons, um homossexual de 29 anos "casado" com outro homem, foi condenado neste ano na Holanda a 18 anos de prisão e internação forçada numa instituição psiquiátrica depois que confessou ter abusado sexualmente de 83 crianças, algumas das quais tinham apenas alguns meses de vida.
Mikelsons confessou também que tirava fotos e fazia filmagens dos abusos, para uso em pornografia infantil. Esse material seria distribuído internacionalmente por meio de redes pedófilas na internet.
Mesmo assim, a Holanda continua um paraíso para reivindicadores de direitos excêntricos e anormais. Pervertidos sexuais, travestidos de especialistas e ostentando títulos e doutorados, sempre conseguem, cedo ou tarde, que as leis se dobrem diante de seus desejos desenfreados.
O preço da extrema liberdade holandesa é um rastro de crianças inocentes vítimas de monstros sexuais insaciáveis em suas reivindicações de direitos.

(escrito por Julio Severo, em 26/11/2012)

Fontes:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SÓ QUEM AMA CONHECE


A técnica sem o amor e o respeito à vida torna-se desumana

Por Antonio Gaspari
ROMA, terça-feira, 11 dezembro de 2012 (ZENIT.org) - "Só quem ama conhece”, por este motivo “ninguém como as mães para terem um conhecimento verdadeiro e autêntico dos próprios filhos”. Assim Roberto Colombo, diretor do Centro de Estudo de doenças hereditárias e raras de Milão, durante a manifestação para a entrega do prêmio europeu pela Vida às mães da Europa, que aconteceu ontem no Capitólio em Roma, explicou “porque o feto é um de nós”.
De acordo com o prof. Colombo é evidente que o nascituro é o início da vida de todo homem e de toda mulher, assim como cada um de nós já foi um nascituro, mas a lógica tão óbvia parece não ser suficiente para a cultura do mundo moderno.
Disse o prof. Colombo que quando era ainda jovem estudante perguntou ao prof. Jérôme Lejeune o motivo de estudar para se tornar um geneticista, e o eminente professor respondeu “é o trabalho mais bonito do mundo porque permite conhecer, amar e servir a vida humana”. Conhecer, amar e servir a vida, um programa que está levando Lejeune aos altares.
O verdadeiro progresso da ciência, acrescentou o prof. Pino Noia, ginecologista e vice-presidente da Quercia Millenaria, é o de passar de uma informação genética a um sábio conhecimento. O prof. Noia explicou os imensos progressos da ciência e da técnica pré-natal, revelou dados e explicou práticas que estão salvando a vida de milhares de crianças. Demonstrou que com amor e sabedoria é possível salvar milhares de vidas humanas, mas também salientou como a cultura da separação está multiplicando as vítimas, com milhões de abortos voluntários, crianças de proveta e tentações selvagens de produzir em laboratório meninos e meninas eliminando funções e o amor dos pais.
Noia observou que “não temos medo da ciência mas temos medo de como ela é usada” e neste contexto explicou o seu envolvimento com La Quercia Millenaria, da qual é o vice-presidente. AQuercia Millenaria é a única associação na Itália que propõe a assistência à gravidez com todo tipo de deformações fetais, propondo a cura no útero onde é possível, ou também o acompanhamento da criança considerada “incompatível com a vida”. É reconhecido internacionalmente como o único Hospital Pré-natal italiano, e desenvolve um serviço regular voluntário de cuidados Pré-natal dentro do Gemelli.
“Nós acreditamos – concluiu Noia – que o seu filho não é um acidente. Acreditamos, porque o vivemos isso na nossa pele, que vocês são escolhidos como pais de uma criatura muito especial. Nos esforçamos para não deixar você sozinho...”
(Trad. TS)
Fonte: http://www.zenit.org/article-31944?l=portuguese

COMO VEMOS NOSSOS FILHOS?


Reflexões para a Festa da Sagrada Família

Pe. Anderson Alves
BRASíLIA, Sunday, 30 December 2012 (Zenit.org).
Percebe-se atualmente uma crise educativa cada vez mais intensa. De modo geral, constata-se que o nível médio de educação diminui drasticamente e que o processo formativo dos jovens enfrenta grandes dificuldades. As crianças e os adolescentes aprendem cada vez menos; a autoridade dos professores tende a desaparecer e os jovens, em meio a uma aparente energia, sentem-se sós e desorientados. E isso numa época de incrível desenvolvimento da Pedagogia. Nunca houve tantas pessoas que estudam essa ciência e nunca tivemos tantas teorias pedagógicas como agora. No Brasil a crise educativa é cada vez mais preocupante, embora tenha eminentes pedagogos. Um recente estudo comparou a educação em 40 países e mostrou que o Brasil (6ª Economia do mundo) ficou em 39º lugar na educação, atrás de países como Singapura (5º), Romênia (32º), Turquia (34º) e Argentina (35º)[1]. Certamente uma das causas da atual crise educativa no Brasil não é a falta de recursos, mas algo mais profundo: não sabemos mais como ver e tratar os nossos filhos.
Até a metade do século passado, tínhamos uma ideia bem clara sobre o que eram os nossos filhos: acima de tudo, eram considerados um dom de Deus, um presente que nos tinha sido dado para ser tratado com atenção, carinho e muita resposabilidade. Os filhos eram visto como um dom divino e a paternidade era considerada uma participação especial no poder criador de Deus. De modo que os filhos eram tratados com respeito e a vida era acolhida com alegria e generosidade.
Isso se deve ao fato de que nosso modo de viver até então era marcado pelos ensinamentos da cultura judaico-cristã. Seguia-se o exemplo de figuras como a de Ana (Cfr. 1 Sam. 1), uma mulher estéril que todos os anos ia a um Templo de Israel prestar culto a Deus, e que, certa vez teve a ousadia de pedir-lhe um filho. Depois que Deus escutara suas ferventes orações, ela retornou ao Templo para agradecer o dom recebido e para consagrar a vida daquele novo ser a Deus. Ana era plenamente consciente de que a vida humana procede e retorna a Deus, para quem nada é impossível.
A partir da “revolução” de 1968 uma nova cultura surgiu, na qual a visão bíblica foi abandonada. S. Freud, na sua época, sonhava o dia em que fosse separada a geração dos filhos da estrutura familiar, algo que a partir de 68 vem se tornando frequente. Desde então, procura-se incutir nos jovens a idéia de que os filhos são um obstáculo, algo que tolhe a liberdade, a autonomia e que impede a realização pessoal. Os filhos passam a ser considerados como uma ameaça e a gravidez como uma espécie de doença, que deve ser evitada a todo custo. E às pessoas que não são tão jovens, transmite-se a ideia de que os filhos são um “direito”. Desse modo, os filhos passam a ser considerados ou como uma “ameaça” ou como um “direito”, não mais como um dom. Daí surgem problemas sérios. Na Inglaterra, por exemplo, esse ano um dos pedidos mais feitos ao “Papai Noel” pelas crianças foi um pai; outro pedido comum foi, simplesmente, ter um irmão. O risco atual é que os adultos passem a considerar os próprios filhos como uma espécie de “mercadoria”, um sonho de consumo, que deva ser realizado num momento perfeitamente determinado. Os filhos são cada vez mais frutos de cálculos e não tanto do amor. E isso deixa feridas graves nas crianças.
Deixar de considerar os filhos como um dom divino e tê-los simplesmente como o resultado de uma técnica é um passo importante para a desconfiguração das famílias e para arruinar a educação. De fato, ocorre com frequência que os pais, paradoxalmente, procuram “superproteger” os filhos, buscando livrá-los de qualquer perigo e, ao mesmo tempo, não querem encontrar o tempo para dedicar-se à difícil tarefa educativa dos mesmos. As crianças são enviadas cada vez mais cedo às escolas e os professores devem se empenhar em transmitir valores que as crianças deveriam ter recebido em casa.
E há ainda outro grave perigo: os adultos procuram ter filhos mais para serem aprovados por eles, do que para transmitir um amor total, gratuito e comprometido. Sejamos sinceros: muitas vezes, em nossas famílias ocorre algo perverso: os pais se comportam como crianças, lamentando-se da infância que tiveram, e os filhos se sentem obrigados a comportarem-se como adultos[2]. Com essa mudança de papéis ninguém assume o a própria responsabilidade familiar, e isso se reflete no rendimento dos jovens nas nossas escolas e Universidades.
Nesse ponto, podemos talvez voltar nosso olhar ao livro que formou a civilização ocidental. O Evangelho conta-nos somente uma cena da adolescência de Jesus e do seu “processo educativo”. Quando ele tinha 12 anos, foi levado ao templo por Maria e José para participar na festa da Páscoa (Cfr. Lc 2). O jovem judeu quando cumpria essa idade iniciava a ser considerado adulto na fé. Quando aquela familia deve retornar a casa, Maria e José se distraem e Jesus, como verdadeiro adulto, permanece no templo discutindo com os doutores da Lei. Quando ele é reencontrado, Maria o repreende, mesmo sabendo que quem estava diante dela não só era um “adulto” na fé, mas o mesmo Filho de Deus: “Meu filho, que nos fizeste? Teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição”. E Jesus, depois de manifestar a plena consciência da sua identidade divina (“não sabíeis que devo ocupar-me das coisas do meu Pai?”), volta à casa com Maria e José e “era-lhes submisso em tudo”. Que impressionante! Maria e José não fugiram de sua responsabilidade educativa em relação àquele adolescente que sabiam ser o Filho de Deus; e Jesus, sendo verdadeiro Deus, volta à casa com sua família, obedecendo-lhes em tudo até os 30 anos. Vemos assim que na família de Nazaré ninguém fugia da própria responsabilidade, uma vez que eram unidos por um verdadeiro amor, o qual se demonstra na autoridade, na humildade e no serviço e não no autoritarismo ou na indiferença.
Parece, portanto, que para se recuperar o sentido da verdadeira educação, para se enfrentar à grave crise educativa atual, devemos ajudar as famílias a considerarem a vida como um dom de Deus, a tratarem os seus filhos com verdadeira diligência, não delegando toda a responsabilidade educativa a outras pessoas ou intituições. A tarefa é árdua, mas pode ser realizada, especialmente à luz da fé que por séculos iluminou a nossa sociedade. Devemos voltar a seguir ao modelo da Sagrada Família mais do que aos parâmetros contraditórios de uma “revolução” que só trouxe ao mundo a exaltação do egoísmo, da irresponsabilidade e o consequente aumento do sofrimento dos mais débeis.
Pe. Anderson Alves é da diocese de Petrópolis – Brasil - e doutorando em Filosofia na Pontifícia Università della Santa Croce, em Roma.
[2] Sobre isso cfr.: G. Cucci, La scomparsa degli adulti, «La Civiltà Cattolica», II 220-232, caderno 3885 (5 de maio de 2012).
Fonte: http://www.zenit.org/article-32067?l=portuguese

ESPANHA: SE O GOVERNO NÃO ELIMINAR O SUPOSTO RISCO PSICOLÓGICO NO ABORTO, NADA MUDARÁ


Associação Direito de Viver exige reforma nos prazos permitidos pela lei de aborto

MADRI, Thursday, 27 December 2012 (Zenit.org).
A plataforma cidadã Direito de Viver avaliou os dados oficiais de 2011 sobre o aborto na Espanha, recentemente divulgados. “Desde 2009, durante a tramitação da lei aprovada em 2010, alertamos que essa legislação seria mais mortífera ainda que a de 1985. E foi. Em 2011, foram mortas 5.328 vidas a mais do que em 2010, de maneira cruel e violenta, dentro do ventre materno”, afirmou em 22 de dezembro Gádor Joya, porta-voz da plataforma Direito de Viver. Os números totais de abortos em 2011 no país equivalem à população inteira de algumas cidades espanholas, como Jaén, Orense, Lugo, Gerona ou Cáceres.
“Se o governo do Partido Popular não desistir de retomar o pressuposto psicológico da nova lei, como eles prometeram, nada vai mudar”.
O relatório, do próprio executivo, demonstra que 89,58% dos casos registrados são resultantes de pedidos feitos nas primeiras 14 semanas de vida. A porcentagem é muito semelhante à dos abortos adscritos à chamada “premissa descriminalizadora por risco psicológico da mãe”, de anos anteriores.
“Desde o começo da tramitação da lei, nós denunciamos que eles pretendiam apenas consolidar a fraude legal que já acontecia na prática com a desculpa do risco psicológico”, prossegue Joya.
Longe de contribuir para a diminuição dos abortos, nem as campanhas de prevenção, nem a instrução dos adolescentes em matéria sexual conforme previsto em lei, nem a venda indiscriminada e descontrolada da pílula do dia seguinte serviram para frear o aumento do fracasso social do aborto. Pelo contrário, cada vez mais mulheres sofrem as consequências de ter abortado, e, com elas, toda a sociedade padece junto.
Responsabilidade do governo atual
Com base nos dados de 2011, é previsível que, em 2012, sem nenhuma mudança legal, o aborto tenha crescido, no melhor dos casos, na mesma proporção. A doutora Gádor Joya destaca, a respeito, que “o governo atual é responsável por não ter mudado nada e, portanto, é responsável por ser o governo em que muito provavelmente superamos a cifra de 120.000 abortos em um só ano”.
Todos os anos, as estatísticas sobre o aborto são publicadas com atraso injustificado. “Se nós conhecemos estatísticas e dados bem mais complexos, como os macroeconômicos, não tem nenhum sentido não saber os números do aborto com a mesma frequência trimestral”, denuncia Joya.
Os sucessivos governos “sempre tentam publicar esses dados com o menor impacto midiático possível, porque são os dados da vergonha e do escândalo”, prossegue a porta-voz da plataforma Direito de Viver. Neste ano, a publicação foi feita no início das férias de natal e na véspera do sorteio de loteria mais popular do país.
“O governo teve a desvergonha de publicar os dados no mesmo dia em que termina o outono, que era a data limite anunciada pelo próprio ministro da Justiça para apresentar um projeto de reforma da lei do aborto. Gallardón mentiu reiteradamente sobre isto. Já comprovamos, neste campo, o quanto vale a palavra dele”, acrescenta a doutora.
Com os dados conhecidos, sabe-se que a Espanha gastou, entre os anos de 1985 e 2011, cerca de 850 milhões de euros para abortar 1.692.991 seres humanos, a um custo médio de 500 euros por aborto.
“São números inadmissíveis para qualquer democracia moderna e de progresso, mas muito mais violentos num contexto de crise como este que estamos vivendo”, enfatiza a associação.
Joya considera que “os maiores beneficiados foram mais uma vez os empresários sem escrúpulos, que engordam o caixa à custa da vida, da morte, da angústia e do sofrimento das crianças que eles abortam e das mães e pais delas”.
Fonte: http://www.zenit.org/article-32056?l=portuguese

INSTITUIÇÕES PROMOVEM A VIDA E AJUDAM A SALVAR MULHERES E CRIANÇAS


Comunidade Santos Inocentes e Projeto Raquel acolhem mulheres que pensam em abortar ou que já passaram por essa experiência traumática, e as ajudam a dizer sim à vida.

Por Moisés de Oliveira / Liliam Alves
BRASILIA, sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - Os sinais indicaram a chegada de um Rei que haveria de libertar e salvar toda a humanidade. O Rei tinha nascido fora dos palácios e ninguém – além de Maria, José, os magos, alguns pastores e alguns profetas – sabia quem Ele era. Temendo ser destronado, Herodes, então rei da Judeia, mandou matar o Menino.
Sem saber com segurança a idade correta do Salvador, Herodes designou a execução dos garotos com menos de dois anos de idade na cidade de Belém, onde o nascimento estava previsto. E assim “Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem”. (Jer 31,15).
Para relembrar esse acontecimento, o Papa Pio V iniciou, no século IV, a celebração dos Santos Inocentes, primeiros mártires por Jesus. Realizada sempre dentro da Oitava de Natal, no dia 28 de dezembro, a solenidade convida a Igreja a refletir sobre a situação de milhões de crianças vítimas da violência e da morte precoce em todo o mundo, entre as quais, os fetos abortados.
Ao encontro dos inocentes
A cultura pós-moderna valoriza a escolha e a liberdade como bens supremos, mas não dá importância àquilo que dá suporte a esses bens: a vida. Nesse ínterim, há um novo massacre de crianças – mais silencioso e sombrio – desencadeado ainda antes do nascimento. É o que afirma Tânia Regina, fundadora da Comunidade Católica Santos Inocentes.
Em 2002, Tânia recebeu um chamado para fundar a comunidade e trabalhar com mulheres e respectivos familiares que têm o desejo de abortar os filhos por diversas razões, como financeiras, psicológicas e, até mesmo, por vaidade. “Deus nos mostrou que devíamos ser a mão amiga das mulheres grávidas, evangelizando-as para não abortarem”, conta Tânia.
Com sede na cidade de Samambaia, a 35 km de Brasília, o grupo é formado por missionários e recebe 39 crianças diariamente, em regime de creche, dando a elas e às famílias atendimento humano e espiritual.
A Comunidade Santos Inocentes chega até essas mulheres por meio de ligações e distribuição de folhetos nos mais variados locais de missão: ruas, feiras, eventos católicos. Quando uma mulher é encontrada no limiar da escolha entre a continuidade ou não da gravidez, os missionários da comunidade dão início à Operação Resgate, que procura conscientizar sobre as consequências do aborto, o valor da vida humana e o amor de Deus. Se a mulher decide por continuar a gravidez, os missionários providenciam, por meio de doações, o enxoval completo do bebê.
De acordo com Tânia, as mulheres atendidas, em geral, têm mais de 22 anos de idade, baixa escolaridade, são casadas ou possuem uma relação estável e, muitas vezes, são pressionadas pelo companheiro a praticarem o aborto. O acompanhamento é árduo e depende da abertura da gestante, mas os resultados são positivos. “Em mais de 90% dos casos que atendemos, a mãe escolhe pela vida da criança”, relata. Mesmo nos casos em que a mulher opta pelo aborto, a comunidade tenta prosseguir o acompanhamento.
Enxugando as lágrimas de Raquel
Criado nos Estados Unidos em 1984, o Projeto Raquel funciona como um ministério de cura para a mãe que praticou o aborto e para as pessoas próximas a ela. A rede de voluntários do projeto é composta por leigos, padres, diáconos, religiosos, psicólogos e profissionais da área médica especialmente treinados, que têm a tarefa de se unirem a estas pessoas no processo de arrependimento, luto, confissão e amizade com Cristo.
No Brasil, o Projeto Raquel chegou em 2011, a pedido de Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. As arquidioceses de São Paulo e Salvador foram as primeiras a receberem o projeto. Neste ano foi a vez de Brasília e Rio de Janeiro.
“Por meio da fé, compaixão e perdão, esse projeto ajuda as mulheres a superarem o trauma do aborto que carregam por anos a fio”, afirma Sônia Ragonha, coordenadora nacional do Projeto Raquel. Assim como acontece na Comunidade Santos Inocentes, as mulheres são ouvidas e acompanhadas.
Feito de forma sigilosa, os atendimentos são realizados, em boa parte, a senhoras na faixa entre 45 e 60 anos de idade, casadas e com filhos. Entre os casos se destaca o de uma senhora de 72 anos, que carregou a culpa do aborto durante muito tempo, mas obteve a cura com o acompanhamento. “Além da culpa, elas trazem sentimentos de ansiedade e depressão. Também têm dificuldade de relacionamento e medo de ter outro filho. Mas com o acompanhamento psicológico e espiritual elas conseguem superar o trauma”, relata Sonia.
Contatos:
Comunidade Santos Inocentes:              (61) 3359-2867       / 3652 - www.santosinocentes.org.br/
Projeto Raquel:              (11) 2578-4175      
Fonte: http://www.zenit.org/article-32028?l=portuguese

"CRIANÇAS NÃO SÃO MERCADORIA"


Dom Paglia se opõe à adoção por casais homossexuais

ROMA, Tuesday, 15 January 2013 (Zenit.org).
Na grande manifestação em Paris para apoiar a família natural e rejeitar o casamento gay, o presidente do Pontifício Conselho para a Família falou de uma “ditadura do egoísmo”, que quer mudar a natureza do homem. Em entrevista à Rádio Vaticano, dom Vincenzo Paglia, explicou que é muito perigoso "enfraquecer o matrimônio e a família", porque neles está "o futuro da humanidade".
Paglia reiterou que "a adoção de crianças por casais homossexuais transforma a criança em um tipo de mercadoria".
"Desde o começo do mundo, a criança tem que nascer e crescer dentro do normal, com um pai e uma mãe".
"As teorias de gênero pretendem dizer que as diferenças são resultado apenas da cultura. Dizer isto é não ser capaz de ler a realidade em que vivemos. Eu me pergunto por que somos tão diligentes no combate às manipulações da natureza, mas tão pouco atentos às manipulações da antropologia".
De acordo com o presidente da congregação vaticana, "se a medida é o ‘eu’ e a satisfação de todos os próprios desejos, então é claro que qualquer coisa pode acontecer; inclusive a destruição da civilização".
E concluiu: "É por isso que a Igreja, que é perita em humanidade, conhecendo a força social e antropológica da família, a defende com tanto afinco: porque ama o homem, ama a mulher, ama a todos, e não quer que seja destruído o berço em que nasce e cresce a sociedade como tal".
Fonte: http://www.zenit.org/article-32166?l=portuguese

ASSINATURAS PELA VIDA


Reconhecendo a vida desde a concepção, a Europa voltaria a ser o centro do direito e um farol de civilização. Entrevista com Carlo Casini.

Antonio Gaspari
ROMA, Monday, 7 January 2013 (Zenit.org).
A iniciativa “Um de nós”, promovida pelos cidadãos europeus (One of Us, www.oneofus.eu) está se tornando cada vez mais concreta. Autorizada a captar assinaturas on-line, ela conta com movimentos, associações, fóruns, clubes e igrejas que mobilizam os seus membros e os convidam a assinar o documento em defesa da vida.
Conforme previsto pelo Tratado de Lisboa, os promotores de "Um de nós" devem coletar um milhão de assinaturas em pelo menos sete países europeus para que a Comissão Europeia programe um eventual ato jurídico voltado a reconhecer o pedido apresentado pelos cidadãos.
"One of Us" é uma iniciativa particularmente importante porque pede o reconhecimento da vida desde a concepção.
ZENIT entrevistou Carlo Casini, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais do Parlamento Europeu e presidente do Movimento pela Vida italiano (MPV), que explica que "One of Us" promove o compromisso da Europa com o fim das concessões de fundos a programas contrários à vida.
Casini pede especialmente o bloqueio dos fundos concedidos a organizações que promovem o aborto nos países em vias de desenvolvimento, mas não apenas isto. "Infelizmente, a Europa está financiando a pesquisa científica que manipula e destrói embriões, além de fundos internacionais que propagam o aborto como solução sanitária para os problemas das mulheres. Eu acho que, com o reconhecimento da vida desde a concepção, as políticas da Europa mudariam em favor da vida nascente".
Sobre o porquê de um cidadão dever interessar-se pelo projeto "One of Us", Casini explica a necessidade de parar a matança de inocentes, que, todos os anos, vê mais de um milhão e duzentos mil meninos e meninas concebidos serem impedidos de nascer. É “uma oportunidade para que a Europa volte a ser o continente do direito à vida”.
A mobilização dos cidadãos europeus pelo reconhecimento da vida humana desde a concepção, segundo Casini, já está produzindo bons resultados, como a coordenação dos movimentos pró-vida e pró-família em vários países. O debate motivado por "One of Us" está estimulando um progresso cultural e social na Europa e no mundo, prossegue ele. "É o reconhecimento da dignidade do ser humano".
O presidente do MPV conclui: "Com o compromisso de não financiar mais as iniciativas educacionais, culturais e de saúde que promovem o aborto, e com o reconhecimento da vida humana desde a concepção, a Europa seria uma referência importante para o mundo inteiro".
Fonte: http://www.zenit.org/article-32104?l=portuguese

MÃE DE JUSTIN BIEBER PRODUZ VÍDEO CONTRA O ABORTO


Jeremy Bieber e Pattie Malette com o pequeno Justin recém-nascido (foto difusão)
LOS ANGELES, 21 Jan. 13 / 02:52 pm (ACI/EWTN Noticias).- A mãe do cantor Justin Bieber, Pattie Malette, que deu a luz ao famoso artista quando ela tinha apenas 18 anos de idade, está produzindo um curtametragem pró-vida e contra o aborto com o qual espera arrecadar dez milhões de dólares para diversos centros materno-infantis ao redor do mundo.

Pattie Malette é a produtora do filme "Crescendo" cuja estréia será no próximo 28 de fevereiro.

A canadense de 37 anos assinalou em um comunicado que espera que sua participação em Crescendo alente "jovens mulheres de todo o mundo, como eu”, para que “elas saibam que têm um lugar aonde ir, pessoas que cuidarão delas e um lar seguro onde viver se ficarem grávidas pois (muitas) acreditam que não há lugar ao qual acudir".

A mãe de Bieber estará presente em algumas pré-estréias deste curta conforme informou a produtora "Movie to Movement" na sexta-feira 18 de janeiro.

Malette tem escrito e falado extensamente sobre o vício das drogas e a vida desordenada que levava antes de ficar grávida de Justin Bieber. Aos 14 anos começou a consumir maconha, LSD e álcool. Aos 15 conheceu Jeremy, o pai do conhecido cantor. No ano seguinte deixou sua casa e se viu obrigada a manter-se com pequenos furtos e venda de drogas.

Aos 17 tentou suicidarse jogando-se na frente de um caminhão. No hospital onde foi atendida se converteu ao cristianismo. Em uma entrevista no Today Show em setembro de 2012, Malette se referiu à gravidez adolescente e à sua luta pessoal como mãe. Ela recordou ademais que muitos ao seu redor a pressionaram para que se submetesse a um aborto que ela sempre rechaçou.

Como mãe solteira (Jeremy se separou dela 10 meses depois do nascimento de Justin) Malette trabalhou em vários ofícios a tempo parcial. Como não pôde se graduar, uma vizinha cuidou do pequeno durante um ano para que voltasse à escola. Depois, já na universidade estudou, com uma bolsa de estudos, desenho gráfico.

Através de sua experiência e com seu testemunho, a mãe do joven cantor canadense quer fazer ver que as jovens que se encontram em uma situação como a que ela viveu há quase duas décadas, que sim existem pessoas e instituições que as podem ajudar.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24725

O ESTADO DEVE DEFENDER A VIDA ESPECIALMENTE DOS MAIS DÉBEIS


ROMA, 03 Jan. 13 / 03:58 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo de Génova e Presidente da Conferência Episcopal Italiana Cardeal Angelo Bagnasco, assinalou que o Estado tem o dever de proteger a vida de todos, especialmente dos mais fracos ante as ameaças atuais do aborto e daeutanásia.
Em uma reflexão a propósito da mensagem do Papa Bento XVI pela Jornada Mundial da Paz que foi celebrada no dia 1º de janeiro, o Cardeal questionou: "Que garantias podemos ter se um Estado não respeita, não apoia, não acolhe, não defende a vida especialmente dos mais frágeis e débeis, inclusive a vida que nem sequer tem a cara, e inclusive a voz para impor por si mesma seu próprio direito?".
Embora não mencione diretamente as palavras aborto e eutanásia, como assinala o Serviço de Informação Religiosa (SIR), o Cardeal sublinhou que "a ética social se apoia e está garantida pela ética da vida".
O Cardeal ademais questionou ao Estado cuja comunidade civil não está na capacidade de acolher a pessoa em sua etapa última da vida, de não ter um coração o suficientemente grande, sensível para comover-se com a fragilidade humana.
Estas pessoas frágeis, disse o Cardeal, constituem "os últimos dos últimos. Aqueles que não podem impor aos outros a presença, nem o rosto nem muito menos a voz".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24652

OUTRA VEZ LOBBY DO ABORTO EXAGERA CIFRAS DE MORTALIDADE MATERNA NO MÉXICO


MEXICO D.F., 14 Dez. 12 / 03:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- Um estudo científico conjunto de profissionais dos Estados Unidos, México e Chile, revelou que o lobby abortista no México inflou em 35% as taxas de mortalidade materna e por aborto dos últimos 20 anos nesse país.
A pesquisa foi realizada por especialistas da Universidade Popular Autônoma do Estado de Puebla (México), a University of West Virginia-Charleston (EUA), a Universidade do Chile e o Instituto de Epidemiologia Molecular da Universidade Católica de la Santísima Concepción (Chile), sendo o orientador de tal pesquisa o reconhecido epidemiologista chileno Dr. Elard Koch.
O estudo, publicado no International Journal of Women’s Health, revelou que a ONG promotora do aborto IPAS-México não considerou a notável melhora na saúde materna do país e exagerou as cifras de mortes maternas.
Os especialistas assinalaram que no seu estudo "encontrou-se uma significativa superestimação da mortalidade materna e relacionada ao aborto nos últimos 20 anos em todo o país do México (até o 35%)".
"Essas superestimações se devem provavelmente ao uso de registros intra-hospitalares incompletos, assim como uso de pesquisas de opinião subjetivas com respeito às cifras do aborto, e devido a considerações de causas de morte que não estão relacionadas a abortos induzidos", assinalaram.
Os cientistas remarcaram que "atualmente, aproximadamente o 98% das mortes maternas no México estão relacionadas a outras causas diferentes ao aborto induzido, tais como hemorragia, hipertensão e eclampsia, causas indiretas e outras condições patológicas".
Os peritos também destacaram que, a diferença de publicações prévias sobre o tema, eles encontraram "progressos importantes em saúde materna, refletidos pela diminuição na mortalidade materna em geral (30.6 %) de 1990 a 2010".
"O uso de códigos específicos da Classificação Internacional de Enfermidades revelou que o número de mortalidade associado a abortos induzidos diminuiu em 22,9% entre 2002 e 2008 (de 1.48 a 1.14 mortes por cada 100,000 nascidos vivos)".
Para os cientistas, é claro que só se podem esperar "efeitos marginais ou nulos" sobre as taxas de mortalidade materna ao legalizar o aborto.
Mais que considerar a legalização do aborto, assinalaram, "a saúde materna no México se beneficiaria grandemente ao incrementar o acesso a cuidados de emergência e obstétricos especializados".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24614

SENTENÇA DA CORTE SUPREMA DO ALABAMA CONTRIBUIRIA PARA ACABAR COM O ABORTO LEGALIZADO NOS EUA


Corte Suprema de Alabama. Foto: J. Stephen Conn via Flickr
A HAIA, 17 Jan. 13 / 03:08 pm (ACI).- A recente decisão da Corte Suprema do estado de Alabama (Estados Unidos), de reconhecer a criança no ventre como uma pessoa que merece amparo legal, poderia ter um impacto significativo para acabar com o aborto no país, asseguraram ativistas pró-vida.

Em um comunicado, o analista legal da organização Personhood USA, Gualberto Garcia Jones, assinalou que “a Corte Suprema de Alabama deu um duro golpe à fraude constitucional de Roe vs. Wade, ao reconhecer que a criança no ventre é uma pessoa”.

No dia 11 de janeiro, a corte de Alabama sentenciou que crianças no ventre estão protegidas pela lei de perigos químicos do estado.

O caso envolveu duas mulheres que puseram em risco seus bebês através do uso de drogas ilegais durante a gravidez. Uma das mulheres admitiu que fumou metanfetaminas três dias antes de que seu filho nascesse prematuramente.

O menino morreu 19 minutos depois do parto de “intoxicação aguda por metanfetaminas”.

Segundo a legislação de Alabama, é um crime pôr em perigo uma criança, ao expô-la a substâncias reguladas. O advogado da mulher argumentou que a lei de perigos químicos não se aplica à vida no ventre.

A corte discrepou com a colocação do advogado, indicando que “a única área importante na qual os não nascidos são privados de amparo legal é o aborto, e essa negação se deve unicamente os ditames de Roe vs Wade”, com referência ao caso depois do qual a Corte Suprema dos Estados Unidos legalizou o aborto, em 1973.

A corte do Alabama assinalou que 40 estados e o Washington D.C. “permitem recuperação de danos pela morte injusta de uma criança no ventre, quando as feridas pós-viabilidade a essa criança causam sua morte antes do nascimento”.

A sentença citou um caso no estado da Carolina do Sul, no qual uma corte chegou a uma sentença similar, determinando que “seria absurdo reconhecer o feto viável como uma pessoa para propósitos das leis de homicídio e estados de morte injusta, mas não para os propósitos de proscrever o mau trato infantil”.

A corte do Alabama também expressou seu acordo com a corte de apelação, que assinalou que “não só as cortes deste Estado interpretaram o termo ‘criança’ para incluir o feto viável mas também em outros contextos a definição do dicionário do termo ‘criança’ explicitamente inclui uma pessoa não-nascida ou até mesmo um feto”.

A Corte Suprema enfatizou que sustentar o amparo legal para a criança no ventre era consistente “com o amplo reconhecimento legal de que as crianças no ventre são pessoas com direitos que devem ser protegidas pela lei”.

A instância judicial também indicou que sua decisão é conforme à Declaração de Direitos da constituição do estado, que proclama que “todos os homens são igualmente livres e independentes; que são dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis; que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

O fiscal geral de Alabama, Luther Strange, aplaudiu a decisão da corte.

“A Corte ratificou nosso argumento que a política pública de nosso estado é proteger a vida, tanto nascida como no ventre”, disse em comunicado. “É uma tremenda vitória que a Corte Suprema do Alabama tenha afirmado o valor de toda vida incluindo a daqueles no ventre, cujas vidas são as mais vulneráveis de todos”.

Apesar de que a sentença de 11 de janeiro não se aplica diretamente nas regulações abortivas, os ativistas pro-vida foram animados pela decisão, assegurando que esta poderia contribuir ao crescimento do reconhecimento das crianças no ventre como pessoas humanas com direitos legais.

“Em lesões pessoais, criminais e testamentos assim como na lei de bens, a tendência foi reconhecer o bebê no ventre como um ser humano com amparos legais, não simplesmente como um ser humano ‘em potência’”, disse Mathew Staver, presidente do Liberty Counsel.

Para Staver, “os casos de abortos da Corte Suprema dos Estados Unidos são uma aberração à lei, e se mantém ilhados; mas essa ilha um dia desaparecerá”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24710

MÃE SEMPRE PROTEGEU SEU "SORRIDENTE" BEBÊ DOS PEDIDOS ABORTISTAS DOS MÉDICOS


12
fotos http://lucian.johnson.muchloved.com/fotos http://lucian.johnson.muchloved.com/
LONDRES, 17 Jan. 13 / 03:30 pm (ACI).- A jovem inglesa Katyia Rowe rechaçou em várias oportunidades o pedido de aborto por parte dos médicos para seu bebê, Lucian Haydes, que ia nascer com danos cerebrais que o impediriam de falar e caminhar que havia sido diagnosticado uma curta vida. Quando em um ultra-som 3D ela o viu sorrindo, disse: "eu sabia que não poderia terminar com sua vida".

"Se ele podia sorrir, brincar e sentir então apesar de seus danos cerebrais, ele merecia desfrutar do tempo de vida que tenha, não importa quão curta ela seja, só porque sua vida será curta e diferente, não significa que não mereça vivê-la", relatou a jovem mãe de 26 anos ao Daily Mail em 14 de janeiro.

O menino faleceu nove horas depois de ter nascido. Durante o tempo que viveu recebeu todo o amor e cuidados de sua mãe, seus tios e avós. A jovem recorda: "foi sem dúvida o momento mais feliz de minha vida. Lucian poderia morrer em qualquer momento em meu ventre mas nasceu para nos conhecer".

Quando Katyia e Shane Johnson, também de 26 anos de idade, receberam a notícia da gravidez estavam assustados mas emocionados. Inclusive planejaram suas bodas para quando Lucian crescesse e pudesse caminhar e assim os acompanhasse ao altar.

Os planos se desvaneceram depois de um exame médico realizado às 20 semanas de gravidez. Nessa oportunidade os doutores advertem ao casal que o bebê apresentava danos cerebrais e solicitaram que Katya se submetesse a um aborto às 24 semanas. Katyia rechaçou logo o pedido e pediu outros exames para conhecer em detalhe a gravidade do problema.

Peritos do hospital pediátrico Birmingham confirmaram que o pequeno nunca falaria nem poderia caminhar e precisaria cuidados especiais sempre. Katyia não se intimidou e seguiu adiante com a gravidez, fazendo-os ultra-sons nos quais podia ver o menino sorrir, fazer bolhas, chutar e mover seus braços.

"Enquanto esteja dentro de mim sua qualidade de vida será maravilhosa e não diferente da de outros meninos, é uma alegria para mim vê-lo".

"Investiguei sobre todos os problemas que teria que estar preparada para atendê-lo, nunca tive um momento de dúvida, só tive que olhar o ultrassom e ver como ele desfruta no ventre para saber que eu fazia o correto ao dar-lhe uma chance".

Katyia conta que "sem saber quanto tempo viveria (Lucian), Shane e eu estávamos decididos a desfrutá-lo mais que pudéssemos".

"Enquanto crescia podia ver seus pequenos pés e mãos. Ele ainda não nascia mas já era nosso filho e cada momento era um sinal que estávamos fazendo o correto. Falava com ele e colocava música porque queria que experimentasse tudo o que podia".

Sobre o desejo de ser mãe ela diz: "não me importava absolutamente, era irônico porque nunca me considerei uma pessoa maternal, mas agora não queria outra coisa mais que cuidar do meu filho e dar a melhor qualidade de vida possível. Era mais que feliz ao dedicar minha vida totalmente ao seu cuidado".

As últimas nove semanas da gravidez, Katyia se submeteu a dolorosos procedimentos para drenar o líquido amniótico que rodeava ao bebê. "Era uma agonia –recordou– e sabia que algumas pessoas me questionariam se valia a pena ter que passar por esses procedimentos por um menino com defciência e que não viveria muito".

Lucian nasceu com parto induzido quando a placenta rompeu no dia 23 de outubro de 2012, no hospital Royal Shrewsbury. Imediatamente após o seu nascimento foi levado à unidade de cuidados pediátricos especiais.

Uma enfermeira disse a Katyia que seu menino "tinha pouco tempo de vida", por isso a jovem mãe saiu de seu quarto para onde estava o pequeno para poder sustentá-lo em seus braços. "Ele tinha me dado a maior honra de ser sua mamãe durante os últimos nove meses, mas dependia dele se estava já preparado para ir-se", assinalou.

"Eu estava em shock mas já tínhamos decidido que depois do nascimento deixaríamos que Lucian indicasse o caminho, não queria dar a ele tratamento desnecessário se isto não o ajudava".

Consciente de que não poderia levar seu bebê para casa como qualquer outra mãe e sem saber com claridade "o que o futuro proporcionaria", a jovem recorda como foi esse primeiro momento quando viu o Lucian na unidade de cuidados especiais.

"Meu filho parecia perfeito, o amor e a alegria que senti no momento que punham o Lucian em meus braços valia a pena. Pensei que não queria ser mãe, mas Lucian me ensinou que é o trabalho mais maravilhoso no mundo e estarei sempre agradecida por isso".

Katyia conta ainda que não se arrepende de ter rechaçado o aborto que lhe pediram várias vezes os médicos, já que assim "eu decidi deixar que (Lucian) desfrute de sua vida dentro de mim e fora de mim. Como uma mãe faria algo por seu filho e eu fui mãe assim que fiquei grávida: meu trabalho tinha começado".

Para conhecer mais sobre a comovedora história de Lucian visite o site (em inglês): http://lucian.johnson.muchloved.com/  

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=24712
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...